Correia de Campos no seu melhor
Revelações do ministro da saúde, António Correia de Campos, num jantar promovido pela Associação Portuguesa de Gestão e Engenharia Indústrial (APGEL):
- O passivo dos 31 Hospitais SA atingiu 500 milhões de euros no final de 2004, representando um agravamento de 66,6%, relativamente a 2003.
- A principal falha da experiência SA foi a "intransparência financeira". Se a despesa com Pessoal 2003/04 apenas cresceu 1%, a rubrica fornecedores e serviços registou um aumento de 16%.
Este aumento significativo do passivo dos hospitais SA, explica, em parte, a redução de quase 35% de défice global da rede SA em 2004.
- A experiência SA registou outras falhas importantes: ausência de negociação de facto, falta de ligação com os cuidados primários e dualidade de critérios.
- Os resultados da comissão presidida por Victor Contâncio poderão alterar profundamente a agenda da Saúde. Por exemplo, adianta SaudeSA, redução do programa das parcerias público privado para a construção de novos hospitais (PPP).
- Em relação à construção dos novos hospitais, Correia de Campos garantiu que não abrirá nenhum hospital sem o apurado prévio do número de camas a encerrar.
- A principal falha da experiência SA foi a "intransparência financeira". Se a despesa com Pessoal 2003/04 apenas cresceu 1%, a rubrica fornecedores e serviços registou um aumento de 16%.
Este aumento significativo do passivo dos hospitais SA, explica, em parte, a redução de quase 35% de défice global da rede SA em 2004.
- A experiência SA registou outras falhas importantes: ausência de negociação de facto, falta de ligação com os cuidados primários e dualidade de critérios.
- Os resultados da comissão presidida por Victor Contâncio poderão alterar profundamente a agenda da Saúde. Por exemplo, adianta SaudeSA, redução do programa das parcerias público privado para a construção de novos hospitais (PPP).
- Em relação à construção dos novos hospitais, Correia de Campos garantiu que não abrirá nenhum hospital sem o apurado prévio do número de camas a encerrar.
Em relação a estas declarações, SaudeSA acrescenta o que o ministro, eventualmente, terá em mente, mas que não achou oportuno dizer :
Após a transformação dos 31 hospitais SA em Entidades Públicas Empresariais (EPE), Correia de Campos nomeará para todos os Conselhos de Administração, pelo menos um administrador hospitalar com a missão especial de assegurar a ligação entre a administração e os diversos grupos profissionais destes hospitais.
5 Comments:
Querem ver que o Natal este ano chegou mais cedo !
SaudeSA tem acesso a informação privilegiada.
Os secretariados sempre foram elos fracos da segurança estatuída.
Segundo parece, relativamente aos Administradores Hospitalares, vão ter de concorrer em pé de igualdade com outros técnicos saídos das universidades.
Quer dizer, Correia de Campos transforma os Hospitais SA em EPE com o argumento de que estes hospitais são para ficar no sector público.
Dispõe de gestores públicos, os administradores hospitalares, e então vai buscar gestores (?) privados para os hospitais.
Alguém percebe peva disto?
O último parágrafo deste "post" foi acrescentado pela SaudeSA, como se diz no texto, correspondendo a uma ideia que parece circular ao redor do Francisco Ramos.
Quanto ao que se passou na reunião com a secretária de estado adjunta corresponde ao que se diz no "post".
Vamos esperar para ver.
A esperança é a última a morrer.
Se ficarmos fora da carroça mais uma vez, vai haver forte bordoada.
Como se tratasse da última luta.
O último parágrafo deste "post" deve ser entendido, muito modestamente, como um conselho do SaudeSA à equipa de governação do Ministério da Saúde.
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