quinta-feira, junho 14

Plano Nacional de Saúde




(...) Os dados de 2005, já disponíveis, mostram quão positiva tem sido a execução do Plano Nacional de Saúde link , aprovado em 2002 para vigorar até 2010. Seleccionámos indicadores de mortalidade (infantil, neonatal e perinatal, nas classes etárias juvenis, nos adultos, no segmento final da vida e no indicar global de esperança de vida à nascença). Depois passámos aos grandes flagelos: cancro, cerebrovasculares, cardiovasculares, VIH/SIDA, tuberculose, acidentes de viação, de trabalho e suicídios. E também analisámos indicadores de promoção de saúde. link
Em publicação, que vamos entregar à Mesa, identificámos um total de 41 indicadores essenciais. Destes, 13 já atingiram em 2005 as metas previstas para 2010. Outros 22, sabemos terem todas as condições para as atingir antes dessa data limite. Apenas 6 metas serão alcançáveis no período, com mais dificuldade (cancro colo-rectal, suicídios, partos de mulheres com + 35 anos).
Conclusão: Saúde dos Portugueses tem melhorado generalizadamente, certamente por razões diversas, parte delas ligadas ao contexto sócio-económico – cultural e uma parte devido à acção dos serviços públicos de saúde, o SNS. O SNS continua a cumprir o seu papel.
Intervenção do Ministro da Saúde, Correia de Campos, na Interpelação ao Governo, Assembleia da República - 14.06.2007.
Os dados do PNS não deixarão de incomodar os bota abaixo, os arautos da desgraça. Aonde se meteu o Tonitosa?

3 Comments:

Blogger ochoa said...

Contra factos ...
A dificuldade de acesso aos cuidados de saúde no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS) faz aumentar de forma continuada o número de portugueses que faz um seguro de saúde para recorrer ao sector privado. O número dos novos segurados representa uma média anual de 100 mil e, em 2007, esse número será o dobro, ascendendo a dois milhões de utentes com seguro.

8:49 da manhã  
Blogger e-pá! said...

Exacto!

Só que nenhum desses segurados estaria disposto - se acaso lho sugerissem - ,na assinatura do contracto, a prescindir do apoio de retaguarda do SNS.
Mesmo a troco do benefícios fiscais generosos.
Porque muitos desses seguros são atractivos (economicamente) já que a assistência medicamentosa continua a ser suportada pelo SNS.
Em Portugal existem, portanto, seguros mitigados nos seus custos e abrangências, o mesmo sucedendo com alguns sub-sistemas (muitos deles em rota de extinção).

The portuguese way of life...

11:24 da tarde  
Blogger Lopes said...

O e-pá, com a ideia que defendeu aqui vai ser um dos opositores das recomendações do famigerado relatóroio da sustentabilidade! É que eles parece que recomendam o 'opting out' e a redução de beneficios fiscais ao mesmo tempo. Que grande salgalhada de recomendações.

4:16 da tarde  

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