Livre Escolha
O ministro da saúde, António Correia de Campos, vai criar legislação a permitir às grávidas escolher livremente os serviços de saúde onde querem dar à luz as suas crianças.(link)
«As maternidades não vão encerrar, o que vai encerrar são os blocos de partos. Vão continuar com os médicos obstetras a dar consulta pré e pós-natal. E quando a mulher precisar de ter o parto, vai para outro sítio, que pode ser na cidade ao lado, acompanhada do seu médico. Vamos criar um dispositivo legal que permitirá às grávidas escolher onde querem ter a sua criança, sem terem que dar uma morada falsa. Já hoje escolhem, não são estúpidas. Há distritos onde mais de metade dos partos não são feitos na maternidade local, porque não confiam nela. O que vamos legislar é o direito e a obrigação de o médico lhes dizer que podem fazer o parto onde quiserem.»
CC, DN, 03.02.06
Podemos estar perante um bom ensaio para pôr em prática um dos objectivos prioritários da política de CC: redução do SNS à responsabilidade do Estado pagar os cuidados de saúde na altura em que os cidadãos deles precisarem (independentemente de quem seja a entidade prestadora, pública ou privada) e livre escolha dos utentes relativamente às entidades prestadoras (como forma de promover a concorrência entre prestadores).
Podemos estar perante um bom ensaio para pôr em prática um dos objectivos prioritários da política de CC: redução do SNS à responsabilidade do Estado pagar os cuidados de saúde na altura em que os cidadãos deles precisarem (independentemente de quem seja a entidade prestadora, pública ou privada) e livre escolha dos utentes relativamente às entidades prestadoras (como forma de promover a concorrência entre prestadores).
1 Comments:
São tantas as alterações anunciadas na Saúde que pode dizer-se: não nos deixam tempo para respirar.
Mas fica quase sempre a sensação de que são meras ideias "para o futuro". Um futuro que não se sabe bem quando ocorrerá.
Não seria preferível fazer melhor e propagandear menos? Depressa e bem, há pouco quém, diz o Povo.
Ainda há dias aqui diziamos:
"...aos trabalhadores do HSFX não foram pagas, segundo informação a que tivemos acesso, horas extraordinárias em Janeiro.
E a explicação dada é a de que as mesmas passarão a ser pagas de "dois em dois meses" para uniformização com o que se passa no H. Egas Moniz, onde não é possível fazer o pagamento mensalmente.
Fará isto sentido? Será esta uma explicação coerente?
A junção dos três hospitais no CHLO fez-se para NIVELAR POR BAIXO?!
São exemplos como este que acabam por descredibilizar as políticas anunciadas e dar lugar a maior resistência à mudança que os processos sempre implicam.
Enviar um comentário
<< Home