Para quando o Fim do Amadorismo
da nossa Gestão Hospitalar ?
Num mundo em que o conhecimento se dissemina quase à velocidade da luz, as pessoas continuam a fazer a diferença, através da qualidade do seu trabalho, profissionalismo e competência. O problema é que em Portugal não se distingue o profissional do amador, o mérito do demérito, o responsável do espertalhaço.
É necessário promover a guerra cultural aos gestores hospitalares amadores e incompetentes, afilhados e correligionários, de molde a vencer a mediocridade da gestão hospitalar que grassa por esse SNS.
apocalipsenow
5 Comments:
Então aturem mais este, o actual Prasidente da Póvoa:
«Penso que não tenho vocação para assumir cargos de âmbito político nacional e, por isso, quando deixar o cargo de presidente da Câmara é possível que possa vir a desempenhar funções de gestão hospitalar, algo que gostaria de experimentar dada a minha experiência profissional (cirurgião) e enquanto gestor autárquico.»
http://www.povoasemanario.pt/default.asp?noticiaid=4404&seccaoid=1&accao=noticia
Aqui está uma boa guerra!
Quero comprar...
É preciso promover a guerra aos meninos, meninas, tias, afilhados (as), conhecidos, amigos e correligionários, administradores hospitalares e não AH.
Basta de imcompetência.
Vamos fazer tudo para que a segunda escolha seja melhor que a primeira. Seja uma escolha de competência.
Dos homens e mulheres do terreno, da experiência, do pão que o diabo amassou.
Vamos acabar com as Administrações "JetSet", dos lambe botas, e frequentadores dos jantares da APAH, promovidos pelo "tio" Delgado.
É necessário agitar este marasmo de conveniências.
Os mesmos compadrios e cumplicidades não deixam medrar nada que apareça de novo.
Vamos à luta.
Como se avalia o trabalho de um Gestor Hospitalar?
Ou melhor de um CA de um hospital?
Pelo maior número de doentes tratados? Pela redução de custos?
Pela satisfação percepcionada pelos utentes dos Serviços? Pelo volume de investimentos feitos no Hospital? Pela melhoria de resultados líquidos? Pelo clima interno da organização?
Parece-me que a resposta capaz de englobar as perguntas anteriores cabe na seguinte avaliação: grau de satisfação dos utentes e resultados do exercício.
A primeira porque tem a ver com qualidade dos cuidados e deve ser complementada com indicadores de eficácia (taxas de mortalidade, readmissões, demora média, etc.) a segunda por que associa eficácia à eficiência, permitindo avaliar custos e proveitos.
Depois poder-se-ão fazer avaliações mais ou menos aprofundadas sobre a actividade desenvolvida. Mas o que interessa aos utentes é um bom serviço de saúde e ao Estado interessa que esse serviço seja prestado ao menor custo possível.
Vamos lá então à questão de fundo deste post: quem são os gestores incompetentes, amadores, afilhados e correligionários? E qual a informação dispomos para os podermos considerar como tais.
Que há gestores melhores que outros, certamente que os há. Que há gestores incompetentes pode dizer-se, em teoria, que sim. Mas vamos lá à concretização. E podemos fazê-lo (se for essa a nossa convicção), ainda que as nossas opiniões possam ser contestadas.
Força. Venham os nomes ou os hospitais onde eles estão.
Só assim poderemos fugir à crítica de que "o que temos é inveja".
Avalia-se através do cumprimento dos objectivos: aumento da despesa com pessoal e consumos com estagnação da produção; falhas de qualidade das prestações por incapacidade de supervisão das prestações externas (alimentação, tratamento de roupa, higiene e limpeza, assistência técnica); incapacidade para promover alterações visando a melhoria das prestações e ganhos de eficiência; incapacidade para promover os projectos de reforma.
Objectivamente há dificuldades relativamente aos sistemas de informação para demonstração cabal destas situações.
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