Será nesta legislatura?
Muita confusão, muito não saber que fazer e já alguma falta de confiança no relatório da CTAPRU, estão a fazer com que CC vá adiando sucessivamente o prazo de entrada em funcionamento deste ou de outro mapa de rede de SU e manifeste alguma irritação pela contestação que os seus colegas de partido e não só, vão fazendo.
Agora, a decisão definitiva já só será tomada durante o primeiro semestre de 2007, para que até ao fim do mesmo semestre de 2008, tudo esteja já a funcionar segundo o decidido…
Estas prorrogações sucessivas de prazos, demonstram as dificuldades que CC tem em aplicar a rede proposta, sucedendo sempre que manifestações do tipo da deste fim de semana ou declarações públicas de personalidades ligadas à saúde, à sociedade ou à política, manifestam a sua discordância e a sua apreensão pela aplicação de imediato, do plano proposto pela CTAPRU.
E ainda bem que assim é, já que sem a criação de adequadas alternativas pré-hospitalares (Cuidados Primários e INEM) e Hospitalares (equipamento dos novos SUBs, criação de novos serviços nos novos SUPs, reforço dos SUMCs) algo de grave poderá suceder.
Será que as consegue nesta legislatura?
É que não basta dizer-se que os estudos foram cientificamente realizados, que tudo está pronto a funcionar, que os requisitos mínimos propostos já existem. É necessário testar esse funcionamento no terreno, avaliar a sua resposta. Teste que não se realiza num dia nem numa semana já que a imprevisibilidade é grande devendo estar consideradas alternativas credíveis para, duma maneira segura, fazer face a imprevistos.
E se com os 27 SUMC e os 14 SUP já sabemos mais ou menos com que “linhas nós vamos coser” o que irão ser os 42 SUBs?
Com um mínimo de 2 médicos (que médicos?), 2 enfermeiros, auxiliar e administrativo, com RX e Laboratório irão servir de postos avançados para a realização de MCDT e de transferência para SUMC, ou estarão habilitados para um diagnóstico e tratamento correctos da maioria dos doentes que a ele vão recorrer não indo sobrecarregar o SUMC de referência?
É que se não forem acautelados os graus de preparação médica para o desempenho da actividade nestes SUPs, não chega ter um VMER disponível em tempo útil, é necessário ter também muitas ambulâncias de BV para transportar doentes entre serviços.
Já agora, sobre o artigo de PPB, já exprimi o meu comentário em: link
J.F.
Agora, a decisão definitiva já só será tomada durante o primeiro semestre de 2007, para que até ao fim do mesmo semestre de 2008, tudo esteja já a funcionar segundo o decidido…
Estas prorrogações sucessivas de prazos, demonstram as dificuldades que CC tem em aplicar a rede proposta, sucedendo sempre que manifestações do tipo da deste fim de semana ou declarações públicas de personalidades ligadas à saúde, à sociedade ou à política, manifestam a sua discordância e a sua apreensão pela aplicação de imediato, do plano proposto pela CTAPRU.
E ainda bem que assim é, já que sem a criação de adequadas alternativas pré-hospitalares (Cuidados Primários e INEM) e Hospitalares (equipamento dos novos SUBs, criação de novos serviços nos novos SUPs, reforço dos SUMCs) algo de grave poderá suceder.
Será que as consegue nesta legislatura?
É que não basta dizer-se que os estudos foram cientificamente realizados, que tudo está pronto a funcionar, que os requisitos mínimos propostos já existem. É necessário testar esse funcionamento no terreno, avaliar a sua resposta. Teste que não se realiza num dia nem numa semana já que a imprevisibilidade é grande devendo estar consideradas alternativas credíveis para, duma maneira segura, fazer face a imprevistos.
E se com os 27 SUMC e os 14 SUP já sabemos mais ou menos com que “linhas nós vamos coser” o que irão ser os 42 SUBs?
Com um mínimo de 2 médicos (que médicos?), 2 enfermeiros, auxiliar e administrativo, com RX e Laboratório irão servir de postos avançados para a realização de MCDT e de transferência para SUMC, ou estarão habilitados para um diagnóstico e tratamento correctos da maioria dos doentes que a ele vão recorrer não indo sobrecarregar o SUMC de referência?
É que se não forem acautelados os graus de preparação médica para o desempenho da actividade nestes SUPs, não chega ter um VMER disponível em tempo útil, é necessário ter também muitas ambulâncias de BV para transportar doentes entre serviços.
Já agora, sobre o artigo de PPB, já exprimi o meu comentário em: link
J.F.
18 Comments:
o comentário original dizia "ALGUMA falta de confiança TOTAL no relatório da CTAPRU" eheh
Sublinhe-se "alguma" e "total".
De facto, "muita confusão, muito não saber... "
Tinha de cabeça. Agora fui buscar.
isto de compor os comentários tem que se lhe diga.
Muita confusão, muito não saber que fazer e já alguma falta de confiança total no relatório da CTAPRU, estão a fazer com que CC vá adiando sucessivamente o prazo de entrada em funcionamento deste ou de outro mapa de rede de SU e manifeste alguma irritação pela contestação que os seus colegas de partido e não só, vão fazendo.
(...)
E...
«sem a criação de adequadas alternativas pré-hospitalares (Cuidados Primários e INEM) e Hospitalares (equipamento dos novos SUBs, criação de novos serviços nos novos SUPs, reforço dos SUMCs) algo de grave poderá suceder.»
Diz-lhe alguma coisa...
Ninguem me deu procuração, mas já que estou com as mãos na massa...
O autor deste post é um médico que todos os dias dá o litro a atender doentes do SNS numa urgência que o senhor ministro, injustamente, quer encerrar.
O que não falta por aqui são meninos arrogantes, com a mania que sabem tudo.
Caro folclore
A sua intervenção é típica do amanuense dedicado, amante das palavras cruzadas, charadas diversas e do sodoku.
Além de embirrar com os outros, o folclore sabe fazer mais alguma coisa!
Desespero, é o que é.
Com tanto disparate, a coisa está em risco de finar-se.
Lá se vai o lugarzinho.
Não se vá o seu primeiro, coscuvilheiro!
Olhe que com o quadro de excedentes e a reestruturação das carreiras, a coisa está negra...
Sou reformado e com pouca paciência para o aturar.
... coscuvilheiro: não se esqueça dos seus deveres enquanto aposentado, sim?
Já o Xavier... no activo, acabou de fazer uma falsificação intelectual de documento, no mínimo, para não dizer uma falsificação de documento, adaptda ao ciber-espaço.
Temos bufos a bordo.
Para não dizer outra coisa.
... fique à vontade coscuvilheiro e irmãos... diga o que quiser!!!!!!!!
Quem sabe se????????????
One isto já vai...
Entrámos na fase da intolerância e dos ódios à flor da pele.
Partindo do principio que o trabalho foi bem elaborado, a estratégia de implementação do encerrar primeiro e, depois, logo se vê, é profundamente errada.
Para lá da instrumentalização das populações há muita contestação genuina.
Estes embates não deixam de causar grande desgaste político.
Como é que isto vai acabar?
Certamente com muito encerramento programado na gaveta. Ou com mais improvisações de última hora.
O ministro da Saúde afirmou ontem que o presidente da Câmara de Chaves "tornou a sua própria vida mais difícil" ao "contribuir para a movimentação" contra o fecho das urgências naquela cidade, assumindo "uma postura consumada e não negocial". De acordo com Correia de Campos, o ministério está a negociar as alterações à rede de urgências com os municípios. Mas, como o autarca de Chaves não esperou pela reunião marcada para Março, "o Governo olhará de forma diferente" para este caso.
DN 22.02.07
Com este discurso, CC não lucraria mais ficando calado?
Responder sim, mas sem ameaças. Fazendo apelo ao diálogo.
Apelando ao sentido de responsabilidade dos autarcas na condução deste processo.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Urgências encurralam o Ministro Correia de Campos
A precipitação com que foi colocada na agenda do Ministério da Saúde (MS) a discussão da reestruturação da rede de urgências ameaça tornar-se num erro fatal para o ministro Correia de Campos. Numa altura em que as trocas de acusações com autarcas tomaram o lugar aos argumentos, são unânimes as vozes, de agentes da saúde a políticos, mesmo no próprio PS, que falam em prematuridade. Por muito razoável que seja considerada a proposta conhecida, a rede de urgências não deveria ser anunciada sem haver respostas alternativas no terreno. Ou seja, uma rede de transportes de emergência adequada e cuidados primários reorganizados e articulados com os hospitalares.
JN 22.02.07
Os dados estão lançados.
A alteração de estratégia, o recuo, são a única saída para a sobrevivência do ministro da Saúde.
Vejam e releiam o artigo do PKM em 10/12/2006 publicado no DE, e digam lá da vossa justiça no que diz respeito a capacidade de análise e comparem a sua abordagem com a abordagem de Pedro Pitta Barros...
"O Serviço Nacional de Saúde (SNS) português é uma caixinha de surpresas. O documento para audição pública produzido pela Comissão Técnica de Apoio ao Processo de Requalificação das Urgências (CTAPRU), trouxe-nos uma nova interrogação sobre a racionalidade da gestão dos últimos 20 anos de SNS.
Para nosso espanto, constatamos que, sem qualquer tipo de justificação racional apareceram, desde 2001, 34 serviços de urgência (SU) não formais. Ou seja, dos actuais 73 SU apenas 39 tinham sido formalmente criados. Os outros, não eram formais!
Refeitos da surpresa, ele há outras questões para o debate. Ao contrário do apregoado em alguns foruns mediatizados, a proposta preconiza, de facto, um alargamento da rede de SU. Dos 39 formais, definidos em 2001, para 83 propostos para a nova rede. Mesmo incluindo os 34 que surgiram informalmente (?), a proposta continua a preconizar um aumento efectivo.
O que confunde a população é a reclassificação dos SU existentes em 3 níveis de diferenciação: 1) Serviço Urgência Polivalente (SUP) preparado para as situações clinicamente mais exigentes; 2) Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC) preparado para responder a situações de complexidade intermédia; 3) Serviços de Urgência Básica (SUB) a situar, em larga escala, em Centros de Saúde (CS). Confunde a população que o seu SU possa ser reclassificado. E sem explicação sistemática, o processo continuará confuso.
Há que observar, por outro lado, que não é apresentada qualquer argumentação técnica para justificar a existência dos três níveis. Sendo que alguma investigação recente preconiza diferentes abordagens com mais ou menos níveis, esta não é uma questão menor. Neste aspecto, a pré-definição imposta pela legislação poderá ter limitado as opções dos técnicos. Poderá, até, ter eliminado algumas alternativas inovadoras.
O relatório contém algumas recomendações muito discutíveis que proponho para debate: a) as linhas de Sintra e/ou Cascais não terão um único Serviço de Urgência Polivalente? b) com que racional se justificam três SUP dentro da cidade de Lisboa? c) em Loures, onde se planeia um grande hospital, haverá apenas uma pequena urgência? d) A região centro terá um número de SU superior ao norte ainda que tenha bastante menos população? e) ainda na região centro, dois dos SUP estão em Coimbra, e um outro em Viseu. A região oriental (Covilhã, Guarda, Castelo Branco) ficou esquecida?
Por outro lado, o relatório levanta dúvidas metodológicas só desculpáveis porque nenhum dos membros da comissão é investigador ou académico. Apesar do meu respeito e empatia por estes profissionais de indiscutível competência clínica, esta fragilidade afecta, por tabela, a sua argumentação. O documento agora disponibilizado não tem referências concretas aos estudos internacionais em que se baseou. E a pesquisa nas resvistas científicas de gestão da Saúde, indica-nos uma grande diversidade de modelos que poderiam justificar outras recomendações, quiçá mais racionais e sem questionar a equidade. Preocupados com a sustentabilidade do SNS?
Atentemos também no facto de, aparentemente, se ter perdido a oportunidade de partilhar o risco com os novos hospitais em Parceria Público-Privado, que ficaram fora desta reconfiguração. Ou seja, para o Estado, a oportunidade para modernizar, a expensas privadas, uma parte significativa da rede de urgências do país parece ter passado ao lado, tal como uma diversidade de novas abordagens organizacionais. Por exemplo, em 2001, a Audit Commission, do Reino Unido, publicou o relatório Reforming Emergency Care que clarificava opções organizacionais e desafios de competências multi-profissionais necessárias para satisfazer as novas necessidades de cuidados de Saúde das populações. Este relatório português parece ter-se auto-limitado a uma visão geográfica e quilométrica do fenómeno. Não faz qualquer alusão à evolução do perfil do utilizador dos SU, à exclusão dos médicos de medicina interna do centro deste processo, às elevadas taxas de reinternamentos, não alude à escassez de médicos especialistas em grandes áreas geográficas, nem ao facto de mais de 50% dos utentes dos SU não serem caracter urgente, conforme comprovado pelo Protocolo de Triagem de Manchester.
Ainda não constatamos, como os finlandeses, que mais de metade dos problemas de Saúde se resolvem fora SU e com o apoio do sector social."
Esta última frase é particularmente interesaante para o debate actual!
Esta "Reforma", muito gosta este Governo de designações pomposas, mas, ia eu dizendo, este trabalho sobre a requalificação das urgências, sejamos honestos, em poucos dias, já mostrou o que vale.
1. critérios técnicos estreitos (indices demográficos e distancias entre serviços) não chegam para fundamentar qualquer coisa de consistente;
2. Por detrás de destes critérios existe um "mundo" sociológico que não pode ser contornado;
3. Mais, profundamente, e mais dificil de "tomar o pulso" está o "mundo" da política, nomeadamente, as políticas sociais;
4. Estes "mundos" geram, por exemplo, anomalias que são irrepetíveis na Europa: em 2005, p. exº., na Região Centro, a casuísta de urgências quase coincide com a de CE's!
5. Tais factos mostram a "falência" da rede de cuidados primários no terreno, incapaz de garantir a acessibilidade e a equidade para assegurar, atempadamente, uma assistência de rotina;
6. Avançar sem cuidar da retaguarda é resvalar;
7. No passado Natal, só o encerramento (ou limitação de horário) de alguns SAP's, o atendimento dos utentes sofreu importantes perturbações que, em vez de serem ponderadas, foram desvalorizadas pelos responsáveis;
8. Sem estes pressupostos, é impossível, para quaquer comissão técnica (independentemente do seu valor), elaborar um trabalho consistente e aplicável;
.../...
Em minha opinião tudo terá de voltar ao princípio.
A insistência não conduz a nada e só pode inquinar, ainda mais, o "ambiente".
As negociações propostas por CC são, politicamente, tardias (apesar de decorrido largo período de discussão pública).
Parece óbvio ser necessário adoptar outra metodologia (técnico-política).
Enquanto, não perceber isto, CC continuará a chamar a re-estruturações - "reformas".
E o argumento da qualidade ficará esmagado pela visível e, cada vez mais poderosa, motivação orçamental. Que, para o comum cidadão, desvirtua o Estado social, como ainda é entendido. A reforma necessária está ainda por fazer neste pilar do Estado. Mas isso transcende o MS.
Inopinadamente, entrou-se num "vespeiro"... CC já tinha andado lá perto com o encerramento das maternidades...
Enfim, não andar com o carro à frente dos bois...
GUERRA DAS URGÊNCIAS
Comunicado do Ministro da Saúde a propósito da manifestação de ontem dos municípios do Alto Tâmega
O processo de requalificação da rede de serviços de urgência visa assegurar atendimento urgente/emergente num sistema organizado e hierarquizado de prestação de cuidados, transporte e comunicações, que concilie uma assistência de qualidade com princípios de equidade, eficácia e eficiência.
Os princípios que estiveram na base deste trabalho foram:
a) três níveis de resposta dos Serviços de Urgência, definidos em conformidade com o determinado no Despacho n.º 18459/ 2006, de 30 de Julho;
b) o tempo de resposta ao local;
c) o tempo de trajecto ao serviço de urgência, considerando um tempo máximo de 60 minutos até ao ponto de rede mais próximo;
d) os pontos de rede por capitação;
e) a mobilidade sazonal da população;
f) o risco de trauma;
g) o risco industrial;
h) a actividade previsível no serviço de urgência;
i) e o horário de funcionamento dos pontos de rede.
O resultado global desta rede requalificada irá permitir que 90,1% da população portuguesa passe a estar a menos de 30 minutos de um serviço de urgência e que 99,4% esteja a menos de 60 minutos, reflectindo-se numa melhoria efectiva do acesso, bem como numa redução das assimetrias regionais existentes.
Após recepção do Relatório técnico, o Ministro da Saúde tem vindo a negociar com as instituições e Municípios envolvidos. O Sr. Presidente da Câmara Municipal de Chaves pediu para ser recebido e esse pedido foi logo despachado prevendo-se a realização dessa audiência para a primeira quinzena de Março.
O Presidente da Câmara Municipal de Chaves e os outros Munícipes do Alto Tâmega, todos eles pertencentes ao Partido Social Democrata (PSD), entenderam convocar uma manifestação que perturbou a ordem pública e a livre circulação dos cidadãos, interrompendo assim as negociações que o Ministério da Saúde, paulatinamente, estava a desenvolver.
O Ministro da Saúde, lamenta esta decisão unilateral e pretende transmitir o seguinte:
1. Tal como ainda hoje afirmou o Sr. Presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte), a actual caracterização do serviço de urgência do Hospital de Chaves manter-se-á inalterada até que ocorram melhorias das acessibilidades à Unidade Hospitalar de Vila Real que integra o mesmo Centro Hospitalar de Chaves (Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro EPE) devendo, então, ser preparado o encerramento do apoio cirúrgico no Serviço de Urgência Básica (SUB) de Chaves, em virtude de funcionar um Serviço de Urgência Polivalente (SUP) na Unidade Hospitalar de Vila Real.
Convém lembrar que no Hospital de Chaves, em 2005, verificaram-se 174 atendimentos/ dia no serviço de urgência, dos quais só 7,3% ocorreram entre as zero e as oito horas (13 episódios/noite). No que respeita à actividade cirúrgica urgente, realizou-se uma média de 3 cirurgias por dia e menos de uma cirurgia por semana realizada no período nocturno.
Em termos de recursos humanos, trabalham 7 médicos cirurgiões (dos quais só 2 têm idade para serem escalados para serviço nocturno), 4 anestesistas (dos quais só 1 tem idade para ser escalado para serviço nocturno), 11 internistas (dos quais só 6 têm idade para serem escalados para serviço nocturno), 4 ortopedistas (dos quais só 3 têm idade para serem escalados para serviço nocturno), 2 patologistas clínicos (dos quais só 1 tem idade para ser escalado para serviço nocturno) e 2 radiologistas.
Nos centros de saúde de Chaves I e II, Boticas e Valpaços, trabalham 49 médicos de clínica geral e medicina familiar, que asseguram assistência à quase totalidade da população.
No distrito de Vila Real existem duas VMER’s, localizadas nas unidades hospitalares de Chaves e Vila Real.
2. Considerando a actividade assistencial descrita, pretende-se ainda que:
a) Os centros de saúde, da área de influência da unidade hospitalar de Chaves, assegurem a sua actividade, designadamente uma “consulta aberta” para dar resposta aos casos agudos não programáveis, das oito às vinte e duas horas, todos os dias úteis e das nove às quinze horas aos fins de semana e feriados;
b) Sejam adquiridas pelo INEM as ambulâncias e o helicóptero e formados os necessários recursos humanos ao seu funcionamento, de modo a garantir a toda a população do distrito de Vila Real o socorro e transporte pré-hospitalar dos doentes urgentes e emergentes, 24 horas por dia, o que deverá ocorrer até 1 de Outubro de 2007.
O Ministro da Saúde,
António Correia de Campos
Lisboa, 21 de Fevereiro de 2007.
Muito descritivo e justificativo este comunicado do MS.
Tecnicamente, correcto.
Politicamente, ineficaz.
O conceito social de segurança arreigado na mente e no sentir do português do interior, historicamente afastado do desenvolvimento, apoia-se, nisto:
- Escola;
- Esquadra;
- CS/SAP.
Esta tríade está a ruir (por todos os lados). As urgências (tal como existiam) foram, cronologicamente, a última "machadada".
A gota de água que pode fazer transbordar o copo.
Donde se infere que a abordagem de CC terá de ser outra. Politicamente eficaz.
Quem esteve atento aos acontecimentos recentes saberá ajuizar isso.
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