Redução da Despesa
Todos sabemos como é importante e díficil a redução de gastos nos hospitais.
O Secretário de Estado da Saúde, Francisco Ramos, mandou publicar um despacho no DR, a obrigar os Conselhos de Administração dos hospitais SPA a reverem a proposta de orçamento económico para 2005 com vista à redução efectiva da despesa de 5%. Para cumprimento deste objectivo cada hospital deve elaborar um plano quantificado e calendarizado de redução dos gastos com a indicação das medidas concretas a executar e o seu impacte previsível a nível de custos e proveitos.
O referido despacho estabelece ainda que a redução de gastos não deve incidir sobre os custos fixos com pessoal e contratos com outras instituições do SNS e deverá ser realizado, tanto quanto possível, sem afectar a produção estabelecida nos contratos programa para 2005.
O referido despacho estabelece ainda que a redução de gastos não deve incidir sobre os custos fixos com pessoal e contratos com outras instituições do SNS e deverá ser realizado, tanto quanto possível, sem afectar a produção estabelecida nos contratos programa para 2005.
Em boa verdade do que se trata é de uma redução de mais de 10% uma vez que mais de metade do ano já lá vai. Isto só prova que o Governo e neste particular o Ministro da Saúde e os seus Ajudantes estão sem rumo. Vejamos: primeiro determinam a redução com um despacho de finais de julho e depois é que os HH vão apresentar planos quantificados e calendarizados(?) e medidas concretas...
Isto é próprio de um país terceiro mundista! Os custos e os proveitos não se fixam por Despacho. Uns e outros têm apenas que ser justificados de acordo com critérios de racionalidade económica e eficácia social e os responsáveis serem avaliados de acordo com os resultados obtidos. Determinar de forma cega que todos os HH SPA's têm que reduzir custos em 5% é apenas uma medida de propaganda política e que já se sabe que não é para cumprir. Até porque não se sabe como vai evoluir a saúde dos Portugueses! Cá estão os AH's (com Francisco Ramos à cabeça) a exibir os seus conhecimentos de gestão da saúde!
Isto é próprio de um país terceiro mundista! Os custos e os proveitos não se fixam por Despacho. Uns e outros têm apenas que ser justificados de acordo com critérios de racionalidade económica e eficácia social e os responsáveis serem avaliados de acordo com os resultados obtidos. Determinar de forma cega que todos os HH SPA's têm que reduzir custos em 5% é apenas uma medida de propaganda política e que já se sabe que não é para cumprir. Até porque não se sabe como vai evoluir a saúde dos Portugueses! Cá estão os AH's (com Francisco Ramos à cabeça) a exibir os seus conhecimentos de gestão da saúde!
Comentário de um não AH anónimo.
18 Comments:
Por isso eu digo que vivemos no país da brincadeira
Apenas uma nota: peço desculpa aos AH's pela generalização que pode ser feita da leitura do último parágrafo. Na verdade também há AH's competentes e incompetentes também existem em todas as profissões.
O que me continua a parecer é que a medida tomada por FR é absurda e apenas pretende criar uma imagem de rigor que na verdad enão existe. Por outro lado ela foi inoportuna e extemporânea. Se o não é, que nos dêem os responsáveis, a conhecer os planos de redução "quantificados e calendarizados" que apresentaram ao Governo!
Assinado: O autor do comentário
Dado que o Governo entrou em exercício de funções há pouco tempo e que só depois foi conhecida oficialmente a verdadeira dimensão do défice orçamental e que foi preciso tomar medidas urgentes de controlo da despesa, parece-me que se trata das medidas possíveis.
Para o próximo, com orçamentos ajustados, já será possível identifar os principais desvios por hospital e estabelecer cortes não cegos.
Depois de conhecidas as conclusões do Relatório Constâncio, não fazer nada é que seria mau.
Sempre se disse que o bom é inimigo do óptimo.
A meio do exercício também concordo que são as medidas possíveis.
Todos sabemos aonde é que devemos cortar. O problema é que não existem condições para o fazer. É necessário desenvolver todo um processo.
Fundamental é a substituição do sistema remuneratório de base salarial nos HH.
Nos consumos a solução passa pelas compras centralizadas e critérios restritivos quanto à autorização de novos produtos. Internamente implementar sistemas de distribuição e controlo de stocks eficazes. Difundir informação periódica e analisá-la com os responsáveis dos serviços.
Esta história de culpar os AH por tudo o que se passa nos HH , não colhe.
O importante será a discussão através de argumentos que sustentem os vários pontos de vista.
Apesar do texto em jeito de desculpa de última hora, acho que basta de bravatas.
Todos os gestores que tenho visto nos HH, não AH, não valem um caracol.
Este texto não merecia ir para a página principal.
Obviamente que também na (ainda não) corporação dos AH's existem fundamentalistas. Tal como nas religiões também aqui os fanáticos geralmente não têm razão.
Mas se são felizes assim...continuem a descascar a banana...porque ela não tem caroço.
Aos que criticam o texto e mais uma vez para que não cuspam para o ar...devo dizer que não exerço essa "maravilhosa" profissão...mas também tirei o curso de AH. Felizmente não precisei de mendigar um lugarzinho nos hospitais!
A minha participação aqui tem sido e será sempre construtiva mas não ficarei indiferente aos comentários dos "PAVÔES".
Todos sabemos aonde é que devemos cortar. O problema é que não existem condições para o fazer. É necessário desenvolver todo um processo.
Não está a querer dizer que os AH estão nos Hospitais desde as ultimas eleições
ve-se que só vê o que quer.
Caros colegas AH:
Sejamos indiferentes a algumas setas que por aí esvoaçam...
Afinal parece que somos incomodos...nós que só queremos fazer o nosso trabalho...exercer a profissão para a qual tivemos formação especifica...
Se nós não somos quem sabe de gestão de serviços de saude afinal quem sabe?
...os que não têm essa formação?os que aprenderam sozinhos?ou os que já nasceram ensinados?
Este tipo de conversa só acontece porque nós lhe prestamos atenção...
Deixem-nos falar!
Vamos aos argumentos e deixar-nos de picardias.
A verdade é que os AH não sabem nada de gestão, ao ler estes posts ainda fico com maior certeza.
Com um formação de base variada, a esmagadora maioria licenciados em direiro, e sómente com um curso de umas 20 horas semanais durante um ano lectivo e acham-se os donos e senhores do conhecimento em gestão!
Tenham dó meus senhores!
Um pouco de modéstia só lhes ficava bem.
Qualquer lic. em Gestão sabe, de longe mais que vocês. Qualquer lic. em recursos humanos sabem de longe mais que vocês,...
A triste verdade é que vocês foram seleccionados para o curso de AH, por quem está no poder agora,simplesmente para cumprir os ditames legais que lhes forem ditados pela Lei e pela tutela, nunca foram formados para ter iniciativa ou grandes conhecimentos de gestão.
O Xavier que me desculpe.
Volto a dizer: Vocês, gestores SA não valeis um caracol.
São os filhinhos dos papás como na Galp e na PT, recém licenciados, sem saber peva de nada, geralmente loirinhos(as), especialistas em impressionar o pagode através do que eu chamo os choques ou dequilíbrios hormonais, entram por cunhas para lugares de topo a ganhar mais do que qualquer desgraçado que anda ali anos e anos a bater com os costados, vergados à responsabilidade de por "aquilo" a funcionar.
Quem vos ouve falar parecem um dicionário de termos técnicos para os alunos do primeiro ano. Quem vos vê passar cheios de tecnologia com o PC na saquela não sabe que nem sequer sabem utilizar o Excell como deve ser, A alta tecnologis serve s´+o para trocar mails com os outros meninos e meninas e combinar jantaradas de curso para ensairem acasalamentos.
E não vou perder mais tempo.
Não vos chegam as Galps e as PTs.
Até para o ano
Galps e as PTs
dão muito lucro mesmo que tenham maus gestores.
Hospitais com tanta formação especifica, andam à deriva.
é pena uma pessoa não poder exemplificar centenas de casos concretos para perceberem …..
Então senhor SA
Não sai nenhum exemplo...
Maus exemplos estão vocês fartos de dar com os cozinhados de informação que fazem na Unidade de Missão.
É o que se quiser dar.
Ah, é verdade...
Já mandou um mail ao papá a queixar-se dos AH.
Aproveite para lhe perguntar qual é a diferença entre a PT e a Galp e um hospital concelhio (sabe o que é um hospital de nível um? al fim de dois anos já devia saber).
Caros amigos se não têm nada a acrescentar ao debate, esperem que chegue um momento de inspiração e afirmem a vossa mais-valia intelectual.Não percam o bom senso , a sensatez e a serenidade própria dos sábios
Realmente isto está a passar todas as marcas.
Não adianta vir para aqui aliviar o azedume.
A Saúde é uma coisa séria que requer a ajuda de todos.
Por favor não me obriguem a tomar decisões que não estavam programadas, como fechar a caixa de comentários.
Debatam, batam-se com argumentos.
Não baixem o nível.
Eu não sou SA, nem tão pouco AH, sou economista licenciado em gestão. O que vos tenho a dizer é que se os SA entraram dos bancos da faculdade à base da cunha e dos compadrios politicos, os AH têm um enorme defice de conhecimentos de gestão e a prepotencia de pertencer a uma qualquer casta. Não vos fica bem nem a uns nem a outros oo debate como ele tem vindo a ser feito.
Debatam os problemas de gestão dos HH. É incrivel como a preocupação do F Ramos na poupança se fica pelo acessório, não se pode poupar nos gastos fixos com pessoal qdo isso representa mais de 50 % das despesas. Qual o grau de autonomia das administrações para implementar uma poupança desta ordem de grandeza? Se elas nem sequer se preocupam em gerir os serviços assistenciais que são os consumidores de recursos? Propostas dos dois lados para se efectivar esta poupança e GERIR uma empresa que se chama hospital...
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