SNS, resultados 2008
«Os dados disponíveis sobre a execução orçamental do Serviço Nacional de Saúde (SNS), incluindo os Hospitais EPE, indicam uma avaliação positiva: equilíbrio nas contas e melhoria nos indicadores de produção. Os resultados finais de 2008 confirmarão a tendência. Os indicadores financeiros mostram o controlo do crescimento da despesa de consumos (medicamentos)» …/ Francisco Ramos, JP, 01.12.08
Em relação à despesa com medicamentos, os dados do Infarmed disponíveis parecem contrariar a tranquilidade de FR .
O valor do consumo de medicamentos dos hospitais do SNS (jan-set/08), totalizou 370.182 mil de euros. A taxa de variação homóloga deste período foi de 5,0%, superior em 1,1 pontos à meta de crescimento dos hospitais para o corrente ano (3,9%).
O encargo do SNS com medicamentos dispensados em farmácias oficina (jan-out/08), totalizou 1.231.146.047 euros. A taxa de variação homóloga foi de 5,6%, ou seja 2,7 pontos superior à meta de crescimento estabelecida para o corrente ano (2,9%).
Certamente FR dispõe de outros indicadores (financeiros), fiáveis e actualizados, que lhe permitem concluir que o controlo do crescimento da despesa com medicamentos (respeito pelas metas estabelecidas) está assegurado em relação ao exercício de 2008.
O que nos pode levar a pôr a hipótese de ter havido alarme falso em relação aos desvios de tendência de crescimento da despesa em função da discrepância verificada entre a taxa de variação homóloga do mercado da saúde (6,2%/set 08) e a taxa de variação homóloga do mercado total (2,1%/ Set 08), que motivou a nomeação de uma super Comissão para investigar eventuais irregularidades no terreno.
Em relação à despesa com medicamentos, os dados do Infarmed disponíveis parecem contrariar a tranquilidade de FR .
O valor do consumo de medicamentos dos hospitais do SNS (jan-set/08), totalizou 370.182 mil de euros. A taxa de variação homóloga deste período foi de 5,0%, superior em 1,1 pontos à meta de crescimento dos hospitais para o corrente ano (3,9%).
O encargo do SNS com medicamentos dispensados em farmácias oficina (jan-out/08), totalizou 1.231.146.047 euros. A taxa de variação homóloga foi de 5,6%, ou seja 2,7 pontos superior à meta de crescimento estabelecida para o corrente ano (2,9%).
Certamente FR dispõe de outros indicadores (financeiros), fiáveis e actualizados, que lhe permitem concluir que o controlo do crescimento da despesa com medicamentos (respeito pelas metas estabelecidas) está assegurado em relação ao exercício de 2008.
O que nos pode levar a pôr a hipótese de ter havido alarme falso em relação aos desvios de tendência de crescimento da despesa em função da discrepância verificada entre a taxa de variação homóloga do mercado da saúde (6,2%/set 08) e a taxa de variação homóloga do mercado total (2,1%/ Set 08), que motivou a nomeação de uma super Comissão para investigar eventuais irregularidades no terreno.
O certo, é que a informação disponível continua a ser um verdadeiro quebra cabeças.
Etiquetas: Medicamento
1 Comments:
Trapalhadas
A informação finançeira, normalmente, anda sempre atrasada. No entanto, FR lá saberá as linhas com que se cose, quanto aos resultados que faz referência no seu artigo do JP.
Depois do embaraço da ministra na AR sobre o montante da dívida do SNS, do inusitado desvio de tendência da despesa com medicamentos e da nomeação de uma Comissão alargada encarregada de investigar eventuais irregularidades do circuito de dispensa de medicamentos, o secretário de estado deve ter sentido necessidade de tentar esclarecer mais esta trapalhada, com o seu artigo do JP deste fim de semana.
Segundo FR , afinal, está tudo bem!
Veremos.
Parece que neste caso se poderá aplicar com propriedade a célebre máxima da ciência fitebolistica: Prognósticos só no fim.
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