CC, desafina
Chegou-me à mãos, aqui há uns dias, um exemplar atrasado do Tempos de Medicina (penso que será esse o nome).
Dentro (com chamada de 1ª página), estava um artigo que festejava o "casamento" entre o Ministro e a classe médica (Ordem) a propósito da "reconquista" por esta do "exclusivo" à prescrição medicamentosa (abolindo o chamado "direito de substituição" do farmacêutico que um infeliz antecessor teve a ideia peregrina de introduzir).
Uma nota final desejava todos os êxitos a Sª Exª o Sr. Ministro da Saúde nesta tarefa árdua de reforma do SNS...
Raven
Segundo Johan Giesecke, especialista do ECD que esteve recentemente entre nós para fiscalizar o plano de contingência português para a gripe das aves, Portugal deve ponderar admitir aos enfermeiros a possibilidade de prescrever antivirais, uma prática seguida em vários países, uma vez que num cenário de pandemia poderá não ser suficiente a prescrição por parte dos médicos.
Dentro (com chamada de 1ª página), estava um artigo que festejava o "casamento" entre o Ministro e a classe médica (Ordem) a propósito da "reconquista" por esta do "exclusivo" à prescrição medicamentosa (abolindo o chamado "direito de substituição" do farmacêutico que um infeliz antecessor teve a ideia peregrina de introduzir).
Uma nota final desejava todos os êxitos a Sª Exª o Sr. Ministro da Saúde nesta tarefa árdua de reforma do SNS...
Raven
Segundo Johan Giesecke, especialista do ECD que esteve recentemente entre nós para fiscalizar o plano de contingência português para a gripe das aves, Portugal deve ponderar admitir aos enfermeiros a possibilidade de prescrever antivirais, uma prática seguida em vários países, uma vez que num cenário de pandemia poderá não ser suficiente a prescrição por parte dos médicos.
"Direito de substituição" do farmacêutico, possibilidade de os enfermeiros poderem prescrever medicamentos, duas medidas essenciais para a racionalização do consumo de medicamentos.
CC, prefere trilhar outros caminhos para serenar os HH e CS.
1 Comments:
Correia de Campos sabe por experiência própria que não pode afrontar a classe médica. Todos nós que falamos com médicos sabemos que eles têm em cada um dos colegas um concorrente de certo modo indesejado. O seu barco, o seu carro, a sua casa, as suas férias, etc., têm que ser sempre melhores que as do colega. Nos hospitais, em particular, são notórias as rivalidades, a disputa de lugares, a desconfiança, etc..
Mas quando se trata de defesa de interesses de classe não se lhes conhecem hesitações.
Obedecem geralmente às ordens da Ordem e como as questões financeiras não são uma condicionante, vão até onde preciso for, incluindo o recurso à greve.
E qunado se trata de cuidar dos doentes as consequências da greve são fácil e claramente notórias, donde advém a força da classe.
O Senhor Ministro Correia de Campos sabe perfeitamente que muitos dos problemas da saúde estão associados à dificuldade em introduzir alterações que sejam mal aceites pelos médicos.
Prefere por isso associar-se aos médicos já que não os pode vencer?!
E ... O POVO É QUE PAGA!
O POVO É QUE PAGA...
Enviar um comentário
<< Home