quarta-feira, janeiro 26

Rescaldo do debate Louçâ/Portas


1. - O Jornal Público, publica hoje (25.01.05), um artigo de Francisco Louçã a defender-se das críticas que Eduardo Dâmaso e Ana Sá Lopes dirigiram à sua intervenção no debate com do Dr. Paulo Portas. (link)
2. - Trazemos à luz do dia um comentário da Francisca do Blog Guarda Factos que nos parece, extremamente, ajustado à situação criada pela polémica intervenção de Francisco Louçã no referido debate.
"Estou totalmente de acordo com os argumentos de Vicente Jorge Silva.
Acho incrível que se tenha uma atitude de defesa relativamente ao Portas (pois, coitado, ele é de direita, católico,eventualmente hipócrita, demagógico, contraditório e não olha a meios na actual caça ao voto ou na destruição pretérita de carreiras políticas) e se exija que o Louçã seja de ferro perante arrogantes provocações só por respeito a uma hipotética orientação sexual que ele, Louçã, não condena nem desconsidera.
É tão legítimo ser de direita como ser de esquerda.
É respeitável ser católico, ter outra religião ou nenhuma.
Mas "não se pode estar na vinha e no bacelo", ser arrogante, ter um discurso "à desprezo" e não esperar troco apostando no complexo de heterossexualidade do outro.
E, com todo o respeito pela opinião do Vital Moreira, penso que existe uma manifesta contradição quando alguém "cola" a sua perspectiva de sexo à da visão da Igreja católica e, depois, o pratica sem a menor probabilidade de procriar."
Francisca - Blog Guarda Factos.

5 Comments:

Blogger Francisca said...

Xavier,
Amanhã, se permitir comento, acrescentando.

11:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tanto alarido para chamar panasca ao Portas.
Toda a gente sabe que o menino Portas diz passar o Natal com a família na estância de esqui de "Aspen". Segundo parece a família a que PP se refere diz respeito aos parceiros das viajens de sonho.
É evidente que PP é um hipócrita. Não porque não assume. Mas porque anda a fingir de Bonzinho da família e da Igreja Católica. Mas o Louçã já pediu quase desculpa. Não por arrependimento mas para apaziguar a opinião pública.

1:23 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

AINDA A FILHA DE LOUÇÃ
O que mais me irrita no ataque idiota de Louçã a Paulo Portas não foram os pressupostos da afirmação, foi o facto de Louçã ter dado um argumento que a direita não tinha, foi dar à direita de idiotas como Bagão Félix uma autoridade moral que não merecem, foi ter prestado um mau serviço às causas que muitos que não são do seu partido partilham, e que o líder do Bloco não tem o direito de tratar dessa forma. Da próxima que Louçã pretender brilhar com parvoíces que escolha temas do exclusivo interesse do Bloco.
In Jumento

1:15 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

LOUÇÃ E FREITAS
«O que ocorreu no debate entre Louçã e Portas foi obviamente uma derrapagem do mais celebrado parlamentar português, e do único líder que tem mantido uma imagem sempre positiva nas sondagens. Não está em causa os valores de liberdade e o sentido democrático que dominam hoje os dirigentes do Bloco de Esquerda. Só por má-fé se pode compreender a vaga de indignação reaccionária que veio chamar a Louçã "reaccionário". Neste domínio, ninguém menos apropriado do que Bagão Félix para vir falar em "neofascismo". Desconheço qual é o passado antifascista de Bagão Félix e suspeito que esta ânsia de encontrar a palavra mais radical seja apenas uma tentativa para esconder o descalabro do Orçamento que apresentou e a forma atabalhoada com que concluiu a sua presença na governação: era difícil fazer pior, sobretudo quando se tinha uma imagem de rigor e competência.»
Eduardo Prado Coelho

1:19 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A história da filha do Louça:
«Assisti, sem pasmo, ao momento de verdade de Francisco Louçã na conversa com Paulo Portas. Para Louçã, Portas não podia condenar o aborto, porque nunca tinha "gerado" e nunca vira o sorriso de uma filha. "Gerar" e ver o sorriso de uma filha parece que transforma um homem e o legitima para condenar ou defender o aborto. Esta idiotia, que no fundo não passava de uma insinuação torpe, indignou toda a gente e a própria esquerda. Aqui Louçã, o apologista da liberdade pessoal, caiu em si e o "Bloco" veio pressurosamente em seu socorro. Para o "Bloco" a coisa devia ser vista em "contexto". Que espécie de "contexto"? Ora muito bem: se Paulo Portas se declarava "conservador", estava necessariamente obrigado a viver como um conservador. No caso, a casar e a produzir, no mínimo, uma filha com um sorriso tão admirável como o sorriso da filha de Louçã. Caso contrário, era um hipócrita e merecia a uma boa correcção em público. Como costumava dizer o Partido Comunista, merecia que o "desmascarassem"
Vasco Pulido Valente

1:21 da manhã  

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