Ministro sai do Governo
O ministro das Finanças, Professor Campos e Cunha, apresentou o seu pedido de demissão, prontamente aceite pelo primeiro ministro, José Sócrates. Há "vedetas" que não conseguem trabalhar em equipa. Se este é o Governo forte que José Sócrates idealizou para levar as reformas por diante, as baixas começaram muito cedo. É altura certa para efectuar uma nova reflexão sobre a Maioria Absoluta. Economia e Finanças (link)
15 Comments:
Luís Campos e Cunha foi exonerado esta quarta-feira do Governo liderado por José Sócrates. O até agora ministro de Estado, das Finanças e da Administração Pública terá alegado motivos pessoais para abandonar o cargo, segundo adianta a RTP1.
José Sócrates aceitou o pedido de demissão do ministro, e num encontro com o Presidente da República, ao final do dia pediu a exoneração do membro de Governo demissionário.
O líder do Executivo socialista propôs a Jorge Sampaio - que aceitou -, a nomeação de Fernando Teixeira dos Santos, actual presidente CMVM para substituir Campos e Cunha.
Diário Digital
O ministro da Saúde, Correia de Campos já não vai ser o primeiro.
Não é questão menor o primeiro-ministro apresentar com pompa e circunstância um mega programa de investimentos e, meia dúzia de dias depois, o ministro de Estado e das Finanças, entender oportuno assinar um artigo de opinião em que questiona as opções do primeiro-ministro", criticou Marques Guedes.
Que vá pela sombra que o sol está quente.
Desde início foi perceptível, independentemente do seu valor intelectual, que Campos e Cunha não era homem para este tipo de batalhas.
Assim já poderá usufruir da gorga reforma do Banco,
Este Governo não chega ao Natal.
Por alguma razão os portugueses estão tão críticos e desconfiados em relação às "promessas" - eternas promessas - dos políticos. O que fica provado é que as grandes iniciativas de investimento anunciadas por José Sócrates e pelos seus ministros são defacto um EMBUSTE. Denunciei-o aqui e a demissão de CC (só as iniciais coincidem mas ainda não foi o outro...CC) é o resultado dessa enorme mentira dos 25,5 mil milhões de euros em investimentos até 2009. Campos e Cunha percebeu que a sua credibilidade como Economista e Prof. Universitário estava a ser afectada e, por isso, bateu com a porta. Outros se seguirão: CC, MP, FA e ML. E finalmente JS vai fugir como outros o fizeram!
Será que os ministros demitidos não recebem subsídio de "reintegração"? Imaginemos CC a receber agora outra reforma de ex-ministro?!
Quando um ministro das finanças, de propósito ou desajeitadamente, dá a entender ou deixa perceber que se quer demarcar publicamente do Governo numa questão politicamente sensível (no caso a política de investimentos públicos), não resta outro caminho se não a demissão (mesmo que julgue que tem razão). E antes cedo do que tarde. Se foi ele a aperceber-se disso, ainda bem; se foi Sócrates a tirar a "moralidade" da história, ainda melhor...
Vital Moreira- Causa Nossa
Já começam a cair, ainda mais cedo do que se esperava o que só vem confirmar a verdade que muitos já sabiam: Este Governo é um verdadeiro embuste.
Motivos pessoais, familiares e de cansaço
Não duvido das razões apresentadas por Campos e Cunha para a demissão. Ser ministro das finanças, hoje, em Portugal, é profissão de altíssimo risco e desgaste fulminante. Resistiu quatro meses? Que herói… se ele até pagava para trabalhar! Os dois mil euros de ordenado que lhe deixaram eram inferiores aos rendimentos da actividade académica. Mesmo que, por definição, não fizesse pevas na faculdade. Claro que a família reclamou. Claro que é pessoal. Claro que o homem está cansado. Os únicos imbecis que pagam para se chatear são os que trabalham por conta própria e têm consciências pouco elásticas. Quem está habituado a viver bem à custa d’outrem não se sacrifica. Até porque a família reclama. E a coisa torna-se pessoal. E a pessoa cansa-se.
Prima . Guarda Factos
Não sei se ficarão por aqui. Também nesta semana um Ministro de Estado veio criticar o Governo e concretamente o Primeiro-Ministro. Será ele o próximo? Freitas do Amaral está irremdiavelmente fragilizado no seio do Governo e provavelmente não aguentará muito tempo.
O aparelho partidário do PS, duro e bruto, não permitirá críticas muito menos vindas de alguém que paetenceu à família da direita durante tanto tempo.
Mais um Homem do Norte. Vivóporto.
Quem não deve apreciar nada todo este alarido à volta do Campos e Cunha é o outro Campos. O Correia.
É que o ministro da saúde gosta de garantir, ele próprio, o protagonismo de todas as situações. Boas e más.
Devemos esperar portanto novidades escaldantes para os próximos tempos.
O CC não vai querer ficar atrás.
Sócrates força demissão de Campos e Cunha
As dúvidas do ex-ministro das Finanças sobre os investimentos públicos levaram Sócrates a decidir-se pelo seu afastamento. O artigo escrito no PÚBLICO do passado domingo foi considerado um acto de falta de solidariedade com o resto do Governo, ao pôr em causa projectos como a Ota e o TGV.
Jornal Público 21.07.05
Continuam a gastar mal gasto
Estádios
OTA
Comboios
Tem toda a razão.
À falta de melhor é o que se consegue arranjar.
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