Gripe A, alerta da OMS
Reconhecido que o agente da gripe A (HIN1) não é tão perigoso como se previa, muitos dos especialistas concluem que o “alerta da OMS tem muito mais implicações políticas do que sanitárias”. Outros defendem mesmo a sua revisão. link link
Mas há quem retire outras ilações desta crise.
Mas há quem retire outras ilações desta crise.
Maryn McKenna, num excelente texto publicado no CIDRAP News, refere que muitos dos que lidam de perto com a epidemia concluem que esta experiência deve servir de alerta. No caso de surgimento de nova estirpe mais virulenta, presumivelmente também inspiradora de mais pânico entre a população, o sistema de saúde dos EUA não está preparado para enfrentar tal situação. link
Etiquetas: diário da pandemia
1 Comments:
CONTRA A ESTRATÉGIA DO MEDO...
A gripe A H1N1, começa a ser, epidemiologicamente e bilógicamente, caracterizada pelos especialistas.
E embora a progressão geografica mantenha uma alto índice de propagação e contágio, a sua agressividade biológica é relativamente baixa.
O grande drama é as grandes lacunas que existem sobre o tratamento, nomeadamente uma cada vez mais duvidosa eficácia dos 2 medicamentos (aparentemente) de 1º. linha: oseltamivir e/ou zanamivir,referenciados para esta epidemia.
Mas esta circunstância, embora seja um problema importante para a OMS - nomeadamente o curto tempo que dispõe para a concepção e distribuição de uma vacina eficaz - é um assunto para ser resolvido no âmbito da fabricação de produtos imunobiológicos.
O alerta 5 da OMS, que se mantêm, deve ser periodicamente equacionado, deixando de ser um estadio de gravidade a longo prazo.
Até porque, se assim for, mais do que conter uma eventual pandemia, estaremos a consolidar uma política do medo que na Saúde é uma estratégica comum, mas trágica nos resultados.
Qualquer cidadão, sente a necessidade de se interrogar se, o actual surto de influenza A H1N1, em termos de gradiente epidemiológico, difere das cíclicas gripes sazonais que, periodicamente, nos atingem.
Não nos podemos deixar enfronhar em estratégias do medo.
Senão a vida torna-se insuportável.
Basta, para isso abrir um jornal e ler inquéritos sobre o desemprego, da fome, da droga ou da pobreza.
E, mais à frente, sobre os perigos da alimentação, do tabaco, do alcool, do sedentarismo, etc.
Quando, finalmente, dobramos e fecchamos o jornal, temos a sensação que acabamos de saír de um quadro de Dante...
Devemos promover uma educação para a saúde baseada no conhecimento e na racionalidade e não no medo.
Finalmente, a grande diferença em termos de gripe A H1N1 é que nóos, apesar de ser um jardinzinho plantado no bordo oceânico temos um SNS em (melhor ou pior) funcionamento, e os EUA, grande nação em extensão geográfica e um potentado económico e militar, estão tentar (com sérias dificuldades) construí-lo.
Só isso!
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