Carta Hospitalar em 2008
(...) Gestão Hospitalar (GH) – E no caso das doenças crónicas?
Francisco George (FG) – As doenças crónicas vão aumentar por várias razões. Primeiro, porque vivemos mais tempo, há um País que está a envelhecer no plano demográfico. Por outro lado, há doenças que apresentam uma expressão epidémica preocupante como, por exemplo, a obesidade ou a diabetes, as doenças músculo-esqueléticas e que têm de ser olhadas de forma diferente.
As doenças transmissíveis vão continuar a representar problemas. São ameaças com respostas complexas. Temos também a questão dos riscos ambientais com efeitos na Saúde Pública. Mas temos de reconhecer que o peso relativo das doenças crónicas tem uma tendência para aumentar.
Hoje temos provavelmente 500 mil diabéticos tipo II em Portugal e dentro de poucos anos vamos ter 700 mil. Hoje temos 15% da população adulta obesa e vamos ter mais se não trabalharmos bem. Podemos contrariar, atrasar, reduzir a magnitude dessas doenças crónicas que hoje têm uma expressão epidémica, sobretudo, nos países industrializados.
Nós temos de trabalhar muito na prevenção eficaz, adoptar e desenvolver iniciativas de prevenção primária e temos, igualmente, de dar muita atenção às questões da prevenção secundária, sobretudo, ao diagnóstico precoce, para que existam condições de serem tratadas rapidamente. Todos reconhecem que o tratamento inicial desses problemas tem mais sucesso do que deixar, por exemplo, auemntar o índice de massa corporal para além dos 30, 35 ou 40!
Repito, trabalhar na prevenção primária, nos aspectos da prevenção secundária (diagnóstico precoce e o tratamento rápido), mesmo que esse tratamento exija exclusivamente aconselhamento. Os médicos e enfermeiros têm de fazer mais aconselhamento. Mais ensinos.
Francisco George (FG) – As doenças crónicas vão aumentar por várias razões. Primeiro, porque vivemos mais tempo, há um País que está a envelhecer no plano demográfico. Por outro lado, há doenças que apresentam uma expressão epidémica preocupante como, por exemplo, a obesidade ou a diabetes, as doenças músculo-esqueléticas e que têm de ser olhadas de forma diferente.
As doenças transmissíveis vão continuar a representar problemas. São ameaças com respostas complexas. Temos também a questão dos riscos ambientais com efeitos na Saúde Pública. Mas temos de reconhecer que o peso relativo das doenças crónicas tem uma tendência para aumentar.
Hoje temos provavelmente 500 mil diabéticos tipo II em Portugal e dentro de poucos anos vamos ter 700 mil. Hoje temos 15% da população adulta obesa e vamos ter mais se não trabalharmos bem. Podemos contrariar, atrasar, reduzir a magnitude dessas doenças crónicas que hoje têm uma expressão epidémica, sobretudo, nos países industrializados.
Nós temos de trabalhar muito na prevenção eficaz, adoptar e desenvolver iniciativas de prevenção primária e temos, igualmente, de dar muita atenção às questões da prevenção secundária, sobretudo, ao diagnóstico precoce, para que existam condições de serem tratadas rapidamente. Todos reconhecem que o tratamento inicial desses problemas tem mais sucesso do que deixar, por exemplo, auemntar o índice de massa corporal para além dos 30, 35 ou 40!
Repito, trabalhar na prevenção primária, nos aspectos da prevenção secundária (diagnóstico precoce e o tratamento rápido), mesmo que esse tratamento exija exclusivamente aconselhamento. Os médicos e enfermeiros têm de fazer mais aconselhamento. Mais ensinos.
GH – E as doenças cardiovasculares?
FG – Há um programa vertical conduzido pelo Alto Comissariado. Trabalhamos em conjunto. Quando começarmos a ter sucessos com a obesidade vamos ter ganhos nos problemas cardiovasculares e na diabetes. A obesidade combate-se, sobretudo, com a correcção de erros alimentares e com a questão da promoção da actividade física. Ao mesmo tempo que se está a adoptar a medida ideal contra o excesso de peso, estamos a trabalhar bem em relação à diabetes e às doenças cardiovasculares.
FG – Há um programa vertical conduzido pelo Alto Comissariado. Trabalhamos em conjunto. Quando começarmos a ter sucessos com a obesidade vamos ter ganhos nos problemas cardiovasculares e na diabetes. A obesidade combate-se, sobretudo, com a correcção de erros alimentares e com a questão da promoção da actividade física. Ao mesmo tempo que se está a adoptar a medida ideal contra o excesso de peso, estamos a trabalhar bem em relação à diabetes e às doenças cardiovasculares.
GH – Para 2008 está prevista a elaboração de uma carta hospitalar. Estará pronta nessa data?
FG – As redes de referenciação têm sido desenvolvidas e formuladas pela DGS. No futuro, terão de receber contribuições de outras entidades no contexto da reforma do PRACE, nomeadamente, da Administração Central do Serviço Nacional de Saúde. E estará com certeza pronta nessa data. (...)
entrevista de Francisco George, GH n.º 26
FG – As redes de referenciação têm sido desenvolvidas e formuladas pela DGS. No futuro, terão de receber contribuições de outras entidades no contexto da reforma do PRACE, nomeadamente, da Administração Central do Serviço Nacional de Saúde. E estará com certeza pronta nessa data. (...)
entrevista de Francisco George, GH n.º 26
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