terça-feira, março 8

Aquisições Urgentes, SA

Segundo o Semanário Expresso de 05 de Março, os Hospitais SA receberam instruções para assinarem, até 05 de Março, contratos no valor de 150 milhões de euros, efectuados com base em Ajustes Directos pela Unidade de Missão dos SA, para aquisição de Aplicações Informáticas destinadas a várias áreas de trabalho: Gestão Financeira (GES, System), Recursos Humanos (Capgemini), Urgência (MNI) e Farmácia Hospitala (CPC).
A justificação dada pelo coordenador da Unidade de Missão, Pedroso de Lima, para esta inusitada urgência prende-se com a garantia dada pelos fornecedores sobre a efectuação de descontos substanciais caso a compra dos sistemas informáticos fosse feita em grupo.
Relativamente à aplicação de gestão financeira, proposta pela Unidade de Missão, provocou a reacção do IGIF, uma vez que este Instituto está a concluir um Concurso Público para aquisição desta aplicação para os hospitais SPA e SA. Sobre esta matéria, Alberto Serrano do IGIF declarou ao Jornal de Negócios que considerava a iniciativa da Unidade de Missão sem sentido.
Pelos vistos as referidas compras são tão urgentes que até se esqueceram de incluir nos contratos enviados aos hospitais SA para assinatura, os encargos relativos à instalação e assistência técnica dos sistemas informáticos.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O fartar vilanagem ultrapassou com o governo de Santana todas as fasquias até agora estabelecidas.
Faço votos que a gestão de Correia de Campos, pelo menos neste ponto, demonstre ser bastante mais honesta.

3:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O problema mais grave deste processo é que se vão criar sistemas informáticos diferentes entre oo hospitais SPA e SA.
Dentro do próprio grupo SA há hospitais que já avançaram com a aquisição de novos sistemas.
E como interpretar a descoordenação entre o IGIF e a Unidade de Missão dos SA na aquisição dos sistemas informáticos?
Guerra de interesses, pura e simples.
E o contribuinte sempre a pagar.

4:02 da tarde  
Blogger xavier said...

Veja-se o topete da Unidade de Missão dos Hospitais SA ao ignorar o concurso lançado pelo Instituto de Gestão Informática e Financeira da Saúde (IGIFS), com o argumento de que os procedimentos do IGIFS eram demasiado morosos. Com franqueza, será que é criticável o facto de a comissão de avaliação não se reunir há dois meses? Será que é preciso explicar à Unidade de Missão que o Estado obtém enormes ganhos de eficiência através da centralização das compras? Ou que os processos na máquina pública não foram feitos para ser céleres? Tenham juízo e descansem enquanto é tempo.

Luís Nazaré - Jornal de Negócios.

4:09 da tarde  

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