segunda-feira, junho 11

Listas de Espera

Em 2006 encontravam-se em lista de espera 225.409 utentes, menos 6,6 por cento que em 2005. Destes 122.858 encontravam-se em espera há mais de seis meses e 25.191 há mais de dois anos.
O Ministério da Saúde quer reduzir o tempo médio de espera cirúrgica de seis para cinco meses até ao final de 2007, anunciou hoje a secretária de Estado Adjunta da Saúde

No RU, quanto a esta matéria, a situação parece ser bem pior.
One in eight NHS hospital patients still has to wait more than a year for treatment, the government acknowledged yesterday in its first attempt to tell the full truth about health service queues in England.
A Department of Health analysis of 208,000 people admitted to hospital in March showed 48% were wheeled into the operating theatre within 18 weeks of a GP sending them for hospital diagnosis. But 30% waited more than 30 weeks In a key manifesto pledge at the 2005 general election, the government promised that by December next year all patients would be treated within 18 weeks.
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3 Comments:

Blogger saudepe said...

Quando as notícias são boas não há comentários.
O pessoal do que gosta é deitar abaixo.

12:14 da tarde  
Blogger aidenós said...

Independentemente da dificuldade de comparar os dados e mesmo sem levar em conta que a espera no RU começa a contar na data do envio do doente pelo GP para diagnóstico e intervenção hospitalar, duvido muito que o Xavier tenha razão. Pelo contrário, a situação entre nós parece-me bem pior, embora haja sensível melhoria:

link

Não só as metas assumidas são mais exigentes no RU (100% com espera até 18 semanas, contra Espera média até 20 semanas) como a performance parece melhor: de destacar que a 18 meses da data fixada para o objectivo, está já a ser atingido em 48% dos casos e que só em 12,4% a Espera é superior a um ano. No nosso caso quase idêntica percentagem dos doentes (11,17%) tem que esperar não um mas pelo menos dois anos. De notar também o fosso que, entre nós, medeia entre 26 e 104 semanas e que tem de ser atravessado por 54,5% dos inscritos. Já foi muito pior, mas ainda é muito mau.
De qualquer modo, deve referir-se que os dados conhecidos não são completos (não totalizam 100% no RU nem em Portugal, parecem números citados para o grande público) e têm pouca definição.

6:17 da tarde  
Blogger xavier said...

Tem razão o Aidenós.

Baralhei as percentagens.
É evidente que não podia ser.
Na ânsia de ver melhorados os rácios do nosso SNS...
Pelo facto apresento as minhas desculpas aos leitores da SaudeSA

12:01 da manhã  

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