MD
Responde a Luís Pisco, Presidente da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica-Geral e Familiar link link
Lamento sinceramente o tom da minha entrevista no ”Semanário Económico“. Involuntariamente contribui para isso, pese embora não ter tido nenhuma intenção de me referir aos médicos de clínica geral como profissionais que trabalhem pouco. Pretendi, tão só, alertar para lacunas evidentes no modelo de trabalho, que se reflectem na efectividade e na eficiência dos cuidados prestados, na satisfação e no conforto dos doentes.
Verifico, aliás, que o modelo das USF que vossa excelência lidera tem exactamente por finalidade dar melhores condições de trabalho a todos os profissionais, criar verdadeiras equipas, definir claramente objectivos, atribuir incentivos para suscitar mais e melhor trabalho, dar mais satisfação a todos (profissionais e utentes). Isso mesmo parece espelhar-se bem nas reportagens recentes que li sobre o primeiro ano de actividade de algumas das USF já em funcionamento.
Ou seja, não será nenhum insulto ou sacrilégio, nem será tão inócuo referirmo-nos a estes problemas num espírito construtivo, não pretendendo culpar ninguém, antes apontando deficiências, e colaborando na construção de soluções. E dizer: é possível fazer mais e melhor com os recursos que temos (como o modelo da USF pretende, e bem, demonstrar).
Reconheço em vexa a competência e o espírito de tolerância para aceitar estas minhas explicações, na certeza de que divergências, na concepção e/ou da implementação do melhor modelo para a Medicina Geral e Familiar, serão sempre encaradas como contributos construtivos e não como insultos ou agressões.
Por isso, venho junto de V. Exa apresentar as minhas desculpas pela forma involuntária com que contribui para tornar algumas das afirmações contidas na referida entrevista como inamistosas e deselegantes para a Medicina Geral e Familiar Portuguesa. Agradeço a V. Exa que dê conhecimento desta minha iniciativa junto dos profissionais que representa.
Manuel Delgado, presidente da APAH
Lamento sinceramente o tom da minha entrevista no ”Semanário Económico“. Involuntariamente contribui para isso, pese embora não ter tido nenhuma intenção de me referir aos médicos de clínica geral como profissionais que trabalhem pouco. Pretendi, tão só, alertar para lacunas evidentes no modelo de trabalho, que se reflectem na efectividade e na eficiência dos cuidados prestados, na satisfação e no conforto dos doentes.
Verifico, aliás, que o modelo das USF que vossa excelência lidera tem exactamente por finalidade dar melhores condições de trabalho a todos os profissionais, criar verdadeiras equipas, definir claramente objectivos, atribuir incentivos para suscitar mais e melhor trabalho, dar mais satisfação a todos (profissionais e utentes). Isso mesmo parece espelhar-se bem nas reportagens recentes que li sobre o primeiro ano de actividade de algumas das USF já em funcionamento.
Ou seja, não será nenhum insulto ou sacrilégio, nem será tão inócuo referirmo-nos a estes problemas num espírito construtivo, não pretendendo culpar ninguém, antes apontando deficiências, e colaborando na construção de soluções. E dizer: é possível fazer mais e melhor com os recursos que temos (como o modelo da USF pretende, e bem, demonstrar).
Reconheço em vexa a competência e o espírito de tolerância para aceitar estas minhas explicações, na certeza de que divergências, na concepção e/ou da implementação do melhor modelo para a Medicina Geral e Familiar, serão sempre encaradas como contributos construtivos e não como insultos ou agressões.
Por isso, venho junto de V. Exa apresentar as minhas desculpas pela forma involuntária com que contribui para tornar algumas das afirmações contidas na referida entrevista como inamistosas e deselegantes para a Medicina Geral e Familiar Portuguesa. Agradeço a V. Exa que dê conhecimento desta minha iniciativa junto dos profissionais que representa.
Manuel Delgado, presidente da APAH
6 Comments:
Não era sem tempo. MD nada tem de inocente nem benemérito.
Já Luís Pisco ao afirmar que 7 em 10 consultas são de MF é de uma ingenuidade atroz... ou poior. Pois que fazem (muito)mais os MF senão consultas?
O MD, para agradar a CC vai de dizer mal dos médicos de família.
Agora vem com falinhas mansar tentar limpar a borrada.
Se eu fosse o Luís Pisco mandava-o dar uma volta ao bilhar grande.
Esta corte do ministro da saúde tresanda a banha.
Sem Desculpa
Apesar do pedido de desculpas MD saiu-se mal deste caso.
Armou-se em bom para o Semanário Económico e agora veio de mansinho junto do LP pedir desculpas.
Depois de borrar a pintura.
Depois assina como presidente da APAH.
Devia assinar simplesmente MD, presidente do Conselho de Administração do HPulido Valente.
Ou assessor sombra do Ministro da Saúde.
Ou candidato a secretário de Estado.
Ou candidato a Ministro da Saúde.
Ou professor da ENSP.
Ou monitor de mil e muitos cursos e acções de formação em que está envolvido anualmente.
Assim não envergonhava a malta.
Eu se fosse o LP também não aceitava a graxa.
Aquando do post inicial sobre esta "guerrilha" fui o único a comentar a notícia, tendo escrito:
"Manuel Delgado, frequentemente, "mete a pata na poça" (como costuma dizer-se).
E desta vez disparou contra os Clínicos Gerais!
Ter-se-á esquecido que tal como ele, também Luís Pisco é um dos "homens de confiança de Correia de Campos"?
Ou ter-lhe-á sido encomendado o "recado aos médicos de clínica geral"?
Ao criticar os médicos de clínica geral proporcionou a Luís Pisco a colocação de uma pergunta a que certamente é difícil ao visado responder:
"Compara a nossa produtividade com a dos Administradores Hospitalares?"
Não deixa de ser uma pergunta certamente feita com alguma ironia!
Entendam-se meus senhores (MD e LP)! Entendam-se.
Olhem que quando se zangam as comadres..."
MD vem agora tentar limpar-se da ofensa feita aos médicos de clínica geral. Mais vale tarde que nunca?!
Mas quem conhece MD sabe que este seu pedido de desculpas não é mais do que uma forma de "tentar" criar uma imagem que na verdade não tem. MD já por diversas vezes e a despropósito foi incorrecto para com outras pessoas e colegas.
Foi incorrecto várias vezes com o anterior MS e foi-o também quando quis insultar os gestores SA's.
MD é uma daquelas pessoas de quem geralmente se diz que "não olham a meios para atingir fins".
Mas a sua passagem pelo HPV devia fazê-lo olhar para si próprio antes de criticar os outros.
Já é a segunda vez que se fala aqui do HPV. Terá o HCC mudado de nome?
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