sexta-feira, junho 22

Pouco PS


Hoje, o "Público" link noticia uma emotiva reunião do grupo parlamentar do PS, onde se solicitou a presença dos ministros que têm em mão reformas "mais sensíveis".
Segundo o lider parlamentar do PS as áreas políticas em questão serão, entre outras, as Finanças e Saúde.
Todo este processo de "repensar" teria sido desencadeado com o caso da professora de Aveiro, obrigada a trabalhar - sem o mínimo de condições e de humanidade - até às portas da morte.
Foram apontados nessa reunião diversos casos onde a "falta de estratégia e de sensibilidade social" na acção política do governo, onde seria desejável (no entender dos deputados) uma política "mais humanista".
Um dos deputados terá commentado: "Há pouco PS no Governo"...
Tudo isto a propósito do que vimos defendendo sobre os direitos sociais dos cidadãos. Estamos a meio da legislatura e há que acautelar o futuro...
O relatório sobre a sustentabilidade do SNS, entronca-se, exactamente, nos Ministérios da Saúde e das Finanças. Seria este o "alvo" preferencial da advertência de Alberto Martins.
Independentemente do interesse em perscutar sensibilidades - como pretende dentro das suas limitações o presente inquérito - penso que há uma importantíssima questão prévia que condiciona as escolhas possíveis.
Qual a leitura política do Governo sobre o citado relatório?

Porque, como disse Pedro Pita Barros na entrevista à GH, com algum intuito jocoso e de escapatória: (...) "a sustentabilidade financeira de qualquer serviço nacional de Saúde é o que os cidadãos do país quiserem que seja".
Isto é, o primado da política.

Assim seja, para sabermos com que linhas é que nos cozemos ...
É-Pá

2 Comments:

Blogger Joaopedro said...

Quanto a políticas sociais estamos conversados: Este Governo sofre de disfunção eréctil.

3:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Essa é mesmo a pergunta mais importante!

4:55 da tarde  

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