sábado, outubro 14

Combate ao desperdício



Financiamento do SNS
Segundo o DE, «os peritos da comissão estão a trabalhar para definir, até ao final do ano, um conjunto de medidas que não deverão, assim, configurar uma alteração radical ao sistema. A tese que ganha força na comissão liderada por Jorge Simões é que o combate ao desperdício do actual sistema é suficiente para garantir que não é preciso tomar medidas do lado do sistema fiscal. No entanto, o andamento dos trabalhos pode colocar em evidência outras soluções, sendo certo que também a discussão pública pode propiciar novas recomendações ao Governo.» link
A confirmar-se esta recomendação sobre os pontos críticos, os colaboradores da SaudeSA anteciparam-se à Comissão com um conjunto de ideias (Mil Ideias) que pode ajudar ao combate do despercício do SNS.

4 Comments:

Blogger Clara said...

CC já tomou uma decisão sobre o leque de alternativas para solucionar o problema do financiamento da Saúde: os co-pagamentos das prestações.

Trata-se da solução mais fácil, como refere o xico do canto, carregar mais encargos em cima dos utentes.
Para fazer um trabalho destes não era preciso um ministro tão qualficado.
QUALQUER SAPATEIRO SERVIA.
Quanto ao trabalho da comissão faço votos que trga uma boa capa...para emprateleirar.

12:53 da manhã  
Blogger tonitosa said...

Algo está a mudar na estratégia do Governo! Porque será?
CC já anunciou aumentos, e grandes, dos encargos a suportar pelos doentes do SNS.
Para além das "taxas de punição" (para mim é este o seu verdadeiro nome) teremos as outras as ditas moderadoras a aumentar em 2007 ao que se sabe bem acima da inflação.
Mas eis que em Março de 2007 vai surgir um relatório que terá efeitos em 2008 (?) e que virá então com soluções que são anunciadas como boas para os utentes.
Pois é, na verdade, em 2009 há eleições...e há que contentar o POVÃO para manter o PODER.

11:25 da manhã  
Blogger saudepe said...

Há uns anos atrás quando se falava em substituir, nomear um novo ministro da saúde, vinha sempre à baila o nome de Correia de Campos.

Os anos foram passando e CC, não sei se injustamente, foi sendo preterido face a outras figuras da nossa política, algumas deveras surpreendentes.

Dizia-se na altura que a "injustiça" se devia ao facto de CC ter fama de radical e que o seu nome era sistematicamente vetado pela classe médica e por algumas figuras do partido que jogavam em sitonia com os primeiros.

Tudo isto para dizer que CC era tido como o eterno candidato ao lugar de MS, capaz de fazer as rupturas necessárias e combater os inúmeros interesses instalados na Saúde.

Depois de um primeiro ameaço, CC conseguiu, finalmente, a tão desejada nomeação ainda para mais de um Governo de maioria absoluta.
Tinha chegado a altura do "injustiçado" demonstrar no terreno todo o saber acumulado ao longo de décadas de trabalho profícuo na saúde.

A caminho de dois anos de governação, o que se poderá dizer do trabalho de Correia de Campos à frente do Ministério da Saúde?

No combate aos lobis a luta com a ANF dominou quase toda a agenda.
Resultados?
Entradas de leão e saídas de sandeiro é o que se poderá dizer sobre a actuação de CC.
A tempo de evitar um desgaste que lhe era desfavorável, CC acabou por assinar um protocolo que repreenta não só uma pouco digna capitulação, como também a cedência de mais privilégios, por parte do Estado, à ANF (consignação das farmácias hospitalares).

Quanto à sua propalada capacidade de introduzir rupturas no sistema de saúde, CC preferiu alinhar ,no essencial, na política do seu antecessor Luís Filipe Pereira(empresarialização dos HHs, PPP).
No lugar da mudança arriscada CC decidiu seguir o caminho certinho dos cortes das despesas e da transferência maciça de encargos para os utentes do SNS.
A crise da da Saúde, os doentes que a paguem!
Poderá ser a grande divisa da governação de CC nesta altura do campeonato.

Quem estava à espera de um ministro capaz de revolucionar, inovar a saúde, depressa se desiludiu, dando de caras com um contabilista salazarento, mas que, ao contrário do professor de Santa Comba Dão, adora aparecer nos meios de comunicação social.

E quanto à alardeada vitória de ter cumprido o orçamento de 2006, o grande mérito deverá ser atribuído ao ministro das Finanças que decidiu dar-lhe uma super dotação de 7,8 milhões de euros num ano em que os outros ministérios sofreram cortes significativos.
O mérito de CC neste ponto foi o de convencer Teixeira dos Santos a confiar-lhe tamanho pacote de dinheiro.
Mas lábia , jã todos nós sabemos que CC tem para dar e vender.

3:11 da tarde  
Blogger Clara said...

E ESTA ?

Preços dos medicamentos baixarão 6%, diz jornal

Os medicamentos vão baixar 6% no preço de venda ao público em 2007.
De acordo com o semanário Sol, esta medida integra as linhas do Orçamento do Estado a ser entregue na segunda- feira e terá sido proposta esta sexta- feira à Associação Nacional de Farmácias e à Apifarma

Medida acertada para compensar os longos anos em que os portugueses suportaram preços mais elevados que nos países de referência, conforme o comprovou o recente estudo da DECO.

8:49 da tarde  

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