Ana Jorge em grande
foto portal da saúde
Excelente a intervenção de Ana Jorge, um grande momento neste segundo ciclo da sua carreira política. link Oxalá consiga manter o mesmo nível de objectividade e determinação em defesa do SNS ao longo do seu mandato.
Em tempos deixei escrito neste espaço não ter ainda percebido se AJ era uma ministra competente de trato afável, ou uma boa profissional sem fibra para ser ministra. Com registos destes temos certamente uma ministra competente de trato afável e com fibra para exercer o cargo.
Em tempos deixei escrito neste espaço não ter ainda percebido se AJ era uma ministra competente de trato afável, ou uma boa profissional sem fibra para ser ministra. Com registos destes temos certamente uma ministra competente de trato afável e com fibra para exercer o cargo.
tavisto
Etiquetas: Ana Jorge
13 Comments:
Exmo. Sr.
Gostaria de poder saber a sua opinião sobre a atitude da Srª Ministra da Saúde Dr.ª Ana Jorge no conflito entre o Ministério da Saúde e os Enfermeiros Portugueses?
Acha que os Enfermeiros Portugueses têm motivos para fazer greve ou não? Apoia a greve dos Enfermeiros Portugueses? Acha que esta proposta de carreira vai ou não ter influência na prestação de cuidados de saúde em Portugal?
Desde já o meu muito obrigado pela atenção.
Miguel de Sousa
Grupo Mello Saúde, que gere o Hospital de Braga,mudou medicação a dezenas de doentes neurológicos,obrigando-os a assinar um "consentimento informado". link
Mais de uma dezena de doentes acompanhados pelo Serviço de Neurologia do Hospital de S. Marcos, estão sem receber tratamento há mais de duas semanas. Em causa está a substituição do medicamento Octagam (imunoglobulina humana normal) por Flebogamma, um outro medicamento adquirido pelo Grupo J. Mello Saúde, actual responsável pela gestão do hospital, que os doentes afirmam ter efeitos secundários "insuportáveis".
JN 16.01.10
É um facto: não há estudos europeus sobre bioequivalência em medicamentos biológicos.
Não se espera um ano fácil para a Saúde em termos financeiros.
O Orçamento do Estado para 2010 trará um reforço de verbas de apenas 0,6 por cento para o sector, cerca de mais 53 milhões de euros, o que a ministra Ana Jorge disse ontem ser curto. “Não é o aumento que gostaria.”
JP 16.01.10
Vai ser um ano dificil para todos.
O problema principal está na disponibilidade dos portugueses em aceitarem mais sacrifícios.
Pior acontecerá se o SNS sucumbir à crise.
Meu caro Miguel de Sousa
Penso que é a mim que se dirige quando pede opinião sobre a atitude da Dr.ª Ana Jorge no conflito entre o Ministério da Saúde e os Enfermeiros Portugueses. Se não era, desde já as minhas desculpas.
Não conheço suficientemente bem o processo negocial em causa para me poder pronunciar em profundidade. Ao que sei, haverá a intenção de baixar o salário no escalão de ingresso na carreira o que me parece de todo inaceitável e, que fosse só por isso, justifica uma boa luta em defesa dos interesses da classe.
Qualquer projecto de carreira tem influência na qualidade dos serviços a prestar. Direi mesmo que esta deverá ser a principal razão para se proceder à reformulação de uma carreira. Há contudo a ter presente que acima dos legítimos interesses dos profissionais, neste caso dos enfermeiros, e da boa gestão financeira, responsabilidade do ministério, está o interesse dos utentes-doentes do SNS, razão primeira da sua existência. E aqui, penso que quer o MS, quer os profissionais, devem saber assumir as suas responsabilidades para que qualquer reformulação de carreira tenha como objectivo central elevar do patamar de qualidade do SNS.
No primeiro ano de actividade sem a gestão do hospital Amadora-Sintra, a José de Mello Saúde estima ter fechado o ano com uma facturação na ordem dos 266 milhões de euros. Depois de um ano de “franco crescimento”, Salvador de Mello, presidente da José de Mello Saúde, diz que 2010 será de “forte investimento”, apontando baterias para a abertura do Hospital Cuf Porto ainda no primeiro semestre.
“O ano de 2009 foi para nós um ano de franco crescimento, apesar da conjuntura adversa que vivemos no país e no mundo, a José de Mello Saúde teve um crescimento muito positivo e isso reflecte-se nas suas principais áreas de actividade”, diz Salvador de Mello, enumerando os “crescimentos a dois dígitos nas áreas de consultas, urgências e cirurgias, depois de em 2008 ter fechado o ano com um volume de negócios de 200,4 milhões de euros. Um comportamento semelhante ao registado no mercado espanhol, onde a José de Mello Saúde está presente por via de uma posição de 38% no grupo Quirón: “Houve um crescimento
significativo da actividade nos vários hospitais nas diferentes regiões espanholas.”
Salvador de Mello diz que 2010 será um ano de investimentos, coroados pela inauguração da Cuf Porto. “Temos um projecto de investimento superior a 100 milhões de euros que nos vai permitir criar 500 novos postos de trabalho trabalho altamente qualificados”, sublinhando que esta verba será usada em investimentos pontuais nas diferentes unidades do grupo, mas que a maioria está a ser direccionada para o Porto.
A empresa está também a concretizar a construção do novo Hospital de Braga, que irá surgir em regime de parceria público privada e que terá para o Estado um custo superior aos 790 milhões de euros. A inauguração desta unidade, que esteve envolta em polémica pela redução de preço que a José de Mello Saúde, Edifer e a Somague fizeram da primeira para a segunda proposta, está prevista para 2011.
Coma concretização do investimento na Cuf Porto e com as obras do Hospital de Braga em andamento, Salvador de Mello diz que “a aposta futura passa pela internacionalização”. A parceria como grupo Quirón continuará a concentrar todas as atenções da empresa portuguesa nos mercados exteriores. ”Estamos em Espanha como grupo Quiróne queremos consolidar o projecto de investimento em Portugal antes de abordarmos outros mercados”, diz Salvador deMello.
“Não dependemos das parcerias público-privadas”
No momento em que continuam as obras para a construção do novo Hospital de Braga, em regime de parceria público-privada (PPP), Salvador de Mello está também a negociar com o Estado o contrato para a futura Unidade de Vila Franca de Xira.
Além do Hospital de Braga são candidatos ao Hospital de Vila Franca de Xira em parceria público-privada. Como decorre esse processo?
Estamos ainda em fase de negociação com o Estado. A proposta financeira está fechada, mas estamos a negociar toda a componente contratual e enquanto houver negociação há possibilidade teórica de não se chegar a acordo.
Quando venceram o concurso para o Hospital de Braga, a ministra da Saúde considerou preocupante a descida de 22% no preço apresentado pela José de Mello Saúde...
Não vou comentar as palavras da senhora ministra da Saúde. Aquilo que me parece importante referir é que estamos perante uma PPP em que houve duas partes que chegaram a acordo. A diferença de preço para os nossos concorrentes é de 5%, não me parece que seja motivo para tanta preocupação, mas digo que existe um contrato que foi assinado de livre vontade por duas partes. Não compreendo como é que havendo esse tipo de dúvidas se assina um contrato.
Lamenta o fim das PPP para a área da saúde?
Adaptamo-nos às circunstâncias e não dependemos das PPP. Temos um projecto de investimento de 100 milhões de euros pela frente que é ambicioso e que estamos a concretizar com grande empenho. ■
DE 18.01.10
Apesar da crise e da perda do Amadora Sintra a JMS registou um crescimento de facturação na ordem dos 30%.
Mais consultas, urgências e cirurgias.
Isto só pode significar que o Estado continua (e vai contnuar) a transferir, ano após ano, cada vez maiores e mais importantes meios finançeiros para o sector privado.
Enfraquecendo cada vez mais o sector público.
É esta a política do PS de José Sócrates.
Não deixa de ser irónico que o ciclo político em que mais se proclamou o SNS público seja aquele em que se fundam os alicerces da privatização mais profunda do mesmo SNS. É caso para dizer olha para o que eu faço não ligues ao que eu digo. De facto o MS está em grande...
Não sou alheio - infelizmente - ao problema dos doentes oncológicos e da qualidade da sua vida. Do discurso da Ministra dois pontos merecem um reparo. Ponto um, a Sr.ª Ministra afirma"...Quero hoje aqui deixar bem claro que o Governo não tem qualquer estratégia economicista ou qualquer intenção de poupança no que respeita à Rede de Referenciação Hospitalar em Oncologia em detrimento da qualidade da prestação destes cuidados especializados de saúde." nada mais falso, a ideia de criar uma Rede de Referenciação passa exactamente pela economia de recursos para uma melhor prestação de cuidados aos doentes oncológicos. O intuito de impor uma espécie de ordem superior à qualidade da prestação sem que estejam garantidos mínimos de recursos em médicos oncologistas/hematologistas, cirurgiões gerais, enfermeiros especializados, reabilitação física, técnicos de radioterapia, etc é só e apenas um discurso politico, sem valor real.
Ponto dois, a Dr.ª Ana Jorge refere que "Há quem pense que, de repente, tudo se resolveria com a abertura da Rede de Referenciação Hospitalar em Oncologia a privados. Nada mais falso." do ponto de vista da prestação dos cuidados em hospital de dia, ou em internamento para cirurgia sem dúvida que não se resolve, seria apenas mais um custo para o Estado. Mas do ponto de vista dos cuidados de fim de vida (os mal chamados cuidados continuados) onde é que estão essas camas, e maquinas de PET, TAC e RMN não são pedidos aos privados para doentes cancerígenos.E os exames prostáticos e mamários não são feitos nos privados - até aqui na profilaxia da doença neoplásica há privados.
Quando um dia existir um Sistema Nacional de Saúde - friso bem Sistema - onde os privados não se sobreponham aos hospitais detidos pelo Estado e haja um equilíbrio ente as partes ai a Sr.ª Dr.ª Ana Jorge - Ministra da Saúde - poderá falar assim, até lá todas estas palavras são guerras politicas típicas de uma democracia, mais ou menos, parlamentar como é a nossa. Mas para os gestores do sistema, para os profissionais de saúde e, principalmente, para os doentes oncológicos, deve estar garantido que se um exame tiver de ser feito será, se for possível transferir alguém para que tenha um melhor fim de vida isso acontecerá.
Num encontro com jornalistas, o responsável fez um balanço positivo do primeiro ano de regresso à gestão pública da unidade, depois de 12 anos a ser gerido por privados (José de Mello Saúde), numa experiência piloto em Portugal que terminou no final de 2008.
Artur Vaz informou que vão fechar o ano com um resultado positivo de 2,5 milhões de euros, um valor que não consegue comparar com a anterior administração, uma vez que ainda há um conflito em tribunal arbitral quanto a valores a serem pagos. Em causa está a disputa de 14 milhões de euros que o grupo privado reclama do Estado. O anterior presidente, Salvador de Mello, fez um balanço positivo do desempenho: entre 2004 e 2007 disseram ter superado o crescimento anual de actividade previsto pelo Estado, em vez de um por cento na actividade subiram 17 por cento, quando a despesa cresceu apenas 1,3%.
Assim comprende-se melhor os excelentes resultados da JMS, ao deixar para trás um calote de 14 milhões.
Se não se notam melhorias assinaláveis no domínio do SNS; se os tempos de espera para consultas e cirurgia nos HH continuam a ser o que são; se a dívida do SNS e em particular dos HH - nomeadamente os EPE's - continua a agravar-se; se os cuidados continuados, decorridos estes anos, continuam com elevado défice de resposta. Ocorre perguntar: o que fez a Senhora Ministra que mereça tão rasgados elogios de alguns "comentaristas"?
Geriu melhor o descontentamento dos utentes, é certo. Soube usar (e abusar) das nossas fraquezas quanto à Gripe A.
Mas melhorias...só para os médicos (a pensar no próprio futuro?), tendo agora os enfermeiros e os técnicos de saúde a exigir "idênticos" benefícios.
Até quando vai o SNS resistir?
A Comissão de Utentes de Saúde do Seixal reivindicou hoje garantias quanto à capacidade de resposta do novo hospital, que se prevê estar construído em 2012.
«O Governo e o Ministério da Saúde devem esclarecer qual a capacidade de resposta que o novo hospital terá, quer em termos de urgências, quer em termos de internamentos, em função das necessidades actuais e futuras das populações de Almada, Seixal e Sesimbra», afirmou hoje em conferência de imprensa o porta-voz da Comissão, José Luís Sales.
Recorde-se que o hospital do Seixal vai servir os cerca de 400 mil habitantes dos concelhos de Almada, Seixal e Sesimbra, que actualmente dispõem apenas do hospital Garcia de Orta (HGO), em Almada, que já regista dificuldades de resposta.
A Comissão de Utentes quer «a garantia de que a urgência do novo hospital será equiparada à do HGO e não semelhante à de um Serviço de Atendimento Permanente».
«Tencionamos ainda saber como vai o Ministério articular a capacidade de resposta desta nova infra-estrutura com os serviços do hospital Garcia de Orta», acrescentou.
DD 19.01.10
Ao que isto chegou.
Estes senhores esquecem-se que de permeio há o Hospital do Barreiro cuja capacidade de atendimento não está plenamente rentabilizada.
Já não sei quem é mais perigoso para o SNS.
Ministra da Saúde diz que decisão sobre encerramento de três hospitais não está tomada
A posição do Governo chegou através de um comunicado: “Não está previsto a médio prazo qualquer alteração no funcionamento dos hospitais de Santa Cruz, Egas Moniz e Francisco Xavier. É, por isso, extemporâneo falar de qualquer encerramento”. A reacção da tutela surge depois do responsável pelo Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, Pedro Abecassis, ter avançado à Lusa que o ministério estava já procura de um terreno para construir um novo hospital que iria substituir os outros três .
DE 20.01.10
Outros três?
Certamente Egas Moniz, Santa Cruz e São Francisco Xavier.
Gato escaldado da água fria tem medo e o MS tem horror a encerramentos de unidades de saúde.
Será que é desta vez que Oeiras vai ter um hospital?
Faço votos para que não seja o Isaltino a inaugurá-lo.
Extracto do dicusros da Senhora MS:
"...Não, senhoras e senhores Deputados. A nossa postura não é de quem abre uma discussão pública, com as conclusões previamente escritas no bolso..."
???
Olhe que, com este PS nem sempre foi assim Senhora Ministra... lembre-se do caso do "estudo" para a sustentabilidade do SNS...
Tata-se de um discurso bem escrito (por outra pessoa, bem paga e criativa). Um discurso com Demagogia q.b. Mas, Fibra? Nem por isso. Para mostrar fibra a senhora MS teria que, por exemplo, alterar o modelo das PPP ou... demitir-se em protesto contra um modelo com que ela discorda. Isso sim, seria Fibra!
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