Só vai aprender depois...?
Coveiros do SNS
O interessante é "conhecer" as razões porque se demite Paulo Kuteev Moreira.
Alega (tardiamente) que, as recomendações em discussão, ignoram - para além das óbvias análises financeiras - outras componentes: organizacional e cultural.
Disse: "a sustentabilidade do SNS não é exclusivamente económica".
Eureka!
Tudo, coisas acertadas, tudo coisas que estamos fartos de saber.
Alega (tardiamente) que, as recomendações em discussão, ignoram - para além das óbvias análises financeiras - outras componentes: organizacional e cultural.
Disse: "a sustentabilidade do SNS não é exclusivamente económica".
Eureka!
Tudo, coisas acertadas, tudo coisas que estamos fartos de saber.
Redundâncias...
Mas o rídiculo, o hilariante, é este relatório técnico acabar por sucumbir, na mão dos políticos, exactamente, por motivos financeiros (...fiscais se quisermos).
Aquela história, já irresponsávelmente pré-anunciada, da proposta de criação de imposto exclusivo para a Saúde, não teria sido motivo suficiente para CC, profilacticamente, os demitir a todos? Ou vai esperar que se vão demitindo um a um...enfastiados de tanto propor sem nada conseguir?
Não se percebe como um ministro - um cargo eminentemente político - caí, repetidamente, na mesma "esparrela".
1º. cria comissões técnicas;
2º. deixa, pelo caminho, "transpirar" resultados prévios;
3º. publicita, assumindo-os, como "excelentes" resultados técnicos (finais);
4º. inicia, tardiamente, o debate político;
5º. "engole", no todo ou em parte, as recomendações técnicas que tinha previamente anunciado e assumido;
6º. fica, em cada uma que se mete, cada vez mais frágil (politicamente).
Será que não terá na sua equipa alguém que lhe diga que as recomendações técnicas têm de passar pelo crivo político antes de vir "espalhá-las" aos 4 ventos?
Só vai aprender isto depois...?
Afinal, que homem político temos no Ministério da Saúde?
Um homem para ir ao Congresso de Santarém (acossado) gritar: VIVA O SNS! ?
Ninguém tem a bondade de lhe lembrar, que:
"O meio mais seguro de ocultarmos aos outros os limites do nosso saber é nunca os ultrapassar ". G.Leopardi
Mas o rídiculo, o hilariante, é este relatório técnico acabar por sucumbir, na mão dos políticos, exactamente, por motivos financeiros (...fiscais se quisermos).
Aquela história, já irresponsávelmente pré-anunciada, da proposta de criação de imposto exclusivo para a Saúde, não teria sido motivo suficiente para CC, profilacticamente, os demitir a todos? Ou vai esperar que se vão demitindo um a um...enfastiados de tanto propor sem nada conseguir?
Não se percebe como um ministro - um cargo eminentemente político - caí, repetidamente, na mesma "esparrela".
1º. cria comissões técnicas;
2º. deixa, pelo caminho, "transpirar" resultados prévios;
3º. publicita, assumindo-os, como "excelentes" resultados técnicos (finais);
4º. inicia, tardiamente, o debate político;
5º. "engole", no todo ou em parte, as recomendações técnicas que tinha previamente anunciado e assumido;
6º. fica, em cada uma que se mete, cada vez mais frágil (politicamente).
Será que não terá na sua equipa alguém que lhe diga que as recomendações técnicas têm de passar pelo crivo político antes de vir "espalhá-las" aos 4 ventos?
Só vai aprender isto depois...?
Afinal, que homem político temos no Ministério da Saúde?
Um homem para ir ao Congresso de Santarém (acossado) gritar: VIVA O SNS! ?
Ninguém tem a bondade de lhe lembrar, que:
"O meio mais seguro de ocultarmos aos outros os limites do nosso saber é nunca os ultrapassar ". G.Leopardi
É-Pá
10 Comments:
As verdadeiras razões não vão ser dadas oficialmente.
Para já,Jorge Simões, limita-se a declarar:
Confrontado com estas declarações, Jorge Almeida Simões, presidente da comissão, disse não ter «conhecimento formal» da demissão de Paulo Moreira, mas sublinha que, a confirmar-se, esta saída não vai fragilizar «de modo algum» o trabalho do grupo.
DD
Será que o homem andava a "bufar" para onde não devia...
A criação de um imposto consignado à Saúde não passará de mais uma mezinha. Infelizmente, porém, será uma medida gravosa para cidadãos já tão fustigados por impostos.
As soluções têm que ser outras. Temos ainda muito campo de manobra ao nível das despesas e da eficiência. As grandes medidas de reorganização do Sector tardam em aparecer. O que vimos até agora foram medidas avulso, designadamente encerrando serviços periféricos mas mantendo nos grandes centros um funcionamento de Instituições muito mais viradas para dentro do que preocupadas com aquele que deve ser o seu objectivo principal: a prestação de serviços às populações com qualidade, em tempo oportuno e em condições de igualdade.
Correia de Campos tem tomado medidas cujos efeitos se esgotarão a breve prazo e que não poderão ser sucessivamente repetidas, como a descida administrativa dos preços dos medicamentos.
Continua a passo de caracol a constituição de parcerias (PPP) ao mesmo tempo que os HH EPE's que deveriam, a meu ver, ganhar cada vez mais autonomia de gestão, vão sendo submetidos a medidas "universais" centralistas que não respeitam a realidade de cada "empresa". E esses hospitais continuam a viver mutio à custa de subsídios à exploração.
Assim não vamos lá!
A propósito de Varzim...
Estive na Quinta Feira na Póvoa de Varzim em mais uma noite de glória para o meu FCP.
Foi lindo de ver!
Mas a razão deste meu comentário é dizer que há bastantes anos não ía à Póvoa de Varzim. E a cidade está linda e muito asseada. Parabéns em particular ao M.S. Peliteiro, aos Poveiros em geral e (naturalmente) aos Varzinistas.
O meu abraço ao Xavier pela remoção de um comentário absolutamente impróprio. Na verdade há coisas que se não lêssemos, nelas não acreditávamos.
Fairplay, precisa-se!
Processo de mercantilização do SNS
Temos que concordar que se trata de uma estranha forma de fazer política. Com os resultados que estão à vista.
O objectivo é pôr os portugueses a pagar as prestações de cuidados. Só assim é viável a privatização do SNS.
Não nos esqueçamos que foi prometido a divulgação pública para discussão do relatório da comissão para a sustentabilidade financeira) do SNS.
Será que não é mais um relatório na gaveta funda de CC, como o do projecto de avaliação das unidades hospitalares (na sua outra encarnação como ministro) ou do projecto sobre o desperdício de medicamentos?
(E já agora, não há mais? Divulguem, por favor. A transparência da governação e o futuro do SNS assim o exigem)
Para quando a comissão de sustentabilidade de CC? Já há propostas de nomes?
O artigo do PKM no DE de 1 de Fevereiro, fez um elogio rasgado às políticas do actual MS. Coisa rara neste analista sério e neutro (como já aqui lhe chamaram). O PKM não é da Escola de CC? Não foi CC que o convidou para a CSF? Não terá a sua saída, neste altura, sido o melhor que podia acontecer a CC? E no fundo, como se percebe para já, o PKM só sai quando percebeu que não conseguia influenciar as recomendações que insistem em embaraçar o MS e o Governo. Vamos ler nas entrelinhas, ler as recomendações e fazer 1+1=3...
A questão da Luandax tem sentido. E se fôr o Presidente da CSF?
Obrigado Exsuch e Tonitosa. Um abraço.
Tonitosa, é verdade que "a cidade da Póvoa está linda e muito asseada".
Devia ter visitado o Hospital... Parece um hospício medieval.
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