sábado, agosto 15

Gripe A, inquéritos


Comunicação do Centro de Análise da Resposta Social à Gripe da ENSP link

Conhecimentos, Comportamentos e Percepções sobre a Gripe pandémica:
Conclusões
1. - Esta análise não é representativa da população portuguesa. Características da população estudada – empresas com colaboradores com elevado grau de qualificação e enquadrados por planos de contingência: padrão de referência;
2. - Não se verificam diferenças substanciais entre empresas nas respostas a este questionário, os resultados parecem “estáveis”;
3.º - Elevado grau de conhecimentos sobre a gripe entre os inquiridos;
4.º - Percepção sobre a gravidade da doença – superior ao que seria de esperar pelas comunicações técnicas sobre a matéria, parecendo corresponder a valorização social aos riscos para a gripe pandémica, superior à real;
5.º - Mensagem sobre “Saúde 24” passou mas “Saúde 24” responde ainda de uma forma incompleta às solicitações que lhe são feitas;
6.º - Substancial modificações de comportamentos, excepto com a marcação das férias;
7.º - Autoridades responsáveis estão a responder melhor que o habitual a este desafio de saúde pública;
8.º - O país está medianamente preparado. Há que observar que muitos dos planos de contingência existentes não passam de documentos – não estão devidamente inseridos nas organizações a que se destinam (ver princípios de boas práticas e Anexo 1 – expectativas inteligentes);
9.º - A comparação entre 2006/7 e 2009 é muito favorável ao ano de 2009. Há no entanto que notar que a situação epidemiológica é pouco comparável entre as duas situações.

Outro inquérito: gripenet: “Os portugueses e a pandemia – resultado inquérito Junho e Julho 2009”
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Para ler:
1.º - Pandemic (H1N1) 2009 - update 61
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2.º - Poverty, Wealth, and Access to Pandemic Influenza Vaccines
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3.º - Economics of stockpiling for an infl uenza pandemic
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4.º - Influenza control in the 21st century: Optimizing protection of older adults
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5.º - Possible origin of current infl uenza A H1N1 viruses
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1 Comments:

Blogger Clara said...

Pego no mote deixado por Miguel Esteves Cardoso, na sua crónica Os
dias são connosco, para deixar aqui bem expresso que o meu dia quem o define sou eu. E eu quero o meu dia a ler um jornal que me agradava e que me está a desencantar.
Eu quero o meu dia sem que me estejam constantemente a matraquear com o avanço da gripe A – sem menosprezar a seriedade do assunto -, mas sem ter que gramar com a “vã glória” dos fabricantes de vacinas, a anteciparem o negócio chorudo. Eu quero o meu dia a decidir que no meio de uma campanha eleitoral desinteressante, feita de ataques mútuos até à náusea, aparece a “pedra preciosa” de um cidadão preocupado com o seu semelhante, ao ponto de se ter dado ao trabalho de criar o blogue www.cartas abertas-portugal. blogspot.pt. Pensava ele poder servir de mediador entre as queixas dos cidadãos e a tentativa de resolução dos problemas, mas enganou-se. Pode até vir a desistir dos seus propósitos, o que será de lamentar.
Eu quero o meu dia para dizer a este cidadão que “eles não venceram”, porque somos nós que temos o poder de decidir se queremos feijão verde, verdinho como já não há, se queremos cartas fresquinhas, como já não há, se queremos instituições que são uma fi ada sem fi m de poderes delegados, que raramente chegam ao fi m da linha com uma solução.
Eu quero o meu dia para ter o meu jornal de volta, e que este continue a marcar pela diferença.
Por mim, não “abro mão” desse poder nem desse direito. Quero um jornal fresquinho como já não há; quero artigos verdadeiros como já não há; quero um jornal que seja uma janela aberta para a vida e não um parapeito onde se vai sacudir a poeira dos dias; quero um jornal feito de gente viva e não uma montra de “engripados”, com o devido respeito pelos cuidados e prevenção nesta como noutro tipo de doenças. Só que, para a epidemia do cansaço, da desistência e do abandono, não há Tamiflu que resulte.
Maria Amélia Campos, Lisboa, JP 15.08.09

Não sei até que ponto é licito os meios de comunicação fazerem das catástrofes meios de promoção do negócio de venda dos seus produtos.
Mas se o fazem é porque vendem.
Efectivamente transformamo-nos numa sociedade hipocondríaca,
como a recente canpanha da Gripe A, em que a nossa ministra da saúde é figura de proa, o demonstra até à nausea.

4:24 da tarde  

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