domingo, janeiro 17

Reforço de 0,6%

O OE/2010 da Saúde, segundo a ministra da saúde, prevê um reforço de verbas de 0,6 % (cerca de mais 53 milhões de euros).

Ana Jorge : “Não é o aumento que gostaria.”
Pedro Lopes: "É aceitável, embora se preveja que o sector mantenha este ano as mesmas dificuldades de 2009."
Jorge Simões: "É um valor razoável atendendo à situação financeira do país e à expectativa da inflação para 2010 e da inflação na área da Saúde, que é geralmente um pouco superior à inflação geral. O que resta saber é se há ou não margem para haver uma melhoria da eficiência e medidas de contenção de gastos que permitam que haja bons resultados com o mesmo dinheiro. Essa margem é nítida e pode acontecer ainda ao nível da gestão dos hospitais, desde que haja boa governação destas unidades de saúde, mas pode acontecer com mais dificuldade ao nível do crescimento da factura dos medicamentos."
link

Optimismos à parte, concordo que é necessário insistir na melhoria da eficiência do sistema e da gestão hospitalar em particular. A propósito, Ana Jorge elegeu a Reforma dos Hospitais como prioridade para 2010. link

Nota: Relativamente à inflação, o Banco de Portugal prevê uma taxa de 0,7% para 2010 (1,6% em 2011) .link. Ver também Relatório da CE: link

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3 Comments:

Blogger Tavisto said...

Onde é que Ana Jorge vai desencantar dinheiro para satisfazer a expectativa de aumentos salariais gerada pela reforma das carreiras dos profissionais de Saúde? Face ao desencanto, os enfermeiros têm uma greve de três dias já marcada, os médicos estão na expectativa do reinício de negociações, os técnicos de diagnóstico e terapêutica (elo mais fraco) esperam sentados. Um autêntico nó górdio a ter de ser desatado a curto prazo.

1:25 da tarde  
Blogger Antunes said...

Orçamento da Saúde de 2009 foi de 8.862,8 mil milhões de euros, um aumento da dotação de 2,5% relativamente ao ano anterior.
E as dificuldades estão à vista de todos.
Este ano anuncia-se um aumento para a saúde também em linha com a valor da inflação prevista (0,7).
Em relação a este ponto faço votos para que a estimativa não saia furada.
Depois temos o aumento de encargos previstos com a despesa de pessoal resultantes dos compromissos que o Tavisto refere.
Tudo visto, um ano muito dificil em perspectiva. Uma boa oportunidade para os nossos administradores hospitalares demostrarem o que valem.

6:34 da tarde  
Blogger tambemquero said...

Questionado sobre o reforço de 0,6 por cento no próximo Orçamento do Estado para o sector da saúde, João Semedo considerou-o “muito abaixo do necessário” e “claramente insuficiente para as necessidades do Serviço Nacional de Saúde link

JP 18.01.10

5:51 da tarde  

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