quarta-feira, maio 11

Call Center da Saúde

Segundo o Jornal de Negócios (10.05.05), a EPS – Gestão de Sistemas de Saúde do grupo Caixa Geral de Depósitos que detém a Multicare, unidade de seguros de saúde da Fidelidade Mundial, ganhou o concurso público para a concepção, montagem e exploração do Call Center do Serviço Nacional de Saúde.
O Call Center irá integrar numa única plataforma os actuais serviços de atendimento telefónico do SNS, como o serviço de orientação pediátrica, o Saúde 24 e a Linha de Saúde Pública.
Estão previstos três tipos de serviços: a) - triagem, aconselhamento e encaminhamento dos utentes; b) - assistência em saúde pública; c) - serviço de acesso rápido com informação geral sobre a prestação de cuidados.
Entretanto, o Ministro da saúde decidiu transferir a gestão deste projecto do IGIF para a Direcção Geral de Saúde (DGS).
Ainda, recentemente, o presidente do Instituto de Gestão Informática e Financeira do Ministério da Saúde (IGIF), Rui Taborda Farinha, ao contrário do que aconteceu com os concursos dos hospitais de Loures e Cascais, não foi nomeado para a comissão que vai avaliar as propostas do concurso público internacional do novo hospital de Vila Franca de Xira.
Donde se pode concluir que as coisas, na opinião do ministro, podem não andar bem lá para as bandas do IGIF.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A DGS tem mais um subdirector a quem é preciso distribuir trabalho.
Efectivamente o ex secretário de estado do Bagão Félix, ex presidente do Igif, medalha de mérito do ministério da saúde, é uma mais valia conseguida por CC para a DGS.

9:02 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

ERS já devia ter feito mais, diz ministro da Saúde

O ministro da Saúde criticou na terça-feira à noite o comportamento da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), ao afirmar que esta já devia ter aberto à competição sectores como os meios de diagnóstico complementar ou o transporte de doentes.



Correia de Campos, que falava numa conferência em Matosinhos, considerou que não faz sentido aqueles dois sectores continuarem a ter os seus preços definidos administrativamente, quando as realidades regionais onde são praticadas são tão diferentes.
Para o ministro, a solução passaria pela entrega destes serviços através de concursos regulares, e Correia de Campos de imediato afirmou que isto era «algo que a Entidade Reguladora da Saúde já devia ter feito».

O responsável por este organismo sedeado no Porto, Rui Nunes, não ouviu esta afirmação, porque não esteve presente na conferência, apesar dela reunir mais de 200 profissionais e empresários do sector.

O ministro disse ainda que «é preciso uma Entidade Reguladora da Saúde forte» e revelou que o Governo está a «tentar ver se revê a portaria e o regulamento» de financiamento da entidade, cujo modelo actual tem sido alvo de fortes críticas por parte dos hospitais privados.

Correia de Campos, que falava a convite da Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Industrial, sublinhou que muito do que está a planear para o sector da Saúde depende do que a comissão do Banco de Portugal disser na próxima semana sobre as contas públicas portuguesas.

Diário Digital / Lusa

11-05-2005 8:19:45

Será que vai haver mexidas na ERS?
Bem que era necessário. Pouco se sabe da sua actividade versus utilidade.

9:57 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Entidade da Saúde instaurou 80 processos a hospitais

susana leitão

O presidente da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) confirmou ontem que foram instaurados 80 processos a diversas unidades hospitalares devido a reclamações directas dos utentes. Rui Nunes, que falava perante os deputados da Comissão Parlamentar dos Assuntos Sociais, explicou ainda que "alguns processos tiveram um desfecho positivo".
O presidente da ERS justificou ontem a sua presença na Assembleia da República como uma "prestação de contas", aproveitando para dizer que 95% do sistema de saúde já foi avaliado no que respeita à sua qualidade. Por exemplo, a nível dos centros de saúde foram "analisados e avaliados nove e pretendemos, até ao final do ano, avaliar todos os centros de saúde de categoria A". O relatório de actividades da Entidade Reguladora relativamente ao Serviço Nacional de Saúde já foi entregue à tutela, escusando-se adiantar mais qualquer pormenor sobre o documento . No entanto, considera que a avaliação feita revela que o serviço público "é um serviço do qual os portugueses se podem orgulhar", mas admitiu existirem "algumas disfunções", nomeadamente ao nível das listas de espera e cuidados primários.
Rui Nunes aproveitou a presença dos deputados para alertar que 9,2% do Produto Interno Bruto, ou seja, aproximadamente 10,8 mil milhões de euros, vão directamente para a saúde. No entanto, 20 a 30% desta fatia são desperdiçados. O responsável lamentou que a verba "aprovada verbalmente" pelo anterior Governo, para o funcionamento daquela entidade, ainda não tenha sido disponibilizada. Ou seja, dos cinco milhões de euros de financiamento que a ERS pediu apenas lhe foram concedidos três milhões. Em 2005, a ERS só deveria funcionar com pouco mais que um milhão de euros, que sairiam directamente dos cofres do Ministério das Finanças. Em défice está também o número de funcionários da ERS. "Pedimos 69 funcionários , estão previstos apenas 54, mas até hoje temos 22, a maioria ocupados com funções administrativas".
Rui Nunes confessou ter ficado espantado com o facto do ministro da Saúde ter encomendado a uma unidade de missão, e não à ERS, um estudo sobre os Hospitais SA.

DN de 11 de Maio de 2005

Hoje a ERS está na ordem do dia.
Meras coincidências?

10:12 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A propósito dos comentários que tem surgido relativamente ao papel da ERS e do estudo ao desempenho dos hospitais SA, será que alguém me poderia elucidar ao estatuto actual daqueles hospitais, uma vez que não sendo SA, serão.... e reger-se-ão por um qualquer regime jurídico ainda inexistente.
Até lá, vamos sabendo pela comunicação social, novidades mais ou menos contraditórias sobre aquilo que deveria ser já o seu enquadramento jurídico.
Há datas previstas para a sua regulamentação? Quais?

2:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A propopóstio do último post, consta por ai (boatos) que vai haver varridela geral nos hospitais, logo a seguir à publicação do estatuto das novas EPE. Parece que nem os que já foram reconduzidos se vão salvar.
Será verdade?

2:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Se algum dia alguém tivesse a coragem de saber o que foi feito dos milhões para informatizar o SS.
Se investigassem a causa do atrazo das nossas instituições em termos de sistemas de informação em
comparação com bancos, companhias de seguro, agências de viagens ...
Se tivessem a coragem de explicar que com SINUS o SONHO não iremos a lado nenhum, se entendessem que os nossos profissionais de saúde foram postos à margem do processo logo desde o início com os resultados que se conhecem, então poderíamos talvez corrigir uma situação perfeitamente caótica que nenhum gestor sem dados fiáveis vai resolver.
A menos que acreditem nos urubus e nos milagreiros, vulgo Antão e companhia.

7:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caro Avelino, há tempos que ando para saber o que foi revogado.
1º- Uma resolução de conselho de ministros não revoga um decreto lei, estou a falar no 60/2003 de 1 de Abril, o tal dos cuidados primários.
Segundo a dita Resolução nº 86/2005, repristina o 157/99 de 10 de Maio, uma resolução repristina um decreto lei, sem revogar outro que tem o mesmo objecto! Ela apenas cria mais uma comissão que vai estudar o que se passa nos cuidados de saúde primários!Portanto se existir estado de direito, coisa de que eu duvido há muito tempo, o 60/2003, ainda está em vigor, coisa que compreendo, porque afinal o PR, só o promulgou depois da criação ERS, verdade ou mentira? Será que o PR só gosta de alguns portugueses? Ou está em estado de avançada amnésia ou apatia, ou sofre de doença obsessiva compulsiva?
Meus senhores, Vossas Excelências devem reciclar a vossa forma de pensar, ou então temos todos ou só alguns de emigrar, para estados de direito.
Concluindo:
As resoluções vão criar uns quantos projectos pilotos em várias áreas, espalhados por esse país fora, ou melhor sítio, com eu gosto de chamar.
Quando forem chamados à pedra, pelo ministro das finanças não vai haver dinheiro para nada, apenas para gestão corrente, vão cortar na conta 4, como é costume e o orçamento suplementar que aguente.
Gostava de ver renegociado o acordo com a ANF, LFP, passou a pagar juros da dívida de 90 para 30 dias depois de grande algazarra, afinal, a ANF detém 30% da mello saúde.
Quanto ao malfadado IGIF é uma dança de cadeiras.
O SINUS/SONHO, não funcionou porque os hospitais e os CS não se entenderam e havia a cobiça de alguns, que fizeram aumentar os tempos de espera nas consultas hospitalares, de forma a inviabibizar o sistema.
Não há volta dar.É baralhar e dar de novo é fartar vilanagem.

8:54 da tarde  

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