Intervenção da Senhora Ministra
(...) Vale a pena sublinhar que o novo Hospital de Cascais é o primeiro projecto de parceria público-privada (PPP) na área hospitalar com contrato assinado e obra iniciada.
Lembremos que as PPP na saúde começaram a ser preparadas em 2001, por um anterior governo socialista, e desde 2004 foram lançados concursos para quatro hospitais em PPP.
Existem vantagens na realização de parcerias público-privadas. O Estado concebe o hospital de que precisa e recorre ao contributo do sector privado para obter ganhos de eficiência e qualidade, sempre num quadro que se rege pelos valores próprios do Serviço Nacional de Saúde.
No caso do novo Hospital de Cascais, temos estudos técnicos que nos provam que, se o hospital fosse construído e gerido pelos meios tradicionais, custaria mais ao erário público do que custará através da parceria que estabelecemos com a Hospitais Privados de Portugal e com a Teixeira Duarte, parceiros do Estado neste projecto. Custaria mais 8 a 9%. Acresce que, durante a fase da negociação com o consórcio privado, conseguiram-se ainda reduções do valor a pagar pelo Estado, ao longo de todo o período de vigência do contrato, de 12%.
Intervenção da Ministra da Saúde, Ana Jorge, no lançamento da primeira pedra do novo Hospital de Cascais - 25.02.2008.
Lembremos que as PPP na saúde começaram a ser preparadas em 2001, por um anterior governo socialista, e desde 2004 foram lançados concursos para quatro hospitais em PPP.
Existem vantagens na realização de parcerias público-privadas. O Estado concebe o hospital de que precisa e recorre ao contributo do sector privado para obter ganhos de eficiência e qualidade, sempre num quadro que se rege pelos valores próprios do Serviço Nacional de Saúde.
No caso do novo Hospital de Cascais, temos estudos técnicos que nos provam que, se o hospital fosse construído e gerido pelos meios tradicionais, custaria mais ao erário público do que custará através da parceria que estabelecemos com a Hospitais Privados de Portugal e com a Teixeira Duarte, parceiros do Estado neste projecto. Custaria mais 8 a 9%. Acresce que, durante a fase da negociação com o consórcio privado, conseguiram-se ainda reduções do valor a pagar pelo Estado, ao longo de todo o período de vigência do contrato, de 12%.
Intervenção da Ministra da Saúde, Ana Jorge, no lançamento da primeira pedra do novo Hospital de Cascais - 25.02.2008.
Sobre esta matéria não posso estar mais em desacordo com a senhora ministra. Dado o elevado risco da operação, única na UE (concessão de construção e gestão da prestação de cuidados). Incapacidade do Estado para efectuar a supervisão/fiscalização de um contrato tão complexo. Demonstrada, à partida, por «não se saber o custo global do projecto nem se havia comportabilidade orçamental.» (relatório do TC). link
5 Comments:
Mais barato, ganhos de eficiência e qualidade.
Nem CC ousaria dizer isto relativamente ao que se espera do sector privado.
Terá sido algum assessor de Sócrates a fazer o discurso da senhora ministra?!...
De acordo com a foto deste post os responsáveis pelo projecto do novo hospital de Cascais são os mesnmo de sempre. Com mais alguns pares de anos em cima e reformados do SUCH.
Realmente tem razão a cronista quando escreve:
O eng. Sócrates, esse reformador determinado que a propaganda inventou, não é mais do que um sofrível gestor de um sistema desacreditado que ele, à custa de algumas medidas avulsas e de anúncios intermitentes, acha que modernizou. A modernização, ou, melhor dizendo, a modernidade de que este Governo se reclama reduz-se a um inventário sem rasgo que o primeiro-ministro vai debitando num esforço desesperado de apresentar obra feita. A 18 meses das legislativas, a determinação do reformador cedeu o lugar às necessidades de uma campanha e aos habituais recuos que antecedem as eleições. Não há futuro, como se tem dito, porque o futuro não costuma aparecer no meio de cálculos de mercearia e de pequenos balanços parciais que não apontam para nenhuma política. O futuro, como se depreende de todo este falso optimismo, é uma desagradável incógnita que não se compadece com estas pobres sessões que marcam o arranque de uma longa campanha.
JP 28.02.08
Urgências: mapa final com menos fechos do que o previsto
O mapa com os pontos da nova rede de urgências está prestes a ser publicado em Diário da República, sendo que a decisão final prevê um número mais elevado de serviços de urgência em todo o país do que o que tinha sido proposto pela comissão de especialistas responsável pela polémica reorganização (e que ascendia a 83, no total).
A notícia faz manchete na edição desta quinta-feira do Público, com o diário a acrescentar que este foi o último despacho assinado pelo ex-ministro da Saúde antes da sua demissão e não terá merecido alterações da nova titular da pasta, Ana Jorge, que o deixou seguir para publicação.
O matutino refere ainda que o despacho é um acto formal que não deverá ter grandes implicações práticas, uma vez que tanto a nova ministra como o próprio primeiro-ministro já deixaram claro que novos encerramentos apenas acontecerão depois de estarem operacionalizadas as alternativas no terreno.
«O despacho mantém-se, mas deve ficar congelado. O timing agora é outro», comenta, a propósito, um especialista, sublinhando que não acredita em novos fechos nos próximos tempos. Pelo contrário, já há autarquias a avançar com procedimentos judiciais para a reabertura de serviços, lembra.
DD 28.02.08
Urgências, emergências, casos agudos, falsas urgências, urgências básicas ou polivalentes são tudo assuntos clínicos que aos médicos dizem respeito e devem ser discutidos e resolvidos entre médicos. Não se compreende que esquemas e planos elaborados por esses técnicos nessas áreas possam depois ser distorcidos por razões declaradamente políticas, ou melhor, partidárias
Carlos Costa Almeida, presidente da Associação Portuguesa dos Médicos de Carreira Hospitalar
Diário de Notícias, 18/02/08
A debandada da equipa de Barroso continua.
Como de costume todos à procura de tachos antes que a comissão acabe.
Commissioner Kyprianou submits his resignation to join the Cypriot government as Minister of Foreign Affairs
"The member of the Commission responsible for health, Markos Kyprianou, has today submitted his resignation to the Commission President, José Manuel Barroso. Mr Kyprianou resigns to accept the invitation by the President of the Republic of Cyprus to join the Cypriot government as minister of foreign affairs.
The resignation will be effective as soon as a successor has been nominated by the Republic of Cyprus and appointed by the Council pursuant to Article 215 of the Treaty establishing the European Community. President Barroso is consulting with the President of the Republic of Cyprus over the nomination of the successor.
Until his resignation becomes effective, Mr Kyprianou continues to exercise his mandate as member of the European Commission, in the full respect of the treaties.
O ar de superioridade com que Sócrates olha o hospital em maquete só pode surpreender quem não conheça as obras primas de arquitectura assinadas pelo próprio enquanto Engenheiro projectista lá pelos lados da Beira Interior.
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