quinta-feira, maio 7

Nomeação

A Resolução do Conselho de Ministros de hoje prorrogou por mais um ano o mandato da Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP), assim como a nomeação do licenciado Luís Augusto Coelho Pisco enquanto coordenador desta estrutura de missão. link

Talvez seja oportuno recordar, a propósito, as declarações do coordenador da MCSP, sobre o êxito do seu actual mandato e a não necessidade de continuar em funções:

Luís Pisco mostrou-se bastante satisfeito — salientou que a MCSP já concluiu «a esmagadora maioria daquilo que havia para fazer» — e esperançado em que, até Abril, consiga terminar as restantes tarefas, para que a equipa possa sair de «consciência absolutamente tranquila» e deixar para «as estruturas do Ministério da Saúde a continuação da reforma».
«Uma Missão é uma estrutura temporária e o facto de haver uma necessidade absoluta de continuarmos seria um mau indicador»,
afirmou Luís Pisco. Tempo de Medicina 05.01.09
link

Etiquetas:

2 Comments:

Blogger tambemquero said...

Luís Pisco explica porque aceitou o convite para continuar

A reunião do Conselho de Ministros do passado dia 7 tornou oficial o prolongamento do mandato da Missão para os Cuidados de Saúde Primários (MCSP), precisamente com as «atribuições inicialmente definidas para a MCSP», pode ler-se no comunicado da reunião ministerial.
A resolução aprovada «prorroga por um ano o mandato» da Missão e, «por igual período, a nomeação do respectivo coordenador», vindo, assim, confirmar as declarações de Luís Pisco ao «Tempo Medicina» (ver edição de 20/04) quando disse que o modelo de equipa seria «exactamente o mesmo» da actual.
Em conversa com o nosso Jornal, o coordenador reconduzido, disse que a resolução «confirma o conjunto de tarefas que tínhamos e que vão continuar», reforçando que «ficam bem estabelecidas».

Com a oficialização da continuidade da Missão, a pergunta impunha-se: Porque aceitou o convite para mais um mandato, se já tinha dito não haver necessidade de prolongar a vida da MCSP? «Acho que a Missão é uma estrutura temporária que quando termina o objectivo para que foi criada deve acabar, e estava bastante determinado a que isso acontecesse», respondeu ao «TM», voltando a dizer que considerava que as equipas do Ministério da Saúde «podiam continuar a conduzir a reforma e que as únicas estruturas que deviam ficar no terreno seriam as ERA».
Contudo, depois da conversa com a ministra da Saúde e com o secretário de Estado, e «face ao atraso de cerca de um ano em relação aos timings inicialmente estabelecidos», tendo também em conta a altura «complicada por causa das eleições», Luís Pisco considerou que «valia a pena continuar este trabalho para que a reforma fique consolidada e os Aces tenham o mesmo tipo de apoio de que as USF beneficiaram», justificou.
Neste período eleitoral, a leitura feita pela tutela é que «uma estrutura nacional com experiência facilitaria e tornaria menos arriscada» a continuação da reforma, já que as eleições podem ser consideradas mais um «condicionalismo» para este processo, disse. Ainda assim, o responsável não considera que o período eleitoral fosse pôr em causa o trabalho já realizado, mas poderá «dificultar e atrasar mais» a implementação dos Aces, numa fase em que estes «necessitam de grande atenção e de um acompanhamento muito próximo, que uma estrutura como a Missão tem mais facilidade em providenciar».
Questionado sobre se este volte-face, depois de Ana Jorge ter admitido em entrevista ao «TM» que «provavelmente» não era «necessário ter a Missão constituída» nesta altura (ver edição de 19/01), poderia fragilizar a reforma e a estrutura, Luís Pisco é peremptório: «Pelo contrário!»
O responsável diz que «há um reforço da Missão» porque os «responsáveis políticos consideraram positivo para a reforma que esta estrutura continue.

A mesma equipa nacional, reforço das ERA

O coordenador reafirmou ainda que será necessário fazer alguns ajustes na equipa que, salvo a vontade de não continuar de algum membro, deverá manter-se a mesma, com alguns ajustes nas áreas dos Aces e da enfermagem.
Luís Pisco adiantou estar à espera da resposta ao convite feito a Rui Monteiro, antigo coordenador da Sub-Região de Saúde de Setúbal, para ajudar Francisco Gouveia no dossiê dos agrupamentos.
A resolução do Conselho de Ministros aponta ainda para o reforço das equipas regionais de apoio (ERA), já que o trabalho destas estruturas «está muito acrescido». Por exemplo, só a ERA Norte tem metade das USF do País e, portanto, «há uma necessidade de reforçar as actuais equipas regionais que têm vindo a ficar um pouco descapitalizadas em termos de recursos humanos, e vamos agora repensar essa estratégia de modo a terem maior capacidade operacional».

R.V.

TEMPO MEDICINA ONLINE de 2009.05.08

1:29 da manhã  
Blogger e-pá! said...

Haverá - ao nível dos CPS - sempre algo mais a fazer...

E "ele" vai ser sempre indispensável...

Tem um abundante espírito de "missão"!

10:44 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home