CRRC-Rovisco Pais - Concurso Anulado
O Ministério da Saúde decidiu anular o concurso público internacional para a construção do novo edifício do Centro de Reabilitação da Região Centro- Rovisco Pais, um investimento estimado de 7,2 milhões de euros.
A secretária de estado adjunta e da saúde, Carmen Pignatelli justifica a decisão de anular o concurso aprovado pelo ex-secretário de estado Patinha Antão, no dia 03 de Fevereiro, por os critérios de adjudicação previstos no caderno de encargos do concurso implicarem um elevado grau de subjectividade na avaliação das propostas, aumentando assim a probabilidade de reclamações e impugnações com o consequente atraso na adjudicação e o prazo extremamente longo de execução das empreitadas, 500 dias, factos que poderiam por em risco o efectivo financiamento do investimento no âmbito do 3.º Quadro Comunitário de Apoio ( QCA III) e inviabilizar o projecto.
Por outro lado, a natureza das empreitadas objecto do concurso aconselha a prossecução de processos concursais autónomos. Enquanto que a construção do edifício assume carácter de urgência os arranjos exteriores assumem menor urgência.
A secretária de estado adjunta e da saúde, Carmen Pignatelli justifica a decisão de anular o concurso aprovado pelo ex-secretário de estado Patinha Antão, no dia 03 de Fevereiro, por os critérios de adjudicação previstos no caderno de encargos do concurso implicarem um elevado grau de subjectividade na avaliação das propostas, aumentando assim a probabilidade de reclamações e impugnações com o consequente atraso na adjudicação e o prazo extremamente longo de execução das empreitadas, 500 dias, factos que poderiam por em risco o efectivo financiamento do investimento no âmbito do 3.º Quadro Comunitário de Apoio ( QCA III) e inviabilizar o projecto.
Por outro lado, a natureza das empreitadas objecto do concurso aconselha a prossecução de processos concursais autónomos. Enquanto que a construção do edifício assume carácter de urgência os arranjos exteriores assumem menor urgência.
Vamos a ver se a senhora secretária adjunta consegue ter concluído o edifício do Centro dentro dos próximos 365 dias, prazo que lhe resta para cumprimento deste projecto comunitário e se o senhor presidente da Câmara Municipal de Cantanhede não aparece no Jornal Nacional da TVI a dizer cobras e lagartos desta decisão do ministério da saúde.
5 Comments:
~Caro Xavier, penso que o Senhor com grande sacrifício da sua parte mantem um blog, que por sinal tem bons colaboradores. É natural que as opiniões não sejam sempre coincidentes, se não perdia o interesse.
Volto a comentar um assunto que volta estar na ordem do dia: o diferendo com as Misericórdias.
Sabe, eu não sei quanto custa uma cama num hospital distrital, penso que andará à volta de 200 € dia, mas se não estão ocupadas custarão o mesmo. A questão do preço fixado inicialmente com as Misericórdias é que eventualmente estará inflacionado, afirmo-o sem saber qual é.
No entanto na zona onde estou há um protocolo que funcionava e que era, necessário nas altas precoces, havendo à partida um tempo limite de internamento, para prevenir situações de asilo, tornando impossível, o funcionamento a prazo do objectivo para o qual foram criadas. Mais uma vez penso, que será preferível, em termos de custos que manter por exemplo um AVC, uma # de colo de fémur, num hospital, muito menos central.
É lógico que sem saber o valor não nos é possível comentar, e como sabe as enfermarias de medicina interna estão sempre cheias, mantendo os doentes em SO de banco, por vezes durante dias em macas.
Espero que CC não esteja à espera de criar os serviços de apoio ao domicílio, para colmatar essa deficiência, porque envolve custos elevados também e demora muito tempo a implementar, e nem todas as famílias, digo melhor, as famílias, cada vez mais se afastam da responsabilidade de cuidar dos seus, até porque a vida mudou, mesmo na província. Espera-se senso, para a resolução deste problema, até porque será uma guerra que CC não quererá comprar.
Mais uma decisão acertada da equipa do Correia de Campos.
A ARS do Centro conduziu mal este processo que teve início em 2001.
O inefável Pastinha Antão deu-lhe o seu toque especial: um caderno de encargos que é uma perfeita patetice, talvez elaborado por algum dos seus assessores, recém admitido, filho de um amigo chegado.
O despacho da Carmen Pignatelli foi rigorosamente elaborado com os fundamentos certos muito bem explicitados. Mesmo atendento que a Saúde XXI é a área que domina de há muito, trata-se de um excelente trabalho.
Não a poderão acusar de qualquer processos de intenções contra o Patinha Antão, o secretário de estado adjunto de Luís Filipe Pereira que provocou a saída da Dr.ª Carmen do projecto Saúde XXI.
O Luís Filipe Pereira deixou o ministério armadilhsdo da cave ao telhado.
Contratos com as misericórdias, construção dos novos hospitais, contas dos SA com lucros no exercício de 2005 (como se a saúde pudesse dar lucros nestas circunstâncias).
Chuva de computadores adquiridos à pressa através de ajuste directo.
Além do povoamento de assessores com look hight tech, como alguém aqui escreveu, por tudo o que é ministério, hospitais e institutos.
Funcionários não. Funcionários públicos para o despedimento.
Viva o Contrato individual de trabalho.
1 - o défice do SNS deverá ser de cerca de 800 milhões de contos (+- 70 % do orçamento previsto para este ano).
2 - o SNS baixou a comparticipação dos medicamentos de 63 para 53%.
2a) no ano de 2004 os portugueses devolveram às farmácias cerca de 700 toneladas de medicamentos (se cada embalagem pesar 250 gramas e custar 5000$00, o que foi devolvido corresponde ao que o SNS comparticipou da Janeiro a Setembro)
3 - toda a gente, nomeadamente subsistemas e seguradoras devem ao SNS.
3a)que dimensão juridica é necessária para colocar todos os casos na justiça? Mas, na maioria (utentes a vulso) a despesa jurídica é maior que a dívida...
4 - os quadros estão carenciados e no caso dos médicos dos cuidados 1ºs a entrar em pré reforma.
4a) - se há queixas demoras de atendimento nos serviços haverá meios para os fazer no domicílio? (humanos e económicos - os serviços têm uma miserávelmente velha e pequena frota automóvel e o taxi custa o que custa)
5 - não há serviços sociais em condições e, consequentemente, tudo acaba por pertencer à saúde.
5a) quem coordena as duas instituições de forma a acabar com a fronteira e o empurra?
6 - as misericórdias eram-no e passaram a um convencionado priveligiado e fora das regras.
7 - as mesmas, como não veem as tabelas actualizadas obrigam os utentes do SNS a pagar por fora (pese embora as reclamações dos utentes e a falta de resposta eficaz de vários governos)
8 - os convencionados crescem como cogomelos e sacam o máximo que podem ao SNS. E se não estão convencionados ou até licenciados para funcionar, não faz mal, funcionam impunemente , aceitam-se credenciais do SNS, que um colega a cobra.
ETC, etc - a pergunta é: O que fazer e como fazer?
Esta dos 500 dias de prazo de execução da empreitada, previstos no caderno de encargos tinha alguma fisgada pela certa.
Talvez algum familiar candidato a empreiteiro. Sempre lhe dava tempo para ir até à Holanda comprar a maquinaria em segunda mão.
Imagino sempre o Patinha Antão a contracenar com o Ricardo do Gato Fedorento. Eles é que não sabem do potencial deste senhor. Se desconfiam lá vamos ver o PA na Sic radical. Êxito mundial.
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