sábado, fevereiro 10

Funções do Estado


Não acredito que a decisão definitiva do XVII Governo Constitucional seja a redução das funções nucleares do Estado à defesa e segurança, magistratura e diplomacia, excluindo deste núcleo duro a Educação, Saúde, Justiça e Segurança Social
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Vamos aguardar com serenidade.

5 Comments:

Blogger coscuvilheiro said...

Paulo Moreira, um dos elementos da comissão técnica que está a elaborar um relatório que vai servir para traçar as linhas essenciais da reestruturação do Serviço Nacional de Saúde demitiu-se esta sexta-feira por não concordar com as recomendações do documento.
tsf

As coisas estão a ficar cada vez mais pretas para CC.
As labaredas ameaçam de todos os lados.

1:22 da manhã  
Blogger e-pá! said...

O interessante é "conhecer" as razões porque se demite P. K. Moreira.
Alega (tardiamente) que, as recomendações em discussão, ignoram - para além das óbvias análises financeiras - outras componentes:
organizacional e cultural.
Disse: "a sustentabilidade do SNS não é exclusivamente económica".
Eureka!
Tudo, coisas acertadas, tudo coisas que estamos fartos de saber. Redundâncias...

Mas o rídiculo, o hilariante, é este relatório técnico acabar por sucumir, na mão dos políticos, exactamente, por motivos financeiros (...fiscais se quisermos).

Aquela história, já irresponsávelmente pré-anunciada, da proposta de criação de imposto exclusivo para a Saúde, não teria sido motivo suficiente para CC, profilacticamente, os demitir a todos? Ou vai esperar que se vão demitindo um a um...enfastiados de tanto propor sem nada conseguir?

Não se percebe como um ministro - um cargo eminentemente político - caí, repetidamente, na mesma "esparrela".
1º.) cria comissões técnicas;
2º.) deixa, pelo caminho, "transpirar" resultados prévios;
3º.) publicita, assumindo-os, como "excelentes" resultados técnicos (finais);
4º.) inicia, tardiamente, o debate político;
5º.) "engole", no todo ou em parte, as recomendações técnicas que tinha previamente anunciado e assumido;
6º.) fica, em cada uma que se mete, cada vez mais frágil (politicamente).

Será que não terá na sua equipa alguém que lhe diga que as recomendações técnicas têm de passar pelo crivo político antes de vir "espalhá-las" aos 4 ventos?

Só vai aprender isto depois...?

Afinal, que homem político temos no Ministério da Saúde?

Um homem para ir ao Congresso de Santarém (acossado) gritar: VIVA O SNS! ?

Ninguém tem a bondade de lhe lembrar, que:
"O meio mais seguro de ocultarmos aos outros os limites do nosso saber é nunca os ultrapassar "
G.Leopardi

5:34 da tarde  
Blogger xavier said...

guidobaldo

Estou preparado para morrer no massacre. Não se esqueça de rezar-me uns padres nossos.

7:24 da tarde  
Blogger xavier said...

Guidobaldo
Um grande abraço.
Sobra-nos a felicidade de ter amigos a quem admiramos.

7:42 da tarde  
Blogger e-pá! said...

Com a história de Paulo Moreira esquecemo-nos do assunto versado no post...

Estou em sintonia com a acuidade e pertinência das questões levantadas por Xavier, quando questiona (defende) a sua extensão à Educação, Saúde, Justiça e Segurança Social.
É um assunto que não se pode cingir às funções do Estado, indo ao encontro de um assunto mais vasto, e abrangente:
- da natureza do Estado.
Uma questão eminentemente ideológica, onde o PS (a facção no Poder) não se sente, na minha opinião, à vontade.

Vai, com certeza, dividir os portugueses (dentro e fora dos partidos políticos).

Para já, antes de entrar em considerações (a documentação não está acessível), tenho uma inquietante dúvida:
O Governo (o XVII) está a falar de funções nucleares ou de "reservas estratégicas"?
Pode não ser a mesma coisa.
Melhor, acho mesmo que não é!

7:16 da tarde  

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