Duas Dedicatórias com Destinatário
A Correia de Campos:
A menos que haja um novo espírito não pode haver uma nova linha, o velho continuará a repetir-se com recorrente infalibilidade: sem inovação, não há nada debaixo da árvore.
William Carlos Willian (cit. in Thomas Cahill, A Herança Judaica, Contexto Editora, 1999)
A Manuel Delgado:
«Quando cometes actos que te honram, a todos é lícito sabê-lo; se, porém procedes indignamente, de que te serve ninguém o saber, se tu próprio o sabes?»
(Athenodoro, cit. in Paulo de Tarso, Josef Holzner, Lisboa, Editorial Aster, 1958)
A menos que haja um novo espírito não pode haver uma nova linha, o velho continuará a repetir-se com recorrente infalibilidade: sem inovação, não há nada debaixo da árvore.
William Carlos Willian (cit. in Thomas Cahill, A Herança Judaica, Contexto Editora, 1999)
A Manuel Delgado:
«Quando cometes actos que te honram, a todos é lícito sabê-lo; se, porém procedes indignamente, de que te serve ninguém o saber, se tu próprio o sabes?»(Athenodoro, cit. in Paulo de Tarso, Josef Holzner, Lisboa, Editorial Aster, 1958)
vivóporto
6 Comments:
Xavier,
Ao ler "A última" de José António Saraiva no Expresso (pg.3), tinha registado duas das suas afirmações:
1. "Sempre pensei que é o fraco quem ataca o forte - e não o contrário";
2. " E que os ataques revelam muito mais sobre quem ataca do que sobre quem é atacado".
E fiquei com esse registo relacionando-o com este "nosso" blog.
Nem de propósito, este seu post permite-me, dedicar aqueles dois "pensamentos" a todos os comentadores do Bolg também em jeito de prenda de Natal e desde já com Votos de Boas-Festas.
Um abraço.
Se é como o tonitosa diz não tinha havido o levantamento contra os Filipes (1640) e não tinha havido o 25 Abril.
A única coisa a fazer é apresentar uma lista às próximas eleições e tentar ganhar o lugar a MD.
O que na actual conjuntura é praticamente impossível.
MD, tal como CC e FR, está no poder.
Vivóporto,
São "apenas" frases sobre as quais cada um poderá tirar as suas conclusões. Eu, como é óbvio, já tirei as minhas.
Sugiro-lhe que leia o texto de JAS. Talvez, a si, como amim, caro Vovóporto, nos faça reviver alguns dos "momentos" do blog.
Um abraço
Há quem aprecie o AJS.
Eu não. Nunca apreciei.
A crónica redonda, tendenciosa, a análise rebuscada, foram sempre o apanágio deste jornalista .
O expresso nos últimos anos baixou imenso de qualidade, deixando praticamente de inovar, em grande parte, devido ao AJS.
Quanto aos pensamentos do AJS trazidos pelo tonitosa são frases feitas, já muito batidas.
O tonitosa quis arranjar desta forma coragem para nos dizer que estamos a exagerar, que estamos a bater demasiado no CC e MD.
Que assim não vamos a lado nenhum.
Que assim, quem acaba perdendo , somos nós.
Que é preciso lançar também algumas graxas (ver criticas de tonitosa ao caso Luís Delgado), saber levar a água ao moinho. Dosear para ser compensado.
Tonitosa pensa que a SaudeSA é, essencialmente, uma oportunidade para evidenciar qualidades e conhecimentos.
As críticas que tonitosa gosta de fazer são a favor do LFP, do desempenho do anterior MS, da sua política, alinhada com um certo PSD. Fora desta perspectiva o processo afigura-se-lhe demasiadamente psicológico. Doentio. Sem saída.
Sempre foi assim.
O forte humilha os fracos.
A revolta mais cedo ou mais tarde é inevitável.
Para mim o fraco não tem o sentido que tonitosa lhe quis dar (o incapaz,, o nabo, o cobarde).
Os fracos, para mim, são os humilhados, os que arredados do poder tentam lutar contra as injustiças.
E nem todos os humilhados são fracos.
Mas tonitosa nem é fraco nem pertence ao grupo dos humilhados.
Percebe-se porquê.
Como mais uma vez se verifica, podemos sempre analisar os assuntos sob pontos de vista diferentes. E a cada um a sua verdade.
Mais uma vez se coloca aqui uma questão essencial: sou dos poucos comentadores que não precisam de dar graxa - o que não vai sequer com a minha forma de ser e de estar - e não tenho necessidade e muito menos presunção de evidenciar qualidades e conhecimentos. Sinto-me bem comigo próprio e isso me basta.
O que escrevi sobre o caso Luís Delgado parece-me ser exactamente o contrário de quem escreva para dar graxa. Entendo que quando se fazem críticas e sobretudo acusações pessoais devem as mesas ser fundamentadas.
E a inveja provoca a cegueira.
Estou muito mais interessado no debate de ideias do que nas tricas e mal-dizer.
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