terça-feira, junho 23

Ronda pelas notícias...

1.º - Uma boa notícia: Unidades móveis vão fazer testes de sida em escolas link
Pouco depois desmentida: Testes de HIV a jovens geram desconforto no Governo
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Deus, Pátria, Família.

2.º - A Gripe A avança lentamente: Sétimo caso confirmado em Portugal
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Se isto é uma pandemia?

3.º - O que já se sabia: Hospitais privados discriminavam doentes beneficiários da ADSE link
Um leitor, confirma:
«Hoje mesmo tentei marcar uma consulta de especialidade na Clínica Cuf de Torres Vedras, na qualidade de beneficiário da ADSE. Foi-me respondido que não há vagas para beneficiários da ADSE, relativamente à especialidade pretendida, até final de 2009. Contudo, posso ter acesso a uma consulta com brevidade, se pagar 90 euros. Esta situação vem demonstrar que as convenções entre os hospitais privados e a ADSE são uma fraude, são mera propaganda que é preciso denunciar. O Governo ou toma medidas, ou acaba com essas convenções que não servem para nada. Isto é um País de Vigaristas!!!» Manuel Metelo, Lisboa

4.º - Finalmente uma notícia da nossa ministra da saúde, Ana Jorge que assistiu, hoje, ao Seminário «Medicina e Farmácia no Tempo das Invasões Francesas», que teve lugar na Lourinhã
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Dias chatos...
CC, estás quase perdoado.

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1 Comments:

Blogger tambemquero said...

A partir de sexta-feira, as unidades onde se prove que há tratamento preferencial de particulares ficam sujeitas a coimas até 44 mil euros

Depois de há um ano ter denunciado a prática de discriminação de utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) por unidades privadas convencionadas com o Estado, a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) concluiu agora que havia hospitais privados que faziam exactamente o mesmo com os beneficiários da ADSE, o subsistema dos funcionários públicos. Os estabelecimentos marcavam rapidamente consultas e exames a clientes particulares, que pagam na hora, e chegavam a demorar meses a atender os beneficiários da ADSE. Em causa estão unidades com a dimensão do Hospital da Luz (Lisboa), do Hospital da Arrábida (Gaia) e da Clínica Cuf Belém (Lisboa), os dois primeiros pertencentes ao grupo Espírito Santo e o terceiro ao grupo Mello.
Na sequência de várias queixas e ao fim de alguns meses de investigações, a ERS emitiu recentemente instruções contra as três unidades de saúde por não usarem como critério de atendimento a ordem de chegada mas sim a fonte financiadora dos utentes. A reguladora deu ainda uma espécie de puxão de orelhas à ADSE (Direcção-Geral de Protecção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública), lembrando que o subsistema "não deverá limitar-se a celebrar acordos ou convenções" com unidades de saúde privadas sem tratar posteriormente de verificar se as condições contratadas se mantêm. E as convenções têm estado fechadas por opção do subsistema, lamenta o presidente da ERS, Álvaro Santos Almeida.

Vários meses à espera
A partir do momento em que as queixas começaram a ser investigadas, o tratamento preferencial de clientes particulares deixou de existir "pelo menos nos moldes em que existia antes", diz Álvaro Almeida, que acredita que as recomendações têm sido acatadas. Mas a partir de sexta-feira (data em que entra em vigor a nova lei orgânica da entidade) a reguladora passa a contar com um trunfo de peso: pode aplicar coimas que oscilam entre os 1500 e os 44 mil euros às unidades em que se prove haver discriminação de utentes. "À luz do novo diploma, a discriminação já é violação das regras de acesso e dá coima, tal como o não cumprimento de uma instrução da ERS", explica.
O Hospital da Luz, em Lisboa, foi o que acumulou maior número de reclamações (duas dezenas). As queixas eram sempre do mesmo teor: os funcionários públicos diziam ser confrontados com esperas de vários meses para consultas de cirurgia, ginecologia, ortopedia, oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia e exames de electromiografia, na qualidade de beneficiários da ADSE; se se apresentassem como clientes particulares, seriam atendidos em poucos dias. Um doente que quis consultar o seu psiquiatra para verificação da medicação recebeu a resposta de que isso só seria possível se pagasse 90 euros pela consulta.
No Hospital da Arrábida (Vila Nova de Gaia), os queixosos (três) contam que, quando tentavam marcar consultas, lhes diziam que não havia vagas para beneficiários da ADSE.
Da Clínica Cuf Belém o caso que chegou à ERS foi o de um funcionário público que apenas teria hipótese de marcar um exame de electromiografia para seis meses mais tarde mas, se fosse como particular e pagasse 100,41 euros, já seria examinado no dia seguinte. Como justificação, os responsáveis argumentavam que a procura era desajustada em relação à oferta e que os preços de várias consultas e exames "não cobrem o preço de custo". Na resposta ao inquérito da ERS, o Hospital da Luz alega que não discriminava utentes, mas apenas estabelecia quotas para os subsistemas, um "instrumento de gestão" e de "distribuição equilibrada da capacidade instalada".
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queixas foram apresentadas contra o Hospital da Luz, o mais visado pelos beneficiários da ADSE, que esperavam mais tempo por consultas e exames do que os clientes privados
JP 24.06.09

5:29 da tarde  

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