segunda-feira, julho 18

Reforma dos Hospitais Públicos

Le Plan Hôpital 2007:
Em França, tal como em Portugal, está em curso uma reforma profunda dos Hospitais Públicos, visando a melhoria da eficiência, segurança, qualidade dos cuidados e um controlo mais eficaz dos gastos do SNS.
Indicamos a seguir o link de um importante estudo : L´Hopital Public en France: Bilan et Perspectives", que é indispensável ler e discutir aqui no SaudeSA:(link) (link)
"En France, l’hôpital public occupe une place centrale dans l’offre de soins. Au fil du temps, ses missions et ses fonctions se sont étendues, alors même que le fonctionnement de l’hôpital public est soumis à des contraintes, économiques et réglementaires, de plus en plus fortes.
Confronté au défi "de soigner le mieux possible tout le monde, à tout moment et au meilleur coût", l’hôpital public traverse aujourd’hui une crise de valeurs qu’il ne pourra surmonter qu’en réussissant à réconcilier sa tradition humaniste et l’approche techniciste de la médecine moderne.
Six tendances lourdes se dégagent, qui vont peser sur l’hôpital public en ce début de XXIème siècle : économie des moyens et transparence des coûts dans le cadre d’une politique de régulation des dépenses de santé, adaptation de l’offre de soins au vieillissement démographique, accélération du progrès médical, amélioration de la qualité et de la sécurité des soins, renforcement des droits des usagers, accroissement du pilotage régional. Dans ce contexte, le plan Hôpital 2007 en oeuvre depuis 2003 apporte des réponses fortes mais partielles aux difficultés de l’hôpital public. En effet, la réforme de son financement par la tarification à l’activité qu’il introduit est source de plus d’équité et de transparence dans le financement des établissements de santé, mais elle ne permettra pas de répondre aux besoins structurels croissants de financement de l’hôpital public, liés notamment aux coûts du vieillissement démographique, du progrès médical et de la sécurité sanitaire. Dressant un bilan à la fois exhaustif et synthétique de l’activité de l’hôpital public aujourd’hui, cette Etude propose aussi des pistes de réflexion innovantes pour tenter de résoudre les problèmes auxquels il est confronté."

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Agradeço o link a esta documentação excelente.
Indispensável leitura para todos os SA.

3:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O que falta na nossa reforma dos HH do SNS: autonomia.
A implementação da empresarialização dos HH pelo Luís Filipe Pereira, traduziu-se numa maior centralização.
Correia de Campos crticou na altura este ponto mas agora que è ministro segue a mesma linha de rumo.

Grandes orientations : la rénovation du mode de financement des établissements, une plus grande
autonomie de gestion, l’assouplissement des règles
de planification sanitaire et un soutien volontariste à
l’investissement. Le gouvernement en a mis en oeuvre les principales mesures, notamment à travers
l’ordonnance du 4 septembre 2003, qui réforme la planification hospitalière, complétée par
l’ordonnance du 2 mai 2005 portant réforme de l’organisation interne de l’hôpital.

8:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não foi a criação dos SA's que trouxe maior centralização. Pelo contrário: os CA's dos SA's ganharam clara autonomia. Despois é que surgiram uns iluminados na U. Missão influenciados por inspirados burocratas ligados ao sistema anterior que quiseram assumir funções de Direcores Gerais e foram ao ponto de entenderem que uma simples contratação de um trabalhador, qualquer que fosse, tinha que ser submetida a despacho da UM. E só não foi assim porque alguns CA bateram o pé e demonstraram que nem o Ministro LFP tinha poderes para obrigar ao despacho que fez sobre a matéria nem a UM tinha poderes para se intrometer na gestão dos SA's. Mas mais caricato foi ver-se os sucessivos modelos que a tal UM criou para que os SA's dessem conhecimento das contratações. A UM foi mais longe: num despacho que mandava submeter ao seu "parecer" tais contratações (sem sequer referir se era ou não vinculativo ... o que seria ilegal) a UM quis dar à sua intervenção na matéria o cariz de despacho. Foi ridículo o que se passou e creio não ter ainda sido alterado.
Depois quiseram também centralizar as compras, o sistema informático, e várias outras matérias como, por exemplo, acontece actualmente (já por indicação de CC) nas relações com a comunicação social em que uns experts (julgam eles que o são) acham que só a UM deve falar ou autorizar que se fale (se informe) aos órgãos de comunicação social!
VIVA A BUROCRACIA VIVA A CENTRALIZAÇÂO...cada vez mais presente.
As regras definidas (em brilhante documento feito em Power Point - como convém) são o exemplo acabado de uma das mais refinadas peças do Estado burocrata.

1:59 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

«Ouvimos, vemos e lemos, não podemos ignorar», dizia o cantor. O que temos ainda de aprender!E os franceses são bons mestres, nunca os deviamos ter deixado de ouvir, de ver e de ler. As modas anglo-saxónicas não se ajustam à nossa maneira de ser e de estar, há outras maneiras de se fazerem as coisas e nisto estou com os franceses. Melhorar, modernizar, aproveitar as as boas práticas e as boas experiências, mas nun ca esquecer que também nós temos uma tradição, uma experiência, idiossincrasias próprias cuja importação tout court é um erro. O Prof. CC teve boa escola. Porque se deixou levar na onda do Banco Mundial?
O presente Relatório (excelente Relatório) merece um estudo e um debate aprofundado neste blog.

10:38 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Corrigindo: «Melhorar, modernizar, aproveitar as as boas práticas e as boas experiências, mas nunca esquecer que também nós temos uma tradição, uma experiência, idiossincrasias próprias. Importar ideias feitas, sem mais, é um erro.»

10:42 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Destacar para uma discussão mais aprofundada e de especial relevância para os Administradores Hospitalares a questão da gouvernance,da «gouvernement, d´enterprise», da corporization» que têm a ver com a melhor distribuição e o equilíbrio dos poderes dentro do hospital e com a aplicação das regras, técnicas e métodos de gestão empresarial. Umas e outras para existirem nem sequer precisam de ver alterado o estatuto formal do Hospital, se SPA, SA ou EPE, bastaria tão só, diz um ilustre Prof. de Coimbra, alterar a Lei de Gestão Hospitalar, dotando os hospitais, mesmo SPA, desses métodos, dessa regras e desssas técnicas. Anda-se a complicar tudo isto desnecessariamente. Com custos imensos.

10:52 da manhã  

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