A notícia do dia
"O Tribunal Administrativo de Mirandela aceitou o interesse público invocado pelo Ministério da Saúde e a maternidade local está «efectivamente encerrada», apesar das providências cautelares dos municípios." link
É o epílogo de mais um episódio relacionado com a execução do programa de reconfiguração da oferta de cuidados levado a cabo por CC.
No RU a intenção do novo NHS chief executive, David Nicholson em encerrar/ redimensionar várias unidades do NHS tem sido também objecto de acesa polémica.
"Doctors do have their eyes open and can see how system change is adversely affecting patient care and causing the break-up of the NHS (Leaders, September 14). On one hand we hear that A&E and maternity units will be closing and on the other that lucrative contracts are being given to private companies. That the private sector often does not provide value for money does not seem to concern the government. Reconfiguration to improve services can be positive, but closing hospitals to save money will have disastrous effects for patients, not just involve "genuine inconvenience". The patients who will suffer most will be the elderly, the mentally ill and those with long-term chronic conditions. The private sector will not want to touch these costly and complex groups and the BMA fears they will be forgotten in the new world of NHS plc.
Dr Paul Miller ,Chairman, BMA consultants' committee, the guardian 15.09.06
O novo NHS chief executive pretende executar o plano da ministra da saúde, Patrícia Hevitt link , que parece envolver a "reconfiguração" de 60 NHS trusts e várias maternidades, antes das próximas eleições.
No RU, como cá, existe grande desconfiança em relação às medidas de racionalização da rede de cuidados, identificando-as como mera intenção do Estado em fazer cortes para reduzir a despesa pública e facilitação de negócios ao sector privado. O problema é agravado, para lá de algumas falhas de planeamento e a oposição do poder local, pela grande dificuldade dos Governos em explicar aos cidadãos as razões das alterações e a demonstração dos eventuais benefícios que tais medidas possam trazer.
É o epílogo de mais um episódio relacionado com a execução do programa de reconfiguração da oferta de cuidados levado a cabo por CC.
No RU a intenção do novo NHS chief executive, David Nicholson em encerrar/ redimensionar várias unidades do NHS tem sido também objecto de acesa polémica.
"Doctors do have their eyes open and can see how system change is adversely affecting patient care and causing the break-up of the NHS (Leaders, September 14). On one hand we hear that A&E and maternity units will be closing and on the other that lucrative contracts are being given to private companies. That the private sector often does not provide value for money does not seem to concern the government. Reconfiguration to improve services can be positive, but closing hospitals to save money will have disastrous effects for patients, not just involve "genuine inconvenience". The patients who will suffer most will be the elderly, the mentally ill and those with long-term chronic conditions. The private sector will not want to touch these costly and complex groups and the BMA fears they will be forgotten in the new world of NHS plc.
Dr Paul Miller ,Chairman, BMA consultants' committee, the guardian 15.09.06
O novo NHS chief executive pretende executar o plano da ministra da saúde, Patrícia Hevitt link , que parece envolver a "reconfiguração" de 60 NHS trusts e várias maternidades, antes das próximas eleições.
No RU, como cá, existe grande desconfiança em relação às medidas de racionalização da rede de cuidados, identificando-as como mera intenção do Estado em fazer cortes para reduzir a despesa pública e facilitação de negócios ao sector privado. O problema é agravado, para lá de algumas falhas de planeamento e a oposição do poder local, pela grande dificuldade dos Governos em explicar aos cidadãos as razões das alterações e a demonstração dos eventuais benefícios que tais medidas possam trazer.
2 Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
O encerramento da maternidade de Mirandela afecta seriamente a população de muitas aldeias que terão que percorrer vários quilómetros antes de chegarem ao IP4, seguindo até Bragança.
Acho que os autarcas e forças vivas locais não souberam mobilizar a população para o "exercício do direito à indignação".
Já se sabia que as providências cautelares não teriam os efeitos desejados. Havia outras vias como, por exemplo, cortar o trânsito nas principais vias de acesso, não durante escassas horas mas durante o tempo necessário par impedir a decisão do MS. Se necessário com tractores agrícolas.
Tal como outros fizeram na Ponte 25 de Abril contra as portagens e que tiveram o apoio de ilustres deputados dos então partidos da oposição!
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