Comunicado do MS
Sobre alegada versão final do Projecto de Relatório link
Lisboa, 8 de Junho de 2007
Notícias divulgadas hoje apresentam conclusões de uma alegada versão final do Projecto de Relatório elaborado pela Comissão para a Sustentabilidade Financeira do Serviço Nacional de Saúde.
Uma versão preliminar do projecto de relatório da Comissão foi já entregue aos Ministros da Saúde e das Finanças e será divulgada oportunamente e colocada à discussão pública.
O Governo reitera que a actual situação financeira do SNS é equilibrada e que, durante o seu mandato, não vai criar um novo imposto ou efectuar alterações às isenções das taxas moderadoras, que abrangem 55 por cento da população.
Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde
Lisboa, 8 de Junho de 2007
Notícias divulgadas hoje apresentam conclusões de uma alegada versão final do Projecto de Relatório elaborado pela Comissão para a Sustentabilidade Financeira do Serviço Nacional de Saúde.
Uma versão preliminar do projecto de relatório da Comissão foi já entregue aos Ministros da Saúde e das Finanças e será divulgada oportunamente e colocada à discussão pública.
O Governo reitera que a actual situação financeira do SNS é equilibrada e que, durante o seu mandato, não vai criar um novo imposto ou efectuar alterações às isenções das taxas moderadoras, que abrangem 55 por cento da população.
Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde
CC perdeu a iniciativa junto da comunicação social. CC, passou a jogar mais à defensiva.
5 Comments:
O tratamento que a TVI tem dado a esta "notícia" sobre as conclusões do relatório da sustentabilidade do SNS, é paradigmáticado do pior jornalismo que se faz entre nós.
O habitual jornalista de serviço da TVI para os temas da Saúde, completamente a leste das matérias de fundo, tem debitado folhetins diários, sobre as conclusões do referido relatório, que toda a gente conhece, no melhor tom melodramático polichinelo dos grandes acontecimentos jornalisticos TVI.
Por sua vez, a assessoria de imprensa do ministro da saúde fez o favor de dar importância a este sub-produto, através de um comunicado solene que nem ao Carlos Enes, alguma vez, lhe terá passado pela cabeça, merecer.
Enfim...coisas da "Silly Season" este ano a começar em Junho no seu melhor
Vamos lá a parar para pensar: quem foi que falou na revisão das situações de isenção? Fui eu? Não. Foi o Xavier? Não(que me lembre).
Por mim este desmentido (do Governo) ... é muito duvidoso. Apesar do tempo correr contra si (o mandato já vai a meio) não custa acreditar que haja (ainda) tempo para castigar mais os doentes/utentes do SNS.
E repito a minha opinião: a isenção não faz sentido para os menores de doze anos inseridos em famílias de elevadas posses e sou contra as "taxas de punição".
Se há dinheiro para oferecer computadores (a ver vamos!) porque não se isentam os doentes de pagar taxas em situação de internamento e cirurgia (a que não pode deixar de submeter-se)?
PS: a propósito dos computadores, permitam que publique o texto que se segue (uma delícia):
"COMPUTADORES GRATUITOS OBRIGADOS A APRESENTAÇÃO PERIÓDICAS"
" O meio milhão de computadores gratuitos ou disponibilizados por 150 euros a alunos, professores e novos-oportunistas estão sujeitos a termos de identidade e residência, apresentação periódica em esquadra da área escolar e virão equipados com um dispositivo wireless que funcionará como pulseira electrónica. A medida visa evitar a fuga dos mesmos para o mercado negro e troca directa por estupefacientes. A prisão preventiva será aplicada apenas nos casos em que o risco for maior, podendo o portátil ser visitadodas das nove às dezoito horas nos dias úteis, e aos sábados das dez às treze. A utilização dos mesmos para actividades ilícitas, como viollação dos direitos de autor, está à partida excluída, pois todo o conteúdo multimédia poderá ser regularmente apreendido por inspectores da ASAE infiltrados no Second Life ou pela equipa da Operação Furacão, que enviará sempre pré-avisos com 1o dias úteis de antecedência.! (publicado em Joral O Público - InimigoPúblico 8 Junho 2007 - David Marçal).
Quando o MS solta notícias deste tipo para o DE , nomeadamente, não há lugar a comunicados.
O comunicado ou foi uma precipitação ou só se percebe se tivermos em atenção que CC está de férias.
De qualquer maneira este relatório ainda não deixou de estar na crista da onda passados largos meses da sua conclusão.
Quando finalmente for posto a discussão já estaremos tão fartos das propostas dos peritos que aceitaremos qualquer decisão, só para nos vermos livres deste fardo.
O Carlos Enes é um dos melhores jornalistas portugueses. Os comentários do Xavier parecem ser motivados pela emoção que, precisamente, a politica editorial da TVI pretende obter. Se este jornalista estivesse num cana mais 'sério' faria jornslimso 'sério' do melhor que poderiamos ver. Por seu lado, o Gabinete do MS fez muito bem em responder atempadamente.
Não se esqueçam que forma as aberrações que têm sido apresentadas como recomendações desse malogrado relatório que despoletaram a auto-demissão do Prof. Paulo Moreira que parece ser de facto um dos homens mais abilitados, competentes e conhecedores que apareceu nos últimos anos no firmamento da Saúde em Portugal. Conforme se desvendam as recomendações mais começamos a compreender o que o levou a tomar essa dificil decisão e ter-se colocado, ainda que de forma corajosa, numa situação muito frágil. Gostei muito de ler o seu recente livro 'Políticas de Saúde: Ensaios para um debate nacional'. Ideias muito claras e apresnetadas de frma a que todos as possamos discutir. Estes ensaios mereceram, aliás, debates muito interessantes neste blogue! Mas foram apagados, misteriosamente, deste mesmo blogue! O Xavier saberá explicar porquê?
A ideia de revisão das isenções das taxas moderadoras é de uma mediocridade espantosa e indicia uma grande falta de conhecimento da realidade da nossa população.
Tal como, aliás, a ideia de acabar com os subsistemas em relação à qual também discorda o Prof. Paulo Moreira conforme recente reportagem do DE e, curiosamente, do Jornal 'O Diabo'.
O debate está a tornar-se interessante.
Cara Odete Pinto
Estamos em desacordo pela primeira vez.
Quer um exemplo do que é jornalismo de qualidade na área da Saúde?
Leia o trabalho da Alexandra Campos hoje no Jornal Público.
O Carlos Enes atira-se para a frente mas é demasiado ignorante sobre a matéria. Fala alto, nada mais.
Outros exemplos de excelentes jornalistas a tratar temas da saúde: Mário Baptista do DE, Ivete Carneiro-JN.
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