Com eleições à vista...
Não é de mais realçar esta importante iniciativa do grupo parlamentar do BE. link
Esperemos que o PS aproveite a boleia para, de uma vez por todas, clarificar o papel dos Privados na Saúde respeitando o princípio da complementaridade estabelecido na lei de base da saúde.
Lendo o historial das PPP é evidente a existência de um conúbio entre um certo PS e o PSD para uma progressiva transferência do SNS para o sector privado, pelo menos no que respeita aos hospitais. Foi isso mesmo que Correia de Campos quis sublinhar ao declarar em defesa do projecto PPP que a continuidade do modelo de PPP português estaria garantida, quer estivesse o PS ou o PSD no Governo, uma vez que ambos contemplavam esta forma de gestão nos seus programas. E, seguramente, muitos mais acordos de princípio existiriam entre os dois partidos tendo em conta o brutal investimento dos grupos económicos na área hospitalar e das pressões exercidas através da Associação de Hospitalização Privada, tendo em vista a transformação do SNS num modelo concorrencial, por forma a remeter o Estado para um mero papel de regulador da prestação de cuidados.
Porém, a ausência de vocação do capital privado para investimento na área social que respeitem o interesse público, como bem o demonstra o historial das PPP no nosso País, e a gravíssima crise financeira internacional que conduziu à escassez de crédito de que se alimentavam os referidos grupos, obrigou mesmo defensores do modelo a repensarem a sua exequibilidade. Talvez por isso CC não tenha vindo a público criticar Ana Jorge por alterar a política que tinha em vista para a área hospitalar, tendo mesmo o desplante de afirmar numa entrevista recente enquanto candidato ao PE que estaríamos hoje a colher os frutos das sementes por si lançadas.
Bem, com férias à porta e eleições à vista para a AR é tempo dos partidos políticos nos dizerem com clareza o que propõe em termos de políticas de saúde. Esperemos que a política da “mixordice”, com a qual se pretende ser o menos claro possível para fugir a compromissos eleitorais, não volte a prevalecer e de uma vez por todas saibamos com o que contar quando fazemos opções de voto.
Esperemos que o PS aproveite a boleia para, de uma vez por todas, clarificar o papel dos Privados na Saúde respeitando o princípio da complementaridade estabelecido na lei de base da saúde.
Lendo o historial das PPP é evidente a existência de um conúbio entre um certo PS e o PSD para uma progressiva transferência do SNS para o sector privado, pelo menos no que respeita aos hospitais. Foi isso mesmo que Correia de Campos quis sublinhar ao declarar em defesa do projecto PPP que a continuidade do modelo de PPP português estaria garantida, quer estivesse o PS ou o PSD no Governo, uma vez que ambos contemplavam esta forma de gestão nos seus programas. E, seguramente, muitos mais acordos de princípio existiriam entre os dois partidos tendo em conta o brutal investimento dos grupos económicos na área hospitalar e das pressões exercidas através da Associação de Hospitalização Privada, tendo em vista a transformação do SNS num modelo concorrencial, por forma a remeter o Estado para um mero papel de regulador da prestação de cuidados.
Porém, a ausência de vocação do capital privado para investimento na área social que respeitem o interesse público, como bem o demonstra o historial das PPP no nosso País, e a gravíssima crise financeira internacional que conduziu à escassez de crédito de que se alimentavam os referidos grupos, obrigou mesmo defensores do modelo a repensarem a sua exequibilidade. Talvez por isso CC não tenha vindo a público criticar Ana Jorge por alterar a política que tinha em vista para a área hospitalar, tendo mesmo o desplante de afirmar numa entrevista recente enquanto candidato ao PE que estaríamos hoje a colher os frutos das sementes por si lançadas.
Bem, com férias à porta e eleições à vista para a AR é tempo dos partidos políticos nos dizerem com clareza o que propõe em termos de políticas de saúde. Esperemos que a política da “mixordice”, com a qual se pretende ser o menos claro possível para fugir a compromissos eleitorais, não volte a prevalecer e de uma vez por todas saibamos com o que contar quando fazemos opções de voto.
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