terça-feira, julho 19

Pacemakers avariam

Depois de ter sido obrigada pelo FDA a retirar do mercado cerca de 100 mil desfribrilhadores portáteis, devido a problemas de funcionamento, a Guidant Corp vai ter de substituir pacemakers implantados em doentes, devido a defeitos susceptíveis de provocar a sua paragem.
As falhas foram encontradas em 69 aparelhos (de um conjunto de 78 mil, estando 28 mil implantados) de nove modelos diferentes: Pulsar Max, Pulsar, Discovery, Meridian, Pulsar Max II, Discovery II, Virtus Plus II, Intelis II and Contak TR.
No site da Guidante Corp, pode ler-se: "Every 20 seconds, a life is touched by Guidant.A career at Guidant is a career with impact. Our people save and enhance the lives of hundreds of thousands of patients around the world every day by developing, manufacturing, and marketing a broad array of cardiac- and vascular-related medical solutions."
As soluções da Guidant deixaram de funcionar. Talvez por causa dos imprevistos. Onde é que eu já ouvi isto?

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

...quem é amigo? o CC que fez com que os actos cirurgicos dos HSA aumentassem DE BORLA

11:26 da tarde  
Blogger xavier said...

Os vários hospitais portugueses que fazem esta intervenção estão a recolher informação sobre os doentes que podem ter os modelos com defeito para depois procederem à sua substituição. É o caso de Santa Marta, que já identificou 85 pacientes. A Guident anunciou que, até ao final do ano, vai substituir gratuitamente os pacemaker e reembolsará os doentes afectados em cerca de dois mil euros. Mas Manuel Carrageta considera que isto não chega. "Há também as despesas de hospitalização e trabalho médico. O Ministério da Saúde devia tomar uma posição sobre a questão". Mesmo porque estas representam metade do custo de uma cirurgia deste tipo, que ronda os cinco mil euros.

Em Portugal, a fiscalização deste tipo de aparelhos está a cargo do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge. Contudo, ontem, até ao fecho desta edição, não foi possível obter qualquer esclarecimento por parte do organismo.

12:59 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A substituição de um pacemaker é uma operação "relativamente simples, com anestesia local, e de baixo risco", explica o médico Manuel Carrageta. Os doentes cardíacos a quem foi implantado este aparelho, fazem-no periodicamente, de cinco em cinco anos, ou de seis em seis.No caso dos pacemakers com defeito, "sabe-se que o risco surge ao fim de 44 meses" e, por isso, a operação pode ser programada. Contudo, acrescenta que a intervenção deve ser feita com alguma urgência. Foram vários os doentes que já contactaram hospitais e a Fundação de Cardiologia para obter esclarecimentos.

9:02 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A Guidant Corp deveria era indemnizar doentes e hospitais para aprenderem a produzir produtos não defeituosos - "zero defects"/Qualidade total - Tivessem os doentes que estão nesta situação quem os defendesse a sério e a história seria outra...

Assim chamam-se os doentes à "oficina" como se tratasse de uma mera campanha de marca automóvel em que a embraiagem tivesse de ser substituída !

9:36 da manhã  

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