Fado & Bola
O fado e o futebol fazem parte da nossa identidade e não são nada de vergonhoso. Se provamos que no futebol somos tão bons como os melhores, tal deve-se a que o treinador tem liberdade para escolher quem constitui a equipa, quem fica no banco dos suplentes e quem marca as penalidades...E os jogadores acatam as decisões, articulam-se, complementam-se. Cumprem as regras de trabalho estabelecidas e transformam-se numa unidade funcional que é eficaz.
O ministro da saúde, no papel de treinador tem, à partida, um condicionalismo que nenhum treinador de futebol aceitaria: a equipa é-lhe imposta! Com excepção de um número diminuto de colaboradores mais próximos por si escolhidos (que, muitas vezes, se deslumbram ou assustam com a proximidade do poder)todos os outros já lá estavam quando ele chegou e não pode mandá-los embora. São funcionários públicos de carreira! E isto da carreira na função pública resume-se em duas palavras: relação indissolúvel. Os que não o são, devem a sua colocação em lugares chave a compromissos partidários, impossíveis de anular, porque o aparelho partidário não dorme em serviço! Meus senhores, a culpa é do ministro? (seja ele qual for). Ou é sobretudo nossa, os tais funcionários que ocupam lugares (não digo trabalham) nas estruturas do SNS, sem mexer um dedo para alterar uma situação de que gostam de se queixar diariamente? Reformar a saúde é tarefa de todos, não só do treinador. Quem é o capitão de equipa? Quem alinha em guarda redes? Quem fica no banco dos suplentes? E, já agora, quem se sente com direito aos prémios de jogo?
O ministro da saúde, no papel de treinador tem, à partida, um condicionalismo que nenhum treinador de futebol aceitaria: a equipa é-lhe imposta! Com excepção de um número diminuto de colaboradores mais próximos por si escolhidos (que, muitas vezes, se deslumbram ou assustam com a proximidade do poder)todos os outros já lá estavam quando ele chegou e não pode mandá-los embora. São funcionários públicos de carreira! E isto da carreira na função pública resume-se em duas palavras: relação indissolúvel. Os que não o são, devem a sua colocação em lugares chave a compromissos partidários, impossíveis de anular, porque o aparelho partidário não dorme em serviço! Meus senhores, a culpa é do ministro? (seja ele qual for). Ou é sobretudo nossa, os tais funcionários que ocupam lugares (não digo trabalham) nas estruturas do SNS, sem mexer um dedo para alterar uma situação de que gostam de se queixar diariamente? Reformar a saúde é tarefa de todos, não só do treinador. Quem é o capitão de equipa? Quem alinha em guarda redes? Quem fica no banco dos suplentes? E, já agora, quem se sente com direito aos prémios de jogo?
Maria
4 Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Têm sido doses maciças de Bola.
And, if José Sócrates imagines that victory for Portugal in World Cup half-final with France will generate a feelgood factor for the economy...desiluda-se.
Quando acordarmos do sonho vamos tentar avaliar quanto nos custou estes dias de euforia futebolística e baixa produtividade.
Mas faz sempre bem ao Ego.
E de qualquer forma, o 3.º ou 4.º lugar que nos calhar fará sempre bem à nossa indústria de futebol.
Um ilustre formador e conferencista que muitos de nós conhecemos, aborada nas suas "sessões" a Motivação.
E fá-lo de formas brilhante entusiasmando a assistência.
A motivação é para ele de vária natureza mas há uma que não pode ser esquecida: a motivação pelo salário, pelo "vil metal".
Pois bem, Scolari e todos os jogadores e colaboradores da selecção estão altamente motivados.
Para alguns nem sequer é o dinheiro pois estão já numa fase da sua carreira em que o "vil metal" já pouco conta. Já amealharam o suficiente para não precisarem de "prémios financeiros" para se sentirem motivados. Mas sabem que são "queridos" e aplaudidos pelos adeptos. Os restantes (os mais jovens e os menos famosos) estão motivados, por um lado porque recebem chorudos prémios pelas vitórias e por outro porque sabem que um bom desempenho será uma porta aberta para novos e melhores contratos futuros.
Quanto a Scolari ele está motivado pelo elevadíssimo salário que recebe, pelos prémios a que poderá aceder e pelas perspectiva de "voar" para outras paragens em condições financeira melhores. E sabe que se continuar em Portugal "pode" exigir melhores condições financeiras.
Ora é a motivação que falta aos funcionários públicos.
Ao contrário dos jogadores da nossa selecção, os funcionários públicos são amiúde fustigados pelo seu "treinador" com o rótulo de incompetentes e irresponsáveis. Não tem prémios pelo bom desempenho e as perspectivas de melhoria da sua situação salarial são uma mera miragem, por muito que façam e por melhor que o façam.
Os funcionários são o bode expiatório dos erros do "treinador" e seus "adjuntos" e do "Presidente da (sua) Federação".
Mas o próprio "treinador" (CC) não terá grande motivação face ao salário que recebe, bem menor que o de Scolari.
E da sua evolução salarial futura também já pouca motivação terá.
E é verdade que o treinador dos "funcionários da selecção" sabe que esses (getores e altos dirigentes) ou são seus amigos e não tem condições para os "não convocar" ou são "escolhas impostas" pela cor clubista, e não pode deixar de os convocar.
E por isso a sua selecção é medíocre e não apresenta "vitórias".
Eurofutebolândia
A União Europeia é a melhor do Mundo em pelo menos uma coisa: no futebol. Todas as selecções que chegaram às meias finais do campeonato do mundo são de países que pertencem à UE (e dos quatro só Portugal não é membro fundador). Bem podíamos emular o futebol noutros domínios...
Enviar um comentário
<< Home