Está por esclarecer
I. - A propósito de uma notícia do Diário Económico (link), escrevemos aqui na SaudeSA, o seguinte:
Imitando o central do Chelsea, Ricardo Carvalho, o presidente da Unidade de Missão dos Hospitais SA, Luís Pedroso de Lima, decidiu lamuriar-se junto dos órgãos de comunicação social .
As queixas dizem respeito às reuniões mensais de acompanhamento dos Hospitais SA com a tutela, que desde a tomada de posse do novo ministro da Saúde, António Correia de Campos, deixaram de realizar-se.
Para nós o Presidenre da Unidade de Missão está de saída. O que aliás já devia ter acontecido há muito.
Segundo o DE, a ausência de reuniões dos Conselhos de Administração dos Hospitais SA com o ministro da saúde é um sinal claro de desvalorização do projecto de empresarialização do Governo anterior. Terá sido este o desabafo final "off record" do presidente da Unidade de Missão na conversa com o jornalista?
II. - A propósito deste "post", o jornalista do Diário Económico (DE), Mário Baptista, enviou-nos o seguinte mail:
“Segundo o DE, a ausência de reuniões dos Conselhos de Administração dos Hospitais SA com o ministro da saúde é um sinal claro de desvalorização do projecto de empresarialização do Governo anterior. Terá sido este o desabafo final "off record" do presidente da Unidade de Missão na conversa com o jornalista?"
Só para esclarecer que não, não foi. Foi apenas uma afirmação minha com base nas informações que tenho. Mas registo a sua proximidade com o presidente da UM ou com alguém próximo dele.
E, já agora, parabéns pelo blogue. Bem informado, um bocadinho tendencioso (ou opinativo, se preferir), mas bem feito e com dedicação. Já fazia falta. Só é pena o pseudónimo...
Cumprimentos,
Mário Baptista
Jornalista do Diário Económico
III. - Relativamente ao conteúdo do referido mail, temos a dizer o seguinte:
1. - Não foi nossa intenção criar qualquer dificuldade ao jornalista do DE, Mário Baptista (MB), quando especulámos sobre a fonte do da notícia (Terá sido este o desabafo final "off record" do presidente da Unidade de Missão na conversa com o jornalista?).
2. - Agora, o MB pretende passar-nos a bola. TIrar nabos da púcara …
Não adianta. Não registe qualquer proximidade da nossa parte com o presidente da UM ou com alguém próximo dele, relativamente a esta matéria. Porque não as houve.
3. – “A ausência de reuniões dos Conselhos de Administração dos Hospitais SA com o ministro da saúde é um sinal claro de desvalorização do projecto de empresarialização do Governo anterior ”. Esta conclusão é explicada por MB, no mail enviado à SaudeSA, como sendo apenas uma afirmação sua com base nas informações que tem .
Imitando o central do Chelsea, Ricardo Carvalho, o presidente da Unidade de Missão dos Hospitais SA, Luís Pedroso de Lima, decidiu lamuriar-se junto dos órgãos de comunicação social .
As queixas dizem respeito às reuniões mensais de acompanhamento dos Hospitais SA com a tutela, que desde a tomada de posse do novo ministro da Saúde, António Correia de Campos, deixaram de realizar-se.
Para nós o Presidenre da Unidade de Missão está de saída. O que aliás já devia ter acontecido há muito.
Segundo o DE, a ausência de reuniões dos Conselhos de Administração dos Hospitais SA com o ministro da saúde é um sinal claro de desvalorização do projecto de empresarialização do Governo anterior. Terá sido este o desabafo final "off record" do presidente da Unidade de Missão na conversa com o jornalista?
II. - A propósito deste "post", o jornalista do Diário Económico (DE), Mário Baptista, enviou-nos o seguinte mail:
“Segundo o DE, a ausência de reuniões dos Conselhos de Administração dos Hospitais SA com o ministro da saúde é um sinal claro de desvalorização do projecto de empresarialização do Governo anterior. Terá sido este o desabafo final "off record" do presidente da Unidade de Missão na conversa com o jornalista?"
Só para esclarecer que não, não foi. Foi apenas uma afirmação minha com base nas informações que tenho. Mas registo a sua proximidade com o presidente da UM ou com alguém próximo dele.
E, já agora, parabéns pelo blogue. Bem informado, um bocadinho tendencioso (ou opinativo, se preferir), mas bem feito e com dedicação. Já fazia falta. Só é pena o pseudónimo...
Cumprimentos,
Mário Baptista
Jornalista do Diário Económico
III. - Relativamente ao conteúdo do referido mail, temos a dizer o seguinte:
1. - Não foi nossa intenção criar qualquer dificuldade ao jornalista do DE, Mário Baptista (MB), quando especulámos sobre a fonte do da notícia (Terá sido este o desabafo final "off record" do presidente da Unidade de Missão na conversa com o jornalista?).
2. - Agora, o MB pretende passar-nos a bola. TIrar nabos da púcara …
Não adianta. Não registe qualquer proximidade da nossa parte com o presidente da UM ou com alguém próximo dele, relativamente a esta matéria. Porque não as houve.
3. – “A ausência de reuniões dos Conselhos de Administração dos Hospitais SA com o ministro da saúde é um sinal claro de desvalorização do projecto de empresarialização do Governo anterior ”. Esta conclusão é explicada por MB, no mail enviado à SaudeSA, como sendo apenas uma afirmação sua com base nas informações que tem .
Era bom que o MB explicasse melhor o que o levou a acusar o ministro da Saúde, António Correia de Campos, de desinteresse pelo processo de empresarialização dos hospitais do SNS, uma vez que, tal conclusão nos parece descabida face ao conteúdo do seu trabalho.
Nota:
1- Apreciamos os conteúdos publicados pelo DE, com algumas, poucas, excepções (matérias sobre a área do medicamento, artigos do P Kuteev Moreira).
Não há em Portugal jornalismo especializado sobre a Saúde.
Mário Baptista do DE é dos melhores a tratar estas matérias.
2. -SaudeSA não é um projecto jornalístico, muito menos literário.
Defendemos um projecto de crescimento e aperfeiçoamento do SNS de acordo com alguns modelos devidamente testados da EU.
Somos da Saúde e falamos com conhecimento de causa. Não podemos ter, evidentemente, a perspectiva dos investidores privados interessados em realizar rapidamente lucros elevados e em segurança numa área social que requer protecção especial do estado.
Não somos da maçonaria, opus dei ou de qualquer outra sociedade secreta ou seita.
Somos independentes do poder político, APAH, lóbis da saúde e fontes privilegiadas.
Quantos órgãos de comunicação da nossa praça estão em condições de dizer e comprovar o mesmo ?
Nota:
1- Apreciamos os conteúdos publicados pelo DE, com algumas, poucas, excepções (matérias sobre a área do medicamento, artigos do P Kuteev Moreira).
Não há em Portugal jornalismo especializado sobre a Saúde.
Mário Baptista do DE é dos melhores a tratar estas matérias.
2. -SaudeSA não é um projecto jornalístico, muito menos literário.
Defendemos um projecto de crescimento e aperfeiçoamento do SNS de acordo com alguns modelos devidamente testados da EU.
Somos da Saúde e falamos com conhecimento de causa. Não podemos ter, evidentemente, a perspectiva dos investidores privados interessados em realizar rapidamente lucros elevados e em segurança numa área social que requer protecção especial do estado.
Não somos da maçonaria, opus dei ou de qualquer outra sociedade secreta ou seita.
Somos independentes do poder político, APAH, lóbis da saúde e fontes privilegiadas.
Quantos órgãos de comunicação da nossa praça estão em condições de dizer e comprovar o mesmo ?
13 Comments:
O facto é que na referida notícia, Luís Pedroso afirmava "será marcada, ainda esta semana, uma reunião com todos os conselhos de administração”, na qual será definida a linha estratégica e os objectivos do Governo para estas unidade de saúde que passarão a ter o estatuto de Entidades Públicas Empresariais até ao final deste ano.
A notícia foi publicada já há vários dias mas a verdade é que até agora nem sinal da reunião...
24-08-2005 19:47:00. Fonte LUSA. Notícia SIR-7265795
Temas: saúde portugal medicina
Centros Saúde: Luís Pisco preside a Unidade de Missão que coordena reforma
Lisboa, 24 Ago (Lusa) - O actual presidente da associação de médicos de clínica-geral, Luís Pisco, vai presidir à Unidade de Missão responsável pela reforma dos centros de saúde, disse à Lusa fonte do gabinete do ministro da Saúde.
O coordenador da Unidade de Missão dos Cuidados de Saúde Primários terá a responsabilidade de concretizar as propostas que constam do documento "Reforma dos Cuidados de Saúde Primários", elaborado por um grupo técnico a pedido do Ministério da Saúde e que está em discussão pública até 15 de Setembro.
A Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral (APMCG), da qual Luís Pisco é presidente há sete anos, foi uma das entidades representadas no grupo técnico que elaborou o documento actualmente em discussão.
à Agência Lusa, Luís Pisco precisou que vai suspender o seu mandato à frente da APMCG (que termina em 2008), para que a associação "possa tomar livremente as suas posições" em relação às propostas apresentadas pela Unidade de Missão.
Quanto ao documento em discussão, Luís Pisco realçou que a APMCG o considerou "um bom documento", com o qual concorda "na generalidade" e que "o que [a associação] pediu no seu último comunicado foi que o Ministério da Saúde o aplicasse".
A concretização da reforma dos cuidados de saúde primários, uma medida que consta do programa do Governo socialista, é considerada por Luís Pisco como "uma tarefa complexa e difícil", que visa um sector com problemas reconhecidos "há muitos anos".
Mas "não posso andar 20 anos a dizer que os cuidados primários de saúde precisam de mudanças e quando o ministro da Saúde me diz, sim senhor, então faça, responder que agora não me dá jeito", salientou Luís Pisco, justificando deste modo a sua resposta positiva, hoje, ao convite que lhe foi endereçado pelo ministro da Saúde, António Correia de Campos.
A proposta em discussão pública - e que pode ser consultada através do site da Direcção-Geral da Saúde - defende a organização dos cuidados primários de saúde em "pequenas unidades operacionais", designadas por Unidades de Saúde Familiar (USF), com autonomia de gestão, técnica, assistencial e funcional, que trabalhem em rede e estejam "próximas dos cidadãos".
A actividade destas entidades deve ser exercida com base na contratualização de serviços e os profissionais que as constituem deverão beneficiar de um sistema retributivo especial, bem como de incentivos.
O documento propõe também que as USF, que devem começar a ser criadas antes do final deste ano, possam ser abertas à gestão por parte dos sectores cooperativo, social, privado e privado convencionado.
Quanto à Unidade de Missão, o documento determina que cabe a esta entidade, que deve ser criada até ao fim de Agosto, coordenar o processo global de lançamento das USF e de reconfiguração dos centros de saúde e "desempenhar funções de natureza avaliadora, reguladora de conflitos e de apoio efectivo às candidaturas das USF".
É também da responsabilidade da Unidade de Missão, entre outros aspectos, a elaboração do regulamento interno (tipo) dos centros de saúde reconfigurados e a promoção do lançamento "de formas inovadoras de melhoria da articulação com outras unidades de prestação de cuidados, designadamente na área dos cuidados hospitalares e continuados" HM.
Lusa/Fim
"Somos independentes do poder político, APAH, lóbis da saúde e fontes privilegiadas" - deixa-me rir!!!!!!!!!(somos!?!?) independente da APAH?!?! pois, pois, esta Associação representa os médicos!!! ops!ops!;
lobis da saúde e fontes privilegiadas...não tens acesso??? bem, se calhar vives no Norte!!! AZAR!!!
Luís Pisco, presidente da Direcção da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral como Responsável da Unidade de Missão para os Cuidados Primários. António Branco, vice-presidente da Direcção, como Presidente do Conselho de Administração da ARSLVT. José Luís Biscaia, vice-presidente da Direcção, como Membro do Grupo de Apoio Técnico. Vítor Ramos, Presidente da Assembleia Geral, como Membro do Grupo Técnico para a Reforma dos Cuidados de Saúde Primários. Vasco Maria, Vogal do Conselho Fiscal, como Presidente do Conselho de Administração do INFARMED. Alcino Maciel Barbosa, como Presidente do Conselho de Administração da ARS Norte. Rui Lourenço como Presidente do Conselho de Administração da ARS Algarve. Luísa Carvalho como Vice-Presidente do Conselho de Administração do INFARMED. Helder Roque como Presidente do Conselho de Administração do Hospital de Santo André. Enfim, não há dúvida que há lobbies bons... desde que sejam formados por funcionários públicos. Ai se o Dr João Cordeiro, Presidente da Associação Nacional das Farmácias, fosse nomeado para qualquer coisa oficial, o escândalo que não seria. Mas o takeover das cúpulas da gestão pública da saúde pelos orgãos sociais e entourage da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral deve ser vista como... "prestigiante".
Estes jornalistas quando não sabem inventam!
O importante é que o senhor Pedroso de Lima se vá embora e que o CC proceda à reforma da Unidade de Moissão dos SA.
Face ao conteúdo da notícia do DE o que é perceptível é que o presidente da Unidade de Missão anda a abandalhar o esquema, justificando-se o seu despedimento pura e simples.
Este senhos MB tem fontes privilegiadas junto dos SA.
Uma dessas fontes é um dos SA reconduzidos pelo CC à frente de um hospital da margem sul do Tejo.
Quando os jornalistas nos enviam mails é mau sinal.
Andam à procura de alguma coisa.
O melhor é ignorá-los.
Cada macaco no seu galho.
Uma das estratégias utilizadas pelos CA,s dos SA,s foi arranjar «jornalistas de mão», isto é, jornalistas que só dão noticia do que interessa e quando interessa!
Num SA do norte, o Presidente do CA, normalmente quando começam a circular rumores da sua substituição, manda chamar uma jornalista e...aí vai «noticia»!
O norte é muito grande. Convém ser mais específico para não ser injusto.
Os jornalistas hoje em dia são pau para toda a obra.
São generalistas: sabem de tudos mas não percebem de nada.
É lamentável como determinados jornalistas apresentam o seus trabalhos.
Assiste-se hoje a um fenómeno novo que é os jornalistas consultarem a blogosfera para a eleboração dos seus trabalhos sobre temas especializados.
Assiste-se à rapinagem de ideias, informações, utilizadas despudoradamente pelos jornalistas encartados.
Para quando um Jornal elaborado exclusivamente por gente da blogosfera (devidamente especializada).
Havia de ser bonito.
Havíamos de assistir a uma série de falências.
Quem é que hoje tem paciência para aturar jornalistas como o António José Saraiva?
É preciso inovar. Chegar de outra forma aos leitores. Com novas ideias e forma de tratamento das notícias originais.
Acontece, depois do êxito do suplemento do JP "O inimigo Público" que quando leio determinadaspeças jornalísticas me fazem lembrar as peças humorísticas daquele suplemento.
É preciso reter os melhores na blogosfera, evitando a pescagem que os principais órgãos de comunicação fazem nestas águas.
Há falta de empreendorismo em Portugal. Claramente.
As nomeações dos CA dos hospitais é política.
Onde há política há promiscuidade com os órgãos de informação social.
Este caso MB é claramente fruto de desabafos nostálgicos de fontes (SA dos hospitais) queixando-se da política do actual ministro:
"No tempo do Luíos Filipe Pereira é que era bom. Este gajo quer deixar cair a empresariaslização dos hospitais. Isto assim não vai para a frente.
Veja lá que nunca mais houve viagens pagas a Barcelona para o Benchmarketing.
Os jornalistas exploram ao máximo estes filões, fazendo em troca alguns favores.
O CC deveria ter iniciado funções com a mudança rápida, total e drástica dos antigos nomeados do LFP.
Assim mais tarde ou mais cedo vai ficar à sua mercê.
Este caso está pouco claro.
è necessário voltar ao tema porque é imp+ortante.
Há vários fios da meada a explorar.
O Xavier tem que desenvolver esta matéria.
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