Estudo
Do sector das Farmácias em Portugal
Tivemos acesso ao excelente ESFP link cuja ficha técnica apresentamos a seguir :
Entidade contratante: Ordem dos Farmacêuticos (OF)
Entidade contratada: Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC)
Equipa responsável: António Rodrigues; Francisco Batel Marques (coordenador) ; Pedro Lopes Ferreira e Vitor Raposo
Por acharmos de extremo interesse, postamos hoje a análise do CEISUC sobre o papel das Farmácias em relação à monitorização da prescrição médica, utilização, segurança e gestão do risco dos medicamentos.
«Particularmente devido à retirada do mercado, no ano precedente, de um número considerável de medicamentos, por razões de segurança, a adopção de uma estratégia europeia de gestão de risco associada à utilização de medicamentos foi objecto de recomendação, em 2002, de um grupo denominado High Level Group on Innovation and the Provision of Medicines que funciona no âmbito da Comissão Europeia. Na fundamentação e justificação para esta estratégia europeia, pode ler-se:
“Foi efectuada uma revisão dos conhecimentos existentes a nível europeu, derivados da experiência obtida com o tratamento de questões relacionadas com a segurança dos medicamentos. Não tanto com base nos resultados obtidos, mas na história dos casos, a adversidade na diversidade e a análise do seu âmbito justificam amplamente a preparação de uma Estratégia Europeia, coerente, de Gestão do Risco. A conjugação dos conhecimentos obtidos permitirá que se disponha de um sistema eficaz de gestão, ao definirem-se os parâmetros do seu desempenho e, finalmente, ao acordarem-se as metodologias apropriadas de auditoria e monitorização dos seus resultados”.
Para a avaliação do risco é necessário conhecer:
• A população exposta;
• Os padrões de utilização dos medicamentos;
• As doses diárias prescritas;
• A duração do tratamento;
• As indicações terapêuticas; e
• As medicações concomitantes.
As acções propostas para fortalecer a gestão de risco incluem a criação de mecanismos e de procedimentos para estimular a notificação espontânea de reacções adversas a medicamentos, por parte dos profissionais de saúde, e a existência e ampla utilização de bases de dados de prescrição. O farmacêutico desempenha aqui um papel-chave na redução do risco, particularmente pela sua intervenção na redução dos erros de medicação.
O interesse na participação dos farmacêuticos na gestão de risco é ilustrável pelas 500 notificações enviadas, num total de 1.500 suspeitas de reacções adversas a medicamentos, de 2001 a 2003, a uma unidade regional do Sistema Nacional de Farmacovigilância, o Núcleo de Farmacovigilância do Centro.
O Serviço Nacional de Saúde português não possui uma base de dados de prescrição médica, nem sistemas de informação que permitam conduzir estudos de utilização de medicamentos. São escassos dados sobre o actual desempenho do Sistema Nacional de Farmacovigilância, desconhecendo-se assim qual o estado de desenvolvimento da implantação da estratégia europeia de gestão de risco.
É por isso importante, por razões óbvias de saúde pública, que a abordagem ao sector das farmácias contemple a sua integração e responsabilização na gestão do risco, decorrente da utilização dos medicamentos.»
Tivemos acesso ao excelente ESFP link cuja ficha técnica apresentamos a seguir :
Entidade contratante: Ordem dos Farmacêuticos (OF)
Entidade contratada: Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC)
Equipa responsável: António Rodrigues; Francisco Batel Marques (coordenador) ; Pedro Lopes Ferreira e Vitor Raposo
Por acharmos de extremo interesse, postamos hoje a análise do CEISUC sobre o papel das Farmácias em relação à monitorização da prescrição médica, utilização, segurança e gestão do risco dos medicamentos.
«Particularmente devido à retirada do mercado, no ano precedente, de um número considerável de medicamentos, por razões de segurança, a adopção de uma estratégia europeia de gestão de risco associada à utilização de medicamentos foi objecto de recomendação, em 2002, de um grupo denominado High Level Group on Innovation and the Provision of Medicines que funciona no âmbito da Comissão Europeia. Na fundamentação e justificação para esta estratégia europeia, pode ler-se:
“Foi efectuada uma revisão dos conhecimentos existentes a nível europeu, derivados da experiência obtida com o tratamento de questões relacionadas com a segurança dos medicamentos. Não tanto com base nos resultados obtidos, mas na história dos casos, a adversidade na diversidade e a análise do seu âmbito justificam amplamente a preparação de uma Estratégia Europeia, coerente, de Gestão do Risco. A conjugação dos conhecimentos obtidos permitirá que se disponha de um sistema eficaz de gestão, ao definirem-se os parâmetros do seu desempenho e, finalmente, ao acordarem-se as metodologias apropriadas de auditoria e monitorização dos seus resultados”.
Para a avaliação do risco é necessário conhecer:
• A população exposta;
• Os padrões de utilização dos medicamentos;
• As doses diárias prescritas;
• A duração do tratamento;
• As indicações terapêuticas; e
• As medicações concomitantes.
As acções propostas para fortalecer a gestão de risco incluem a criação de mecanismos e de procedimentos para estimular a notificação espontânea de reacções adversas a medicamentos, por parte dos profissionais de saúde, e a existência e ampla utilização de bases de dados de prescrição. O farmacêutico desempenha aqui um papel-chave na redução do risco, particularmente pela sua intervenção na redução dos erros de medicação.
O interesse na participação dos farmacêuticos na gestão de risco é ilustrável pelas 500 notificações enviadas, num total de 1.500 suspeitas de reacções adversas a medicamentos, de 2001 a 2003, a uma unidade regional do Sistema Nacional de Farmacovigilância, o Núcleo de Farmacovigilância do Centro.
O Serviço Nacional de Saúde português não possui uma base de dados de prescrição médica, nem sistemas de informação que permitam conduzir estudos de utilização de medicamentos. São escassos dados sobre o actual desempenho do Sistema Nacional de Farmacovigilância, desconhecendo-se assim qual o estado de desenvolvimento da implantação da estratégia europeia de gestão de risco.
É por isso importante, por razões óbvias de saúde pública, que a abordagem ao sector das farmácias contemple a sua integração e responsabilização na gestão do risco, decorrente da utilização dos medicamentos.»
Nota: Ao responsável do Portal da Saúde: a colocação rápida deste estudo "on line", pois o mesmo merece ser lido por todos os profissionais da saúde.
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