Ana Jorge, pedagogia a quanto obrigas
A ministra da Saúde, Ana Jorge, na última edição do seu "Diário da Gripe", criticou, asperamente, os «comportamentos anti-sociais» dos portugueses que se recusam nos centros de atendimento a pôr máscaras de protecção, infringindo, assim, medidas de controlo da gripe A (H1N1) decretadas pelo seu ministério. link
A fim de cumprir melhor o «objectivo pedagógico» que a si própria se propôs, SaudeSA conseguiu saber de fonte segura a forma como a ministra da saúde, Ana Jorge, irá apresentar a próxima edição do "Diário da Gripe", que é já campeão de audiências no nosso país.
A fim de cumprir melhor o «objectivo pedagógico» que a si própria se propôs, SaudeSA conseguiu saber de fonte segura a forma como a ministra da saúde, Ana Jorge, irá apresentar a próxima edição do "Diário da Gripe", que é já campeão de audiências no nosso país.
Etiquetas: Ana Jorge
5 Comments:
Confesso não entender qual a razão para tanta estupefacção com as palavras da ministra quanto ao comportamento anti-social de alguns portugueses em matéria de protecção quanto à gripe. Ouvir uma mãe dizer que já que contagiaram a filha iria contagiar outras crianças, não se podendo um par de estalos à senhora o mínimo a que um cidadão tem direito é à indignação.
Casos de polícia
Não se "proíbe", nem não, não se recomenda as viagens ao México, por que isso dá cabo do negócio. Mas há lugar à indignação quando um par de mães, com as férias estragadas, levam os filhos contaminados com o virus da "gripe A" às urgências. E ameaças de recurso à repressão.
Pretexto para meia dúzia de patetas sairem a terreiro especular sobre procedimentos criminais.
O que vale, felizmente para todos, é que, por enquanto,esta gripe é a reinar.
Vi neste fim de tarde a intervençao do Sakellarides na tv sobre a evolução da gripe.
Valeu por todas as intervenções da ministra no diário da gripe.
O aumento do número de casos de transmissão secundária e terciária já era esperado pelas autoridades de saúde, sendo uma consequência «do número de casos diagnosticados em Portugal», assegura o Ministério da Saúde, em comunicado.
«A disseminação da infecção é facilitada pela existência de grandes aglomerados populacionais e pela mobilidade das populações», acrescenta a mesma nota.
Dos 149 novos casos, 77 são de transmissão terciária e 59 de transmissão secundária (entre pessoas que não se deslocaram para o estrangeiro), sendo os restantes 13 importados. Por outro lado, 79 destes doentes são homens e 70 são mulheres com idades compreendidas entre 01 e 62 anos, embora a predominância da faixa etária seja dos 21 aos 30.
Actualmente estão hospitalizadas 11 pessoas com uma situação clínica «estável», devendo a maior parte ter alta hospitalar nos próximos dias.
O Ministério diz também que a mulher de 30 anos com quadro clínico de pneumonia permanece internada no Hospital de São João, no Porto, mantendo-se o prognóstico «reservado».
Portugal contabiliza, desde o início de Maio, um total de 884 casos confirmados de gripe A (H1N1). De acordo com a tutela, a quase totalidade destas pessoas já retomou a sua vida diária com normalidade e, na maioria dos casos, não houve necessidade de internamento hospitalar.
Em declarações à TSF, o director da Escola Nacional de Saúde Pública, Constantino Sakellarides, disse que este aumento de casos já era esperado, mas requer ainda mais cuidados por parte dos portugueses.
Entretanto, dez novos Serviços de Atendimento à Gripe A (SAG) começaram a funcionar hoje em todos os distritos da Região Centro para atender doentes previamente referenciados pela Linha Saúde 24.
tsf 13.08.09
O importante é que, apesar das habituais deficiências de comunicação, ao que parece, o MS preparou-se bem para enfrentar a crise.
A ministra tentou à sua maneira, de uma forma desajeitada, apelar aos comportamentos sociais responsáveis.
Ver a propósito a excelente comunicação do Centro de Análise da Resposta Social à Gripe da ENSP link
Enviar um comentário
<< Home