domingo, abril 22

Eleições Presidenciais Francesas





Nicolas Sarkozy (30,5 %) e Ségolène Royal (25,7 %) vão disputar a segunda volta das eleições presidenciais francesas LINK

Mas seja qual for o próximo Presidente da República Francesa não haverá liberalização da venda de MNSRM fora das farmácias nem alteração da legislação sobre a propriedade de farmácias.
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9 Comments:

Blogger e-pá! said...

Independentemente das posições dos 2 principais candidatos presidenciais, o governo francês está, neste momento, confrontado com um pedido de esclarecimento/moratória ("une lettre de mise en demeure") da CE, sobre as regras de propriedade das farmácias de oficina, actualmente em vigor.

10:27 da manhã  
Blogger Farmasa said...

Tal como a Espanha...

No entanto, ao contrário do que por cá se passa, os políticos desses Países não são seguidores cegos das determinações de Bruxelas.

Se vir a resposta que o Reino de Espanha deu à CE, perceberá que, apesar da pressão liberalizadora da União, os Estados podem (e devem) defender aquilo que entendem ser o melhor para garantir um serviço de saúde público de qualidade.

Ao contrário dos políticos desses Países, por cá, entende-se que o melhor é destruir o único serviço de saúde de funciona bem!

11:38 da manhã  
Blogger e-pá! said...

Caro farmasa:

Pois é!

Mas precisamos de ser coerentes e, então, rejeitarmos em bloco a "directiva Bolkestein", tão do agrado de Durão Barroso, e onde, em última análise, se inserem estas (e muitas outras) medidas.
A substancial diferença entre nós e a França é que os franceses, pelo voto popular, rejeitaram o Tratado Constitucional Europeu.
Nós por cá... não podemos continuar na corda bamba. A aceitarmos umas coisas e a recusarmos outras...
E, entretanto, "preparamo-nos" (os políticos, entenda-se) para aprovar o citado Tratado, de pacotilha... mandando o prometido referendo, à vida.
Consequências?
Não se discute, não se pondera, logo se verá!

12:20 da tarde  
Blogger ochoa said...

A política do medicamento tem sido o calcanhar de aquiles da política de saúde deste governo.
venda livre dos MNSRM; sistema de preços referência (determinada pela média dos preços da França, Espanha, Itália e Grécia); controlo administrativo dos gastos no lugar de medidas para controlo dos consumos; medidas administrativas de controlo da nova tecnologia, etc, etc.
Um colecção invejável de medidas erradas com graves repercussões futuras no aumento dos preços e do acesso ao medicamento.
Tudo em prol dos resultados imediatos de controlo da despesa.

1:44 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

Legal limits for paracetamol sales

Syed Rizwanuddin Ahmad (Feb 10, p 462)1 notes that the US Food and Drug Administration continues to have concerns about the safety of paracetamol and that paracetamol overdose causes about 450 deaths in the USA every year.2 There is strong evidence that restricting the availability of paracetamol reduces morbidity and mortality from paracetamol overdose.3

In Ireland, there were 7933 recorded cases of drug overdose in 2004, of which 31% involved paracetamol.4 It is against the law for pharmacies in Ireland to sell more than 24 paracetamol (500 mg) tablets in a single transaction.5 In early 2007, we visited 20 pharmacies in Dublin and attempted to purchase amounts of paracetamol in excess of this legal limit: ten pharmacies allowed us to do so.

In one pharmacy, staff hesitated before selling the tablets and afterwards admitted that they knew they were breaching regulations. Their explanation for going through with the sale to one of us was “you don't look like you'll kill yourself”. In this case, their prediction was correct, but, at a population level, regulations must be uniformly enforced if they are to be effective.
The Lancet
Volume 369, Issue 9570, 21 April 2007-27 April 2007, Page 1346

2:24 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

Safety of recommended doses of paracetamol

I concur with Rajiv Jalan and colleagues (Dec 23/30, p 2195) in their call for additional studies to investigate whether paracetamol use in recommended doses is associated with liver injury in some patients, and agree that there is a need to review recommendations on how paracetamol
is sold. However, Jalan and colleagues err when they state that “a review by the US Food and Drug Administration [FDA] Office of Drug Safety concluded that no change was needed in how the drug is sold”.

The position of the FDA Office of Drug Safety was clearly mentioned in the very first sentence of the first reference cited by Jalan and colleagues: “Staff at the Food and Drug Administration's Office of Drug Safety wanted the United States to consider following the United Kingdom's policy of reducing the public's ease of access to paracetamol to try to reduce the number of deaths from overdose… But the office's views never reached the FDA's nonprescription advisory committee”.

The FDA's Office of Surveillance and Epidemiology (OSE, formerly Office of Drug Safety) continues to have concerns about the safety of paracetamol. A publication by OSE reviewers confirms that each year a substantial number of paracetamol-associated overdoses occurs in the USA, accounting for 56 000 emergency room visits, 26 000 hospital admissions, and about 450 deaths. Additionally, paracetamol is the leading cause of toxic drug ingestions in the USA, as evidenced from data submitted to the Toxic Exposure Surveillance System—the US poisoning control centers database.
The Lancet
Volume 369, Issue 9560, 10 February 2007-16 February 2007, Pages 462-463

2:31 da tarde  
Blogger Jorge de Sá Peliteiro said...

20 anos!

A la entrada del expediente francés sobre el modelo de farmacia en materia de propiedad se le suman más elementos que podrían extender el proceso. Los plazos en las alegaciones y el funcionamiento de la justicia comunitaria han lastrado procesos similares de otras áreas durante cerca de 20 años.

3:25 da tarde  
Blogger Farmasa said...

Caro E-Pá:

Concordo consigo relativamente à directiva Bolkenstein. Talvez por se ter verificado que a mesma seria castradora do direito dos Estados em defender as suas posições sobre determinadas políticas é que a mesma não foi aprovada. O caso da farmácia é mesmo dos mais importantes. E sei que era precisamente um dos alvos a atingir com essa directiva. Não nos esqueçamos que esta política supostamente amiga da concorrência e dos cidadãos, está a ser implementada com a ajuda inestimável dos grandes grupos da distribuição farmacêutica que, junto da CE tudo têm feito para levar a água ao seu moinho. E eles sabem que, mais cedo ou mais tarde, terão razões para sorrir...

Nós, os cidadãos, é que duvido que tenhamos assim tantas razões.

O que este ministro está a fazer é, portanto, uma verdadeira política de mentira, supostamente atacando os mais fortes, quando na verdade, o que está a fazer é a esvaziar uma série de PME's e entregar o seu mercado, de mão-beijada, a esses grandes grupos.

3:46 da tarde  
Blogger Peliteiro said...

Xavier, não aborda a questão da minha central de compras?
Será um sucesso ou um embuste?

11:19 da tarde  

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