quinta-feira, junho 2

Apertar do Cinto da Saúde

O ministro da Saúde, António Correia de Campos, convocou de urgência os parceiros sociais da área da Saúde para, em audiências separadas, lhes comunicar o conjunto de medidas programadas pelo seu ministério para a contenção do défice orçamental da saúde.
As medidas programadas por Correia de Campos visam a obtenção dos seguintes objectivos:
I - Diminuição dos preços dos medicamentos;
II- Redução dos encargos do SNS;
III- Ganhos de produtividade/eficiência.


I. - Quanto à diminuição dos preços dos medicamentos estão previstas as seguintes medidas:
a) – redução de preços na origem de 3 por cento;
b) – redução das margens de comercialização: 1 por cento em relação aos armazenistas (a margem actual é de 8 por cento); 2 por cento em relação às farmácias (a margem actual é de 20 por cento).
II. - Quanto à redução dos encargos do SNS estão previstas as seguintes medidas:
a) – redução da comparticipação de 100 por cento para 95 por cento;
b) – inversão dos aumentos de 20 por cento, registado na despesa hospitalar com medicamentos, mediante a introdução de medidas de restricção à inovação terapêutica (50 por cento do ritmo actual de crescimento); cativação de 5 por cento da despesa hospitalar orçamentada; diminuição do preço dos actos convencionados; redução da comparticipação dos actos repetitivos, inversamente proporcional ao montante da facturação.
III. – Quanto à produtividade estão programadas as seguintes medidas:
a) – alteração do regime de remuneração do pessoal médico de molde a valorizar a produtividade e não apenas a presença;
b) – extinção das Subregiões de Saúde; reestruturação das ARS; alargamento das unidades locais de saúde e unidades de saúde familiar;
c) – revisão dos acordos de convenção de prestação de serviços com o sector privado e entidades do sector social;
d) – rentabilização do património imobiliário da saúde;
e) – responsabilização das direcções hospitalares em função de objectivos estabelecidos no mandato atribuído, com consequências no caso de incumprimento.

20 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Citando o saudoso Prof. Augusto Mantas à entrada de uma das salas de aula da ENSP aquando da introdução das taxas moderadoras, continua-se a «Tirar sangue de um bacalhau seco»

12:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A política do XVII governo constitucional é a continuação da política da tanga do José Manuel Durão Barroso.
Como acontece nos filmes, as continuações são sempre piores que as estreias (com a excepção do n.º2 da guerra das estrelas).
Mas como aqui não há estrelas mas apenas cinzentões, temos de gramar com esta desgraça.

1:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vai acabar mal e depressa. E os boys e girls do HGSA continuam a gozar dos rendimentos.

1:09 da tarde  
Blogger xavier said...

Em relação aos medicamentos, seguir-se-ão outras medidas por certo:
a) - Ao nível dos preços dos medicamentos é preciso ver como é que se estabelem os preços dos medicamentos de distribuição exclusiva hospitalar;
b) - Quanto aos outros teremos:
PVP= PVA+ 18%+ 7%.
c) - Extinção da majoração de 10% para os medicamentos genéricos;
d)- preço de referência estabelecido em relação ao genérico de preço mais baixo.
e) - liberalização do preço dos genéricos.
f) - importação de medicamentos.
g) - Nos hospitais é imprescindível estabelecer protocolos de consumos negociados entre a comissão de farmácia e terapêutica e director clínico, por um lado, e os médicos prescritores hospitalares.
h) - Tal como acontece no Reino Unido deveria ser permitido aos enfermeiros prescrever medicamentos em determinadas situações.
i) - As farmácias hospitalares deverão ter autonomia relativamente à dispensa de medicamentos respeitando apenas as DCI prescritas.

2:15 da tarde  
Blogger xavier said...

Governo quer farmácias em hospitais para reduzir défice
O Governo quer instalar farmácias em alguns hospitais e centros de saúde do país. A ideia é que o projecto se concretize em todos os centros urbanos de glande e média dimensão. A medida enquadra-se no plano de reduzir o défice no Serviço Nacional de Saúde.

Instalar farmácias nos hospitais e centros de saúde (mais correcto: por a funcionar as farmácias hospitalares 24 horas dia, para efectuar a dispensa de medicamentos aos doentes das urgências e consultas externas) é mais um passo que o Executivo pretende dar para poupar alguns milhões de euros, sobretudo nas contribuições do Estado para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Em contacto com a TSF, o assessor de imprensa do ministério da saúde desmentiu que este projecto faça parte do programa do Governo mas a TSF sabe que a instalação das farmácias está mesmo a ser ponderada pelo Executivo.

A ideia do Governo é aproveitar os stocks de medicamentos que são adquiridos pelos hospitais via concurso público em grandes quantidades, logo a preços mais reduzidos, e depois disponibilizá-los aos utentes. Os mediamentos poderão ser, assim, ser vendidos ao preço da compra do hospital ou centro de saúde.

O projecto não é totalmente novo. Uma experiência piloto foi realizada em Beja, sob a orientação da então ministra da Saúde Maria de Belém, mas não teve continuidade. A ideia é, desde há muito, também defendida pelo PCP.

A braços com um défice elevado, o actual Governo espera, com a aplicação desta medida, conseguir poupar sendo que as farmácias só devem ser criadas nos hospitais e centros de saúde instalados em zonas urbanas de grande e média densidade populacional. O Governo estima que poderá poupar em particular nos medicamentos comparticipados a 70 por cento e nos mais caros.

Apesar de não constar do Programa do Governo nem nas propostas do PS que levaram o partido a ganhar as eleições, a instalação de farmácias em hospitais e centros de saúde vai avançar em breve.

2:42 da tarde  
Blogger xavier said...

SIM acusa Governo de decidir sozinho
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) decidiu não comparecer a uma reunião, esta quinta-feira, no Ministério da Saúde, por considerar que as medidas decididas pelo Governo para o sector foram tomadas sem ter sido ouvida aquela estrutura sindical.
O encontro foi pedido por Correia de Campos para apresentar as iniciativas que o Governo quer adoptar de modo a garantir a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde. As medidas estiveram em análise, esta manhã, em Conselho de Ministros.

Entre as medidas apresentadas está a diminuição das comparticipações de medicamentos e a alteração do regime remuneratório dos médicos.

O Sindicato Independente dos Médicos foi chamado para um encontro ao início da tarde, mas António Bento alega que tendo em conta que iriam apenas ser informados das decisões do Governo decidiram não participar.

«Acho que não se justifica uma deslocação ao Ministério da Saúde para ouvirmos da boca dos secretários de Estado que iriam estar presentes na reunião aquilo que foi decidido sem a nossa audição», disse.

António Bento alerta ainda que há questões que o Executivo não pode decidir sem que seja aberto um processo negocial com os sindicatos.

«É preciso não esquecer que medidas destas carecem de negociação com os parceiros sindicais, que neste caso são os sindicatos e nós não fomos tidos nem achados, portanto tudo o que foi feito carece desse fundamento legal», defendeu.

De qualquer forma o SIM já esperava que o sector da saúde fosse atingido pelas medidas do Governo.

«Já sabíamos que mais tarde ou mais cedo como os sucessivos governos vinham desgovernando o país que algo de mal iria acontecer aos portugueses e também aos médicos. Agora toca a todos», afirmou António Bento, acusando os governantes de colocar Portugal «num buraco» e depois pedirem a «factura aos portugueses».

2:45 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O que é que o HGSA tem a ver com esta história? Não basta já de dizer mal de tudo e todos.
Felizmente CC vai dar continuidade às unidades locais de saúde. O único exemplo que se conhece é o de Matosinhos e até ver tem sido bem sucedida.

Pá frente é que é o caminho.

3:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pois ...tem sido tanto o sucesso da ULS de Matosinhos que ocupa o 27ºlugar no ranking dos hospitais sa.

3:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não é aceitável que se peçam esforços à maioria dos portugueses para compensar o deficit (recordo que os vencimentos, acima dos 1000 €,dos funcionários públicos não foram actualizados durante mais de dois anos)e alguns poucos (em que se incluem os gestores sa de que os do HGSA são excelente exemplo)continuem a usufruir de regalias faustosas (salários,automóveis,cartões de crédito,etc)à custa do erário público, sem que se conheçam os critérios pelos quais lhes foram atribuídas as funções e as regalias e,pior ainda,ao fim de mais de dois anos o resultado da sua actividade é, conforme tem sido notíciado,claramente deficitária.
Enquanto persistir a situação de injustiça que foi relatada continuaremos a persistir na respectiva denuncia.

4:00 da tarde  
Blogger xavier said...

Quanto às despesas hospitalares é necessário ir ao fundo da questão.
É necessário alterar a forma de gerir os hospitais.
a) - Urgências hospitalares -
Reduzir a acessibilidade aos casos urgentes: melhor triagem, melhor articulação com os cuidados primários.
Constituição de equipas: redução das horas de presença por troca por horas de trabalho efectivo.
Pagamento das horas como trabalho normal.
b) - Organização de hospitais de dia.
c) - Organização de centros de responsabilidade integrados, liderados por AH, com o estabelecimento de objectivos e respectivos budgets.
d) - Fazer repercutir internamente com as direcções dos centros de responsabilidade as metas e objectivos contratualizados com a Unidade de Missão.

5:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O DN de hoje afirma "limpeza em 9 administrações de hospitais".
Será tudo verdade?

5:24 da tarde  
Blogger xavier said...

É verdade sim senhor.
Estava a tentar saber mais pormenores sobre esta notícia.
O CC vai continuar as limpezas.
Enquanto não terminar a limpeza geral mantém-se a esperança.

Governo 'limpa' administração de 12 hospitais

O administrador Manuel Delgado assume Hospital Pulido Valente

O Ministério da Saúde decidiu "limpar" nove administrações dos 31 hospitais SA (que serão convertidos em Entidades Públicas Empresariais) e foi buscar vários nomes que ocupavam cargos durante o anterior governo socialista, incluindo ex-secretários de Estado. A estas somam-se mais três nomeações nos hospitais do sector público administrativo. A maioria dos novos administradores está ligada à saúde, o que contrasta com a política do anterior Governo de escolher gestores de fora do sector. Mas as mudanças vão continuar nos SA até 17 de Junho.

Manuel Delgado - presidente da Associação de Administradores Hospitalares e ex-gestor do Hospital do Desterro, substituído pela anterior tutela - vai assumir a presidência do Pulido Valente. O nome é votado em assembleia geral no dia 8. Também em Lisboa, Miguel Boquinhas - ex-secretário de Estado de Manuela Arcanjo e candidato às últimas eleições para bastonário dos Médicos - assume o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. A unidade vai unir, a partir de Janeiro, os hospitais Egas Moniz, Santa Cruz e São Francisco Xavier, com o objectivo de rentabilizar serviços e cortar custos.

José Alberto Cardoso Marques, ex-presidente da Administração Regional de Saúde do Norte no Governo de António Guterres, é o novo presidente do Padre Américo, em Vale de Sousa (Penafiel). São Gonçalo (Amarante) e a Unidade Local de Matosinhos têm também novos gestores. IPO do Porto, de Coimbra, Barreiro e Santa Maria da Feira são as unidades que mantiveram o mesmo presidente.

Mas as mudanças não se ficam pelos SA. No sector público administrativo, o hospital do Amato Lusitano (Cova da Beira), terá também um novo conselho, presidido por José Manuel Sanches Pires, ex-coordenador da sub-região de saúde de Castelo Branco. As mudanças fizeram-se sentir também em São Marcos (Braga) e em Santa Maria (Lisboa), onde Alberto Moreno deu lugar a Adalberto Campos Fernandes, ex-director da Médis.

Segundo o Ministério da Saúde, a escolha que quem sai e fica nas administrações é feita com base nos "resultados apresentados". Contudo, até ao momento, ainda não foram divulgadas as contas dos hospitais SA e mais de uma dezena nem sequer as aprovou em assembleia geral.

5:46 da tarde  
Blogger J.G. said...

Xavier - relativamente ao seu último comentário, uma chamada de atenção à tentação de "sacudir" actividades dos hospitais para os centros de saúde, nomeadamente ditas urgências. Como é sabido o nº de utentes sem médico de família é elevado, e os MF têm genericamente listas para além do recomendável. Pior ainda, e socorrendo-nos do Plano Nacional, é a visão futura. Hoje nos hospitais há 72 médicos/100.000 Habitantes, e em 2010 haverá mais ou menos 69 (menos 3). Nos CS hoje há 53 médicos/100.000 habitantes e em 2010 haverá mais ou menos 26 (<50%)

5:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Se a ULS de Matosinhos está em 26º lugar, não é por culpa do modelo de organização dos cuidados.
O modelo foi avaliado em comparação com a Feira, e o Amadora-Sintra em 2000 e foi considerado o melhor na maioria dos parâmetros.
As perguntas a colocar deveriam ser:
- Deveria a ULS ter sido metida nesta trapalhada das S.A.?
- Quem gere a ULS de Matosinhos sabe o que faz?

11:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É com satisfação que se fica a saber que os médicos irão pagar a crise. Proponho que o primeiro passo seja mesmo o de passarem recibo em todas as consultas privadas que fizerem, e liquidarem o respectivo IRS no final do ano, sem qualquer evasão fiscal. Seria uma boa forma de contribuirem.

1:23 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Seria bom saber, agora que a Direcção da APAH está toda no cativeiro:
1º Quais os projectos da APAH para os próximos quatro anos;
2º Que modelo de Gestão Hospitalar vai defender a APAH, ou será que este modelo é defensável?
3º Que medidas preconizam os AH, em geral, para reduzir as despesas públicas na área da Saúde,e, em particular, nos Hospitais;
4º Que propostas concretas irão a ser feitas quanto ao modelo e ao futuro da carreira de AH;
5º Porque Carta de Conduta Ética (ainda que apenas indicativa) devem os AH que integram os CAs orientar a sua conduta face aos colegas e à carreira?;
6º Que compromissos assume a Direcção da APAH «cativa» perante os sócios no relacionamento que irá doravante passar a ter com o poder;
etc.etc.
Seria interessante ver debatidas neste blogue (haveria discussão seguramente) algumas inciativas que a APAH se propõe fazer, nomeadamente qunto ao modelo de gestão hospitalar e quanto ao futuro da carreira.

11:52 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Em face da qualidade e da importância do comentário anterior,prometo-me ser este o meu ultimo comentário que versa questões «fulanizadas».No entanto,dada importancia da situação,passo a comenta-la:
«UMA GESTÃO PROFISSIONALIZADA»
Tal como se tinha previsto,no próprio dia de tomada de posse do novo CA do H.S.João foram mandados retirar os estaleiros da obra do Metro do Porto que, segundo o Director da FMUP estavam num terreno privado (do HH e da FMUP)de forma abusiva e que vandalizou património.
Recordemos que a ex-ex-Directora do H.S.João, Isabel Ramos, foi demitida por LFP por discordar com os processos relativos ao Metro e à Bragaparques, tendo sido substituida por um aposentado do BCP,agora demitido por CC.
Curioso notar o seguinte:
Desde que o senhor aposentado do BCP assumiu as funções de Director do HSJ,não só o processo de instalação de um Centro Comercial (pela Bragaparques)nos terrenos do HSJ decorreu sem qualquer sobressalto, como a instalação da linha do Metro na área circundante do HSJ,contra ventos e marés, nomeadamente contra uma entidade co-proprietária dos terrenos utilizados (a FMUP)se desenvoolveu.
Após a sua demissão,o Sr.Aposentado, em declarações à imprensa, define-se:
1º-Foi demitido porque o MS cedeu a lóbis de médicos;
2º-Que os resultados obtidos durante um ano de exercício de funções foram bons (redução dos custos em 4,1 milhões de euros e melhoria das receitas próprias em 1 milhão;
3º-Que tal só foi possivel por ter um projecto de gestão profissionalizada;
4º-Que todos os membros do anterior CA deverão ser indemnizados porque (tomou posse a 31/05/2004,apesar do despacho de demissão ter sido assinado a 27/05/2005,referia que produzia efeitos a partir de 31/05/2005, ou seja,1/06/2005, isto é:um ano e um dia após a tomada de posse.
Em face desta argumentação, opino:
1º-O Sr.ex-presidente do CA do HSJ quando fala em resultados, será q1ue também contabiliza a opinião/motivação da grande maioria dos trabalhadores do HSJ?E o respectivo absentismo?
2º-O Sr.ex-presidente do CA quando fala em gestão profissionalizada a que se refere?A dois aposentados da banca no CA?Onde obtiveram esses senhoresa a referida p0rofissionalização?O BCP também confere a profissionalização para a gestão de serviços de saúde?
3º-O nível de profissionalização do referido CA permite-lhe reclamar
por uma indemnização nos termos em que o faz?

4:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

o melhor é apagar "Em face desta argumentação, opino:
1º-O Sr.ex-presidente do CA do HSJ quando fala em resultados, será que também contabiliza a opinião/motivação da grande maioria dos trabalhadores do HSJ?E o respectivo absentismo?", senão alguém vai dizer e redizer que a maioria dis funcionários públicos estão a mais...!!!

5:24 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

...não são os funcionários públicos que estão a mais ...o dito Ex-presidente do CA do HSJ é que estva a mais...
...Os resultados que esse Sr.diz ter alcançado deveriam ser avaliados de per si e em contraponto com os prejuízos que causou ao HSJ...e ser responsabilizado por eles.
O que se pretendeu dizer foi que a argumentação dos resultados é uma falácia crida por esse Sr. no sentido de encobrir os verdadeiros motivos que levaram à sua nomeação (obras do Metro e Bragaparques).
Mais do que ser indemnizado, esse Sr.deveria ressarcir o HSJ pelos prejuízos causados.

1:03 da tarde  
Blogger xavier said...

Segundo o PEC a redução do preço dos medicamentos comparticipados será de 3% e a redução de 3 pontos percentuais das margens de comercialização não abrangerá, ao contrário do que afirmou o secretário de estado da saúde, as margens da indústria farmacêutica (67%).
A redução será de 2 pp na margem das farmácias e de 1pp para os armazenistas.
Jornal de Negócios 06.05.05

2:42 da tarde  

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