Hospital Dona Estefânia
A candidata independente à câmara de Lisboa Helena Roseta exigiu hoje que os lisboetas sejam informados sobre o futuro do Hospital Dona Estefânia e prometeu lutar contra a privatização desse espaço.link
Vamos acompanhar a aventura centralizadora dos HH de Lisboa neste blogue:
HOSPITAL D. ESTEFÂNIA - PATRIMÓNIO DA MÃE E DA CRIANÇA
Está em curso um processo de encerramento do Hospital Dona Estefânia e a sua diluição no Centro Hospitalar de Lisboa e integração no Hospital de Todos os Santos. As decisões tomadas em âmbito restrito e em aplicação dizem respeito a um património afectivo e cultural nacional que está em risco de perder-se. Trata-se da destruição de um espaço historicamente dedicado à Saúde da mulher e da criança. Não somos contra o Centro Hospitalar ou futuro Hospital de Todos os Santos, e melhor gestão, mas contra a destruição deste hospital! link
HOSPITAL D. ESTEFÂNIA - PATRIMÓNIO DA MÃE E DA CRIANÇA
Está em curso um processo de encerramento do Hospital Dona Estefânia e a sua diluição no Centro Hospitalar de Lisboa e integração no Hospital de Todos os Santos. As decisões tomadas em âmbito restrito e em aplicação dizem respeito a um património afectivo e cultural nacional que está em risco de perder-se. Trata-se da destruição de um espaço historicamente dedicado à Saúde da mulher e da criança. Não somos contra o Centro Hospitalar ou futuro Hospital de Todos os Santos, e melhor gestão, mas contra a destruição deste hospital! link
1 Comments:
O MS quando se deslocou ao H. D. Estefânia, há mais de 1 ano, para inaugurar o remodelado Serviço de Ortopedia, anunciou a intenção do Governo em transformá-lo numa EPE e integrá-lo no Centro Hospitalar de Lisboa.
Pretendeu ser magnânimo e, na aparência, conceder a liberdade de escolha do seu futuro, ou o onus da decisão, ao pessoal, i.e., à Administração.
Mas não se ficou por aí e, incontido como sempre, mostrou o reverso da medalha: um conjunto de ameças veladas (o endividamento progressivo, perda de condições para modernizar-se, etc.).
Agora, dá um passo mais à frente e pretende a sua integração no futuro H. de Todos os Santos. Evocar-se-à motivos concernentes a uma melhor gestão, ou a uma gestão integrada, mais eficiente.
Conhecendo, como conhecemos, a lógica administrativa deste Governo é de esperar encontrar pelo caminho tremendas dificuldades na preservação desta instituição como um bem patrimonial, social e cultural.
Construído expressamente para acorrer às crianças pobres e doentes que, na época eram acolhidas, em ambiente de promiscuidade, no velho H.S. José, a sua história confunde-se com a longinquo percurso da Pediatria em Portugal. Ou, para sermos mais explicitos, com o digno cuidar das crianças.
A governação deste País não pode - numa senda meramente economicista - destruir, ou alienar, simbolos desta natureza e desta dimensão social e cultural.
Quando não formos capazes de respeitar a História, não respeitamos o trabalho que andamos a fazer. Em vez de progredirmos em direcção ao futuro, cultivamos o gosto de deambular sobre escombros.
Pior, reduzimos o passado a escombros.
Se não conseguirmos resistir à voracidade destes tempos ou a uma cega lógica economicista, ao menos, sejamos fortes, dignos e capazes de travar a espúria ameaça de o entregar à mais abjecta especulação mobiliária. Em desespero de causa exijamos a transformação desta tão nobre e secular instituição num futuro MUSEU DA CRIANÇA.
Nunca entregá-lo, de bandeja, aos "patos bravos".
Como diria o min. M Lino: jamais!
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