segunda-feira, outubro 15

Controlo Biométrico


Falta de assiduidade lidera infracções. IGAS fala em volume "significativo" de processos (título do JP de 15.10.07) link
Na abertura: «É "significativo" o volume de processos disciplinares por falta de assiduidade nas unidades do Serviço Nacional de Saúde, refere o último relatório da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS)». link

Quem será o autor desta notícia?

Até que ponto será legítima a utilização de dados dos relatórios da IGAS para promoção de medidas políticas deste governo?

7 Comments:

Blogger naoseiquenome usar said...

É inacreditável que mentes tortuosas transformem uma questão de mera legalidade em política rasteira.
Ser-se pontual (as regras mandam chegar antes da hora :) ) é uma questão civilizacional, demonstrativa do respeito pelos outros. Tão-somente.

10:31 da manhã  
Blogger e-pá! said...

O epípeto "significativo" (ao que julgo ausente do relatório) tem conotações quantitativas e qualitativas, um pouco enviesadas, nomeadamente, quando a assiduidade foi introduzida no ordem do dia como um "cavalo de Troia,
para atingir os médicos. Repetidas vezes afirmei que o controlo da assiduidade não é, para os médicos, "em si" um problema. Os problemas são outros.
E o que se pretende atingir está muito mais para além da "máquina do dedo".
Primeiro, a honorabilidade de um grupo profissional a torto a a direto apelidado de prosmíscuo (afirmação que vale o que vale);
Segundo, e o mais importante, o acender de um conflito de "gestões", acompanhado da respectiva querela de competências.

Mas, contudo, existe no relatório do Instituto, uma outra afirmação, quanto a mim, mais valorativa, também no contexto actual:
"assume particular relevo a actuação inspectiva da IGS orientada para o controlo da boa gestão financeira das entidades do sistema de saúde".
Relatório do IGS 2006, Nota Introdutória, pág.7.
Por aqui, passou-se como cão por vinha vindimada.

Cara naoseiquenome usar:
Não seja tão "british"! No mundo a sul da cultura anglo-saxónica, existiram várias civilizações que bordearam o Mediterrâneo, onde ganhou estatuto o tal quarto de hora de tolerância.
Flexibilidade, precisa-se!

11:47 da manhã  
Blogger Joaopedro said...

Eu também acho que a actividade da IGAS não devia desenvolver-se tão colada à actuação política do senhor Ministro da Saúde.

Mas isto é uma mera opinião de cidadão contribuinte.

Mentes tortuosas?

Como de costume a naoseiquenome usar não entende o tema da discussão.

1:24 da tarde  
Blogger e-pá! said...

Caro João Pedro:

"Eu também acho que a actividade da IGAS não devia desenvolver-se tão colada à actuação política do senhor Ministro da Saúde."

Ora aí está uma constatação que merecia ter outro caminho:
- a integração da IGAS na ERS (com todas as suas consequências).

Auditorias, inspecções, fiscalizações e inquéritos, longe do poder político.
Veja-se o recente inquérito ao incidente da Covilhã...

1:52 da tarde  
Blogger naoseiquenome usar said...

A única coisa que acontece como de costume é baralhar-se tudo e o menino João Pedro achar-se muito entendido.

Mas quanto à colagem: porque não será antes o MS a colar-se à IGAS?

3:06 da tarde  
Blogger Joaopedro said...

Caro é-pá,

Os incidentes da Covilhã foram objecto de inspecção do IGAI e não do IGAS.
Estou de acordo com a integração na ERS.

Cara nãoseiquenomeusar

Quanto a colagens a senhora é também vice-versa.

1:14 da manhã  
Blogger e-pá! said...

Caro João Pedro:

O que eu pretendia dizer, no diz respeito aos incidentes da Covilhã, é que se tratava, também, de uma Inspecção-Geral dependente de um Ministério.
Mas o princípio é o mesmo: não ser jogador e árbrito ao mesmo tempo.
Por isso defendo que auditorias, inspecções, fiscalizações e inquéritos, longe do poder político (concebido na sua generalidade).

10:01 da manhã  

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