terça-feira, setembro 13

A melhorar, mas ...

O ministro da Saúde, António Correia de Campos, está a começar a marcar a diferença em relação ao seu antecessor, Luís Filipe Pereira.
Algumas das iniciativas (decisões) do ministro da Saúde e a qualidade dos trabalhos desenvolvidos pelas Comissões por si nomeadas, dão garantias seguras de que CC está no bom caminho.

1. - Estudo do grupo técnico sobre a reforma dos Cuidados de Saúde Primários (GTRCSP), linhas de acção prioritárias.
2. - Um Novo Paradigma para a Saúde Pública (Relatório sobre linhas de acção prioritária).
3. - Estudo de reorganização dos cuidados de saúde continuados.
4. - E a recente nomeação de uma Comissão encarregada do estudo de reordenamento das capacidades hospitalares da cidade de Lisboa.

A concordância do ministro das Finanças com a dotação orçamental ajustado às necessidades da Saúde, a partir de 2006, pondo fim ao subfinanciamento crónico da saúde, constitui uma grande vitória política de Correia de Campos, permitindo-lhe uma governação equilibrada da Saúde e a aplicação de critérios de rigor na gestão das várias instituições da Saúde.

Persiste, no entanto, o maior pecado de Correia de Campos, o investimento nas Parcerias da Saúde (PPP) para a construção de novos hospitais, dando continuidade ao mega projecto do seu antecessor visando a privatização da Saúde, no lugar de investir num modelo público de gestão hospitalar com base em experiências desenvolvidas com êxito em países da UE.
Clara Gomes

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