Caos da Gestão
Caos de organização, elevados níveis de ineficiência, é esta a situação que se vive em muitos dos hospitais do SNS, anos a fio, a requererem outra capacidade e vontade dos gestores.
As ineficiências e irregularidades detectadas no hospital Miguel Bombarda (HMM) pela Auditoria do Tribunal de Contas, são um bom exemplo do que acabamos de referir.
O prejuízo do exercício de 2003 do HMM foi de de 1,23 milhões de euros, representando um agravamento de 204,1%, relativamente ao ano anterior.
A auditoria do TC concluiu que o sistema de controlo interno é inadequado relativamente às áreas de armazéns e gestão de stocks, imobilizado, pessoal e facturação, tendo sido detectadas situações de sobrefacturação e subfacturação.
O hospital abonou indevidamente ajudas de custo a funcionários que não se encontravam deslocados do seu domicílio necessário e a remuneração das perícias realizadas por profissionais do hospital foi feita sem fundamento legal. Estas duas irregularidades são passíveis de gerar eventual responsabilidade financeira.
O balanço social de 2003 ainda não se encontra concluído.
As ineficiências e irregularidades detectadas no hospital Miguel Bombarda (HMM) pela Auditoria do Tribunal de Contas, são um bom exemplo do que acabamos de referir.
O prejuízo do exercício de 2003 do HMM foi de de 1,23 milhões de euros, representando um agravamento de 204,1%, relativamente ao ano anterior.
A auditoria do TC concluiu que o sistema de controlo interno é inadequado relativamente às áreas de armazéns e gestão de stocks, imobilizado, pessoal e facturação, tendo sido detectadas situações de sobrefacturação e subfacturação.
O hospital abonou indevidamente ajudas de custo a funcionários que não se encontravam deslocados do seu domicílio necessário e a remuneração das perícias realizadas por profissionais do hospital foi feita sem fundamento legal. Estas duas irregularidades são passíveis de gerar eventual responsabilidade financeira.
O balanço social de 2003 ainda não se encontra concluído.
Se eu fosse o Correia de Campos abonava este Conselho de Administração com uma Carta de Missão para um hospital da Antárctida. Mas, como de costume, ninguém sai prejudicado. A coisa pior que, porventura, lhes poderá acontecer é serem nomeados para o CA de outro hospital do SNS.
21 Comments:
É rigorosamente real.
Por isso mesmo, magoa.
Como é possível na época em que vivemos existirem hospitais obsoletos, mal organizados, sem qualquer mecanismo de controlo interno, verdadeiros sorvedouros de recursos.
O HMM é apenas um entretantos onde impera a ineficiência.
Mas afinal o que faziram os AH ao longo de anos e anos para modernizar a gestão destes hospitais?
Senhor ministros há que ter mão nestas instituições sem lei nem roque.
O TC detectou uma extensa lista de ineficiências e irregularidades da conta de Gerência do HMM de 2003.
Mesmo assim o TC aprovou a CG embora sob reserva.
Onde está a defesa dos contribuintes?
Assim para a próxima apresentam os mesmos erros.
O HMM como hospital psiquiátrico que é apresenta, em princípio menos dificuldades de gestão do que um HD ou HC com várias valências.
A degradação da qualidade da gestão verificada nos últimos cinco anos (como é de concluir após a leitura do relatório do TC) será consequência do imobilismo da gestão.
O CC terá de criar sanções para estes casos de perfeita incapacidade da gestão hospitalares.
Coitadinho do doente ...
Não era por ai que andava o Dr. Manuel Delgado??!!??!!
O Dr. Manuel Delgado era Administrador do Hospital Santo António dos Capuchos hoje integrado no Centro Hospitalar de Lisboa.
Um dos AH do HMM (Recursos Humanos) era o Dr. Poole da Costa.
Promovido para o HSanta Maria.
Cá temos as comadres de novo.
Se o nível continuar a baixar, temos de encerrar os comentários.
Xavier...
A liberdade de expressão é o pressuposto do regime democrático.
O mais importante é «levar-se a carta a Garcia»!
Cumprimentos.
Há outros hospitais, nomeadamente SA, onde se passam situações tanto ou mais chocantes, ainda que muitas vezes, feitas com mais refinamento (típico dos f.p. refinados). Por exemplo:
1º Um Director que se rodeia de abéculas no CA. Só ele manda, o resto são «yes men». Pequeninos, medíocres, sem implantação nos sectores profissionais respectivos, sem voz activa. Só um manda e as decisões são tomadas por unanimidade. Ve-los passear no corredor é grotesco:o Director alto e altivo, os restantes membros pequeninos e ridículos. É a técnica do galheteiro. Não me faças sombras;
2º Os boys do PSD que por lá pululam aos magotes, cada vez mais, têm mais de tudo e de todos (ar condicionado, os outros nem sequer ventoinhas; água engarrafada, os outros bebem água da torneira; poder e influência, os outros não são recebidos há meses, mandam e recebem papéis; acesso directo ao chefe, os outros têm que mendigar para serem recebidos, para tratar de assuntos de serviço; é-lhes conferida autoridade sobre o seu serviço, os outros não sabem quem coordenam e que poderes têm de coordenação;etc., etc.
3º Falas de mais? Vais para olho da rua! Reivindicas de mais, vais para o olho da rua; tens algum problema de saúde ou assunto familiar a tratar, comprovadamente justificado, vais para o olho da rua, és incómodo e não podes ir para o olho da rua, vais para a prateleira ( não interessa o dinheiro que estão a gastar com o teu vencimento ou se fazes falta, neste caso, mete-se outro boy laranja);
3º Como se estão a fazer as admissões?
4º Como se estão a fazer as aquisições?
5º Que gestão se está a fazer das pessoas: consideração e respeito devidos ao cargo e aos indivíduos, eles mesmos,condições mínimas de trabalho,respeito pela lei das carreiras, respeito pelos direitos das pessoas, etc.
Crimonoso, simplesmente criminoso. São do PSD e fazem tudo em nome do PS e com a cobertura «formal», porque foram reconduzidos, do MS.
E Pode?
Afinal no ano de 2003 quem eram os administradores responsáveis pela gestão do HMM?
Bravo KM pela capacidade de traduzir para palavras a situação surrealista que se vive nos HHsa!
Só acrescentaria que, tirando o grupo dos «boys», a população hospitalar não está com o CA que, diz-se, foi reconduzido.
Como pode um CA com as condições internas referidas ser reconduzido?
Inacreditável!
Mas..,mesmo bebendo àgua da torneira, não terão o prazer de nos ver chorar!
Só descansaremos quando a realidade dos hospitais traduzir a vontade popular expressas nas urnas.
Bem Haja...KM!
Se fosse só no hospital do KM...
C.A. em que só presidente decide, porque os outros, tendo sido colocados pelo PSD, estão calados a ver se aguentam mais uns meses, é o que há mais.
Senhor KM,
É defacto um problema. Esta coisa de os gestores gerirem as "empresas" para que forem nomeados tem que acabar. Nós, os verdadeiros trabalhadores, nós o verdeiros defensores da classe operária temos que fazer uma revolução, Vamos a eles!...E se criássemos umas Unidades Colectivas de Produção Hospitalar?! Tomávamos conta disto e acabava o "caos" no nosso hospital ( e nos outros). Faz algum sentido haver quem decida pelos trabalhadores? Então nós classe operária acompanhados pela elite da Administração Hospitalar não somos melhores que eles?
E que tal começarmos por uma MANIF?
Caos no H. Migel Bombarda?! Não acredito. Ou será que uma tal assessora que para aqui veio do S. F. Xavier (dona por afinidade dos restaurantes de vários hospitais) não trouxe as virtudes que se apregoaram?
Não percebi ...
Oh homem (mulher) fale claro.
Anda aí a falar para os cantos da blogosfera, a balbuciar enigmas.
Se nem neste espaço tem tomates para falar ...
Ena Pá !
Como os inspectores do TC encontraram o HMM !...
Nõ percebeu. Tem razão. Defacto não é no HMM (Miguel Bombarda) que a assessora do CA esté mas sim no Hospital Júlio de Matos. Tem familiares em Hospitais em funções de responsabilidade e ligações familiares à empresa que explora os restaurantes nos mesmos (percebe?)
Agora percebi.
Isso são outras histórias da nossa administração hospitalar.
Como foi possível que essa senhora, anos a fio, liderasse a compras do SFX. De que cumplicidades e protecções beneficiou?
Sim, sim. Mas no SFX não houve Administrações? Será que quem dirigia o Hospital não tinha o dever de acompanhar o que se passava (se é o que veio em alguma comun. social). E não houve também uma história idêntica no Curry Cabral até ao dia em que...alguém se zangou com alguém?
E o que se passa nestas bandas de cá, do Tejo?
É, de facto um problema...
«Gestores» que foram nomeados por critérios de compadrio politico, sem que a sua capacidade técnica fosse avaliada (ainda por cima,politicamente compadres do governo PSD/PP)«nomeados» ou «reconduzidos» por critérios técnicos desconhecidos que assumem a gestão de «empresas» públicas...
Sejamos claros:As urnas disseram que não queremos cá essa gente!As urnas disseram que o povo portugues não estava de acordo com o compromisso politico que levou esses «gestores» a serem nomeados,por isso foram derrotados...
Tenham hombridade...DEMITAM-SE...DEMITAM-SE...
Para esses senhores qualquer tacho serve...qualquer que seja a sua cor!
Sem mais conversa:RUA!RUA!RUA!
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