Change. Gov
"Today we begin in earnest the work of making sure that the world we leave our children is just a little bit better that the one we inhabit today!" . Site do presidente eleito. Barack Obama link
Etiquetas: USA election 08
Temas de Saúde. Crítica das Políticas de Saúde dos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX e XXI Governos Constitucionais
Etiquetas: USA election 08
4 Comments:
Change.Gov
Barack Obama and Joe Biden's Plan On health care reform, the American people are too often offered two extremes - government-run health care with higher taxes or letting the insurance companies operate without rules.
Barack Obama and Joe Biden believe both of these extremes are wrong, and that’s why they’ve proposed a plan that strengthens employer coverage, makes insurance companies accountable and ensures patient choice of doctor and care without government interference...
A very important question:
... regulation is interference?
SEM VERGONHA nem ESPERANÇA
Depois da recente crise que abalou todo o sistema finançeiro do planeta, será que ainda vamos continuar a acreditar na fábula de Adam Smith sobre a "Mão Invisível" ?
Portugal, ao que parece, nem categoria tem para figurar na referida crise:
«A situação do BPN não tem necessariamente a ver com a actual situação dos mercados financeiros, embora ela tenha gerado dificuldades acrescidas para todas as instituições», explicou Teixeira dos Santos, acrescentando que a situação deste banco «tem a ver com perdas acumuladas com operações de legalidade e licitude duvidosa, objecto de inspecção por parte do Banco de Portugal (BdP) e denunciadas à Procuradoria-geral da República (PGR).
A não haver crise, o nosso naive governador do Banco de Portugal, dr. vitor constâcio, teria certamente continuado impávido a assobiar para o ar, à espera dos relatórios imaculados dos competentíssimos administradores do BPN.
A fábula da mão invisível parece assim ter sido criada com o propósito de deixar as forças de mercado ao acaso, em plena liberdade, para que todas as espécies de vigarices possam ser desenvolvidas na paz do senhor, a bem dos bolsos de uns poucos.
O Ministério da Saúde vai reunir um verba de 800 milhões de euros para integrar as dívidas dos hospitais entidades públicas empresariais (EPE), os quais até ao final do ano não poderão ter dívidas aos fornecedores superiores a 90 dias, anunciou hoje a tutela.
De acordo com o secretário de Estado adjunto e da Saúde, estes 800 milhões de euros resultam dos 200 milhões de euros do fundo de apoio ao sistema de pagamentos do Serviço Nacional de Saúde, que foi criado há dois anos para o pagamento das dívidas às farmácias, não tendo desde então sido accionado.
O Ministério da Saúde decidiu alargar o âmbito deste fundo para "todos os fornecedores de todos os serviços" e reforçá-lo através de verbas disponíveis no capital estatutário dos hospitais EPE até 600 milhões de euros.
De acordo com Francisco Ramos, os hospitais vão ser convidados a subscrever unidades de participação até atingir os 600 milhões de euros.
Este fundo de 800 milhões de euros (o valor das dívidas dos hospitais EPE aos fornecedores, nomeadamente à indústria farmacêutica) vai ser utilizado através de empréstimos aos hospitais EPE com dívidas aos fornecedores superiores a 90 dias. Estes montantes serão avançados "como empréstimo e não como subsídio", pelo que serão sujeitos a juros, acrescentou o governante.
O objectivo da tutela é que até final de Dezembro nenhum hospital do Serviço Nacional de Saúde tenha facturas por pagar superiores a 90 dias.
Em relação aos hospitais do Sector Público Administrativo (SPA), que têm dívidas de 200 milhões de euros, Francisco Ramos disse que estas serão pagas através de verbas do Orçamento de Estado.
Estas decisões hoje divulgadas surgem após o Governo ter anunciado no passado fim-de-semana um conjunto de medidas para pagar a curto prazo dívidas da administração central às empresas.
DE 07.11.08
Pagamentos a tempo e horas, cria condições para a negociação centralizadas de compras de forma a beneficiar a contas do SNS e não só a dos grandes hospitais com até agora tem acontecido.
O MEU SONHO É DEVER MUITO, NÃO TER NADA E, O RESTO, DEIXAR PARA OS POBRES...
Rabelais
Não é particularmente importante ou relevante onde o MS vai arranjar 700 ou 800M€ para pagar as dívidas em atraso...
Elas, simplesmente, nunca deviam ter existido!
Verdade é que o Estado arranjou esse pilim, sem grande espalhafato, para tapar o fraudulento buraco criado no BPN.
Poderia o Governo ter lançado a mão a orçamentos rectificativos, mas esses foram liminarmente "excomungados", no tempo de CC, e o seu "não-recurso" figurava como troféu em todos os dicursos de fundo do MS.
Foi preciso chegar uma dramática crise financeira para sensibilizar o Governo, ou mais vernaculamente, encostá-lo à parede.
O Estado necessita de ser uma pessoa de bem (que paga as dívidas atempadamente) e não deixar correr os calotes até que comecem a ser visíveis e notórios os problemas sobre a liquidez das empresas, sobre a manutenção dos postos de trabalho, enfim, sobre a sua viabilidade a curto prazo.
Estamos a falar de pequenas empresas, das PME's, com orçamentos frágeis e não das grandes multinacionais da indústria farmacêutica.
Mas a regra vale para todos!
O sistema encontrado para as EPE's - as unidades de participação - que funcionam como empréstimos, resolvem o problema para já.
Não aborda - pelo contrário esconde - o problema de fundo, o porquê destes atrasos. Parece que é um tabu...
Resta saber 3 "coisas":
1 constatação
- Deve de ser explicada aos cidadãos, aos utentes do SNS, as causas reais, verdadeiras desses intoleráveis atrasos nos pagamentos de despesas públicas.
2 perguntas
- Daqui a quanto tempo (?) teremos novamente os mesmos atrasos ou algo vai mudar?
- O tal fundo de apoio ao sistema de pagamentos do Serviço Nacional de Saúde, não tem tecto, nem "fundo"?
Enviar um comentário
<< Home