quinta-feira, janeiro 11

Recomendações para a sustentabilidade




Segundo o DE, o grupo de peritos concluiu o relatório encomendado por CC,
link no qual faz as seguintes recomendações: Manutenção do SNS público, universal e obrigatório; Aplicação de novas tecnologias com avaliação económica prévia; aumento das taxas moderadoras pelo menos ao ritmo da inflação; eliminação das contribuições do Estado para os subsistemas; procura de maior eficiência na prestação de cuidados de saúde; recurso à capitação como forma de alargamento da cobertura; criação de um seguro público para coberturas adicionais; contribuições compulsórias com base no rendimento.
A criação de um novo imposto para garantir a sustentabilidade do sistema, constitui a principal novidade do relatório.
Em comunicado, o ministro da Saúde apressou-se a «desmentir categoricamente» a notícia, garantindo que «não haverá lugar à criação de novos impostos».
Mau sinal!
Lembram-se do que se passou com as taxas de punição?

5 Comments:

Blogger tonitosa said...

Bem desde que as taxas de punição não são co-pagamentos (CC dixit) não surpreende que os "novos impostos" sejam considerados apenas "multas" por recurso excessivo ao SNS!

12:53 da manhã  
Blogger saudepe said...

O que está em marcha é o processo de mercantilização acelerada do SNS.
A sustentabilidade estará garantida a partir do momento em que as empresas privadas possam facturar as prestações.
Manter a fachada (modelo SNS tendencialmente gratuito, universal, blá, blá...) para mudar tudo o resto.
O LFP começou a abrir a cova.
CC prepara-se para fazer baixar o caixão e cobri-lo de terra.

9:24 da manhã  
Blogger helena said...

Imposto prá Saúde?
Cadê do dinheiro dos meus impostos?

9:44 da manhã  
Blogger naoseiquenome usar said...

Bem:)
essa comissão do postal até que é jeitosa, embora não aprecie propriamente o género, mas não posso deixar de o constatar :)

Todos os Santos dias há uma nova polémica, a anunciação de uma nova medida, sei lá...

É certo que ou se garante a sustentabilidade do modelo, ou se declara a falência do mesmo.

Também é certo, como já disse antes, que os portugueses são dos que mais recorrem ao médico e nem por isso têm melhor saúde, pelo que, há também que fornecer instrumentos/informação aos nossos utentes/doentes, que ainda hoje e tantas vezes desnecessariamente, continuam a ir, por ex, para a porta de um CS de madrugada, numa espécie de peregrinação e confraternização.

Mas certo, certo, é que o nosso nível de vida também começa a ser insustentável!

12:50 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Se inflaccionarem muito ainda obtêm lucros.
Daqui a alguns anos estamos a exportar o modelo.

A qualidade dos cuidados é que não terá melhorado tanto como isso.
Além do acesso.

Levaremos o resto dos nossos dias a contribuir. E assim firmes e tesos manteremos uma saúde de pau

1:49 da tarde  

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