Pacemakers avariam
Depois de ter sido obrigada pelo FDA a retirar do mercado cerca de 100 mil desfribrilhadores portáteis, devido a problemas de funcionamento, a Guidant Corp vai ter de substituir pacemakers implantados em doentes, devido a defeitos susceptíveis de provocar a sua paragem.
As falhas foram encontradas em 69 aparelhos (de um conjunto de 78 mil, estando 28 mil implantados) de nove modelos diferentes: Pulsar Max, Pulsar, Discovery, Meridian, Pulsar Max II, Discovery II, Virtus Plus II, Intelis II and Contak TR.
As falhas foram encontradas em 69 aparelhos (de um conjunto de 78 mil, estando 28 mil implantados) de nove modelos diferentes: Pulsar Max, Pulsar, Discovery, Meridian, Pulsar Max II, Discovery II, Virtus Plus II, Intelis II and Contak TR.
No site da Guidante Corp, pode ler-se: "Every 20 seconds, a life is touched by Guidant.A career at Guidant is a career with impact. Our people save and enhance the lives of hundreds of thousands of patients around the world every day by developing, manufacturing, and marketing a broad array of cardiac- and vascular-related medical solutions."
As soluções da Guidant deixaram de funcionar. Talvez por causa dos imprevistos. Onde é que eu já ouvi isto?
As soluções da Guidant deixaram de funcionar. Talvez por causa dos imprevistos. Onde é que eu já ouvi isto?
4 Comments:
...quem é amigo? o CC que fez com que os actos cirurgicos dos HSA aumentassem DE BORLA
Os vários hospitais portugueses que fazem esta intervenção estão a recolher informação sobre os doentes que podem ter os modelos com defeito para depois procederem à sua substituição. É o caso de Santa Marta, que já identificou 85 pacientes. A Guident anunciou que, até ao final do ano, vai substituir gratuitamente os pacemaker e reembolsará os doentes afectados em cerca de dois mil euros. Mas Manuel Carrageta considera que isto não chega. "Há também as despesas de hospitalização e trabalho médico. O Ministério da Saúde devia tomar uma posição sobre a questão". Mesmo porque estas representam metade do custo de uma cirurgia deste tipo, que ronda os cinco mil euros.
Em Portugal, a fiscalização deste tipo de aparelhos está a cargo do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge. Contudo, ontem, até ao fecho desta edição, não foi possível obter qualquer esclarecimento por parte do organismo.
A substituição de um pacemaker é uma operação "relativamente simples, com anestesia local, e de baixo risco", explica o médico Manuel Carrageta. Os doentes cardíacos a quem foi implantado este aparelho, fazem-no periodicamente, de cinco em cinco anos, ou de seis em seis.No caso dos pacemakers com defeito, "sabe-se que o risco surge ao fim de 44 meses" e, por isso, a operação pode ser programada. Contudo, acrescenta que a intervenção deve ser feita com alguma urgência. Foram vários os doentes que já contactaram hospitais e a Fundação de Cardiologia para obter esclarecimentos.
A Guidant Corp deveria era indemnizar doentes e hospitais para aprenderem a produzir produtos não defeituosos - "zero defects"/Qualidade total - Tivessem os doentes que estão nesta situação quem os defendesse a sério e a história seria outra...
Assim chamam-se os doentes à "oficina" como se tratasse de uma mera campanha de marca automóvel em que a embraiagem tivesse de ser substituída !
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