Cinco razões para gastar bem em Saúde
Eis, de forma simples, as principais cinco boas razões para se gastar bem na Saúde. link
1. Reorganizar para modernizar o SNS. Todos queremos um SNS eficaz, eficiente, equitativo e de qualidade. Sem prejudicar nem a equidade nem a qualidade, é poupando onde for possível que se conseguem criar novas instituições e programas para solucionar novos problemas. Se não concentrarmos locais de parto e urgências, se não reorganizarmos os cuidados primários, não teremos recursos humanos para as Unidades de Saúde Familiar, para a Cirurgia Ambulatória, para os Cuidados a Idosos e dependentes.
2. Qualidade implica combate ao desperdício. Não se melhora gastando mais, às vezes até se deteriora. Ter salas de partos, urgências e atendimentos permanentes (SAP) espalhados por todo o território é sinónimo de má qualidade da rede prestadora. Criou-se a ilusão de que a qualidade poderia estar à porta de cada um. A dispersão de recursos é inimiga da qualidade. Qualidade desigual é sinónimo de perda de equidade. E dispersão de baixa qualidade é sinónimo de desperdício.
3. Quando o sector público gasta menos, também as famílias gastam menos, na componente privada. A sobriedade e rigor na prescrição de medicamentos e meios de diagnóstico beneficiam a todos, cidadãos e Estado comparticipante. Com dupla poupança para o cidadão, no que gasta directamente e no que paga em impostos.
4. Comandar a despesa em vez de ser por ela arrastado. É importante gastar onde se deve actuar, com prioridades bem definidas, sem nos deixarmos conduzir pela moda terapêutica ou pela última tecnologia, quantas vezes mais agressivas e mais dispendiosas. A inovação é-nos indispensável, mas tem de submeter-se a avaliação criteriosa.
5. Um bom SNS é um SNS com boas contas. A relação do SNS com os parceiros e fornecedores tem de basear-se no “pagar a tempo e horas”, como estamos a fazer agora. Só cumprindo as obrigações contratuais e financeiras, estaremos em condições de exigir cumprimento e qualidade nos serviços e no desempenho dos que trabalham no SNS.
Um orçamento apertado, mas realista e contido, contribui para a melhor gestão do SNS a todos os níveis, com mais autonomia e responsabilidade.
1. Reorganizar para modernizar o SNS. Todos queremos um SNS eficaz, eficiente, equitativo e de qualidade. Sem prejudicar nem a equidade nem a qualidade, é poupando onde for possível que se conseguem criar novas instituições e programas para solucionar novos problemas. Se não concentrarmos locais de parto e urgências, se não reorganizarmos os cuidados primários, não teremos recursos humanos para as Unidades de Saúde Familiar, para a Cirurgia Ambulatória, para os Cuidados a Idosos e dependentes.
2. Qualidade implica combate ao desperdício. Não se melhora gastando mais, às vezes até se deteriora. Ter salas de partos, urgências e atendimentos permanentes (SAP) espalhados por todo o território é sinónimo de má qualidade da rede prestadora. Criou-se a ilusão de que a qualidade poderia estar à porta de cada um. A dispersão de recursos é inimiga da qualidade. Qualidade desigual é sinónimo de perda de equidade. E dispersão de baixa qualidade é sinónimo de desperdício.
3. Quando o sector público gasta menos, também as famílias gastam menos, na componente privada. A sobriedade e rigor na prescrição de medicamentos e meios de diagnóstico beneficiam a todos, cidadãos e Estado comparticipante. Com dupla poupança para o cidadão, no que gasta directamente e no que paga em impostos.
4. Comandar a despesa em vez de ser por ela arrastado. É importante gastar onde se deve actuar, com prioridades bem definidas, sem nos deixarmos conduzir pela moda terapêutica ou pela última tecnologia, quantas vezes mais agressivas e mais dispendiosas. A inovação é-nos indispensável, mas tem de submeter-se a avaliação criteriosa.
5. Um bom SNS é um SNS com boas contas. A relação do SNS com os parceiros e fornecedores tem de basear-se no “pagar a tempo e horas”, como estamos a fazer agora. Só cumprindo as obrigações contratuais e financeiras, estaremos em condições de exigir cumprimento e qualidade nos serviços e no desempenho dos que trabalham no SNS.
Um orçamento apertado, mas realista e contido, contribui para a melhor gestão do SNS a todos os níveis, com mais autonomia e responsabilidade.
CC, revista prémio 26.10.06
4 Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
No dia em que se conheceu a continuada perda de popularidade de CC este texto não deixa de ser interessante. Se não existisse a pregação de Frei Tomás até encontraríamos boas razões para elogiarmos as ideias expressas por CC.
Mas o discurso surge claramente exagerado. Ainda ontem o Correio da Manhã publicou "afirmações" atribuídas ao coordenador do SIGIC segundo as quais há necessidade de reduzir despesas com o pessoal "e haverá certamente alguns hospitais ... que vão reduzir o número de cirurgias".
E a notícia do CM dva conta, também, de que a quantidade e qualidade da assistência nas Urgências também estão a ser afectadas, uma vez que a maior parte dos médicos deixou de fazer 'bancos'.
E é isto que os cidadãos sentem. Vimos há dias na TV o exemplo do Centro de Saúde de Sacavém e a sua extensão de Camarate (creio) que continuam a funcionar em condições deploráveis. E como este muitos outros exemplos existem. Ora apesar dos cortes, apesar dos encerramentos, nada melhorou que mereça destaque no SNS. Dir-se-á que ainda é cedo para se fazerem sentir os resultados (disto e daquilo). Mas...já lá vão dois anos de governo (ou desgoverno).Muitos estudos, muitos grupos de trabalho, muitos peritos...e no fim o que se vê no terreno? Quase nada!
Quase nada Tonitosa?
Menos que nada!
É só fumaça...
Caro MSP,
Como bem se compreende, também tenho que me conter um pouco.Afinal CC sempre criou umas coisa a que chamou HH EPE's e nomeou ums boas centenas de novos "responsáveis" de serviços do SNS. E isso vê-se no terreno!
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