Haja Saúde
O ministro da saúde, António Correia de Campos, efectuou uma reunião com vários representantes das Associações de Doentes (05.12.05) (feito inédito em Portugal), no final da qual produziu mais uma das suas declarações bombásticas: «O governo encara a possibilidade de as Associações de Doentes virem a poder ser proprietárias de farmácias».
Depois desta reunião, CC voltou a encontrar-se com os representantes das Associações de Doentes, integrando o painel do programa “Haja Saúde” que foi para o ar (17.12.05, 12 am) sobre o tema "doenças da pobreza".
Depois desta reunião, CC voltou a encontrar-se com os representantes das Associações de Doentes, integrando o painel do programa “Haja Saúde” que foi para o ar (17.12.05, 12 am) sobre o tema "doenças da pobreza".
Os representantes das Associações de Doentes (em Portugal há cerca de 45 associações, devidamente legalizadas) queixaram-se, naturalmente, do aumento do preço dos medicamentos e aproveitaram a ocasião para apresentarem as suas reivindicações: criação do estatuto jurídico do doente crónico, que lhes permita aceder automáticamente a um conjunto de benefícios do MS e segurança social, e de uma tabela de classificação das doenças crónicas.
O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Aranda da Silva, considerou que é necessário alterar o actual sistema de comparticipação de medicamentos, demasiado complexo, e fez votos de que o SNS, uma das conquistas da nossa democracia, continue um sistema humanizado ao serviço dos utentes.
CC, voltou a falar do acordo com a Indústria farmacêutica, tendo referido, por engano, «acordo com a ANF», fazendo estalar uma forte risada entre os presentes.
Tentando disfarçar o embaraço, CC referiu que pensava, sinceramente, ainda vir a estabelecer um acordo com a ANF. E porque não, se a «política é a arte do possível», acrescentou.
Ainda quanto a "fais divers" (por vezes, o naco mais suculento destes debates), CC, a propósito das medidas de prevenção da saúde, referiu a campanha da sua colega alemã ministra da saúde que aconselha todos os cidadãos a darem pelo menos mais trezentos passos por dia (do que habitualmente).
É por isso que CC vai a pé para o ministério (cada vez menos).
O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Aranda da Silva, considerou que é necessário alterar o actual sistema de comparticipação de medicamentos, demasiado complexo, e fez votos de que o SNS, uma das conquistas da nossa democracia, continue um sistema humanizado ao serviço dos utentes.
CC, voltou a falar do acordo com a Indústria farmacêutica, tendo referido, por engano, «acordo com a ANF», fazendo estalar uma forte risada entre os presentes.
Tentando disfarçar o embaraço, CC referiu que pensava, sinceramente, ainda vir a estabelecer um acordo com a ANF. E porque não, se a «política é a arte do possível», acrescentou.
Ainda quanto a "fais divers" (por vezes, o naco mais suculento destes debates), CC, a propósito das medidas de prevenção da saúde, referiu a campanha da sua colega alemã ministra da saúde que aconselha todos os cidadãos a darem pelo menos mais trezentos passos por dia (do que habitualmente).
É por isso que CC vai a pé para o ministério (cada vez menos).
Haja saúde !
3 Comments:
A Mariza da Saúde, esteve bem.
Até apareceu por lá uma senhora farmacêutica a dizer que vai arrancar com uma loja de MNSRM em Janeiro e que tem recebido repetidos telefonemas de distribuidoras a oferecer serviços.
Afinal em que ficamos.
CC já perdeu a guerra com as farmácias. Adeus. Ahahaha ahahahaha
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