Meridiano Marco de Canavezes
foto DN
Para que se saiba, Valença é desde há um ano cidade.
Uma das condições que pesa na atribuição de tal estatuto, é que o centro urbano possua instalações hospitalares com serviço de permanência. É pois natural que os seus residentes não estejam dispostos a perder o serviço médico nocturno, mesmo que prestado sob a forma de SAP por um só clínico. A vizinha cidade de Tui, com dimensão populacional idêntica, possui um centro de saúde com permanência de 24 horas (Jornal Público de hoje). link
Temos pois que não há racionalidade económica que consiga impor-se à dura realidade de dois países distintos nas prioridades em matéria de saúde. Espanha tem evoluído em qualidade e cobertura sanitária, por cá, infelizmente, o sentido é o oposto. Não admira assim que os nossos munícipes raianos, ao abrigo de legislação comunitária sobre regiões transfronteiriças, procurem desenvolver relações com o País vizinho em matéria de Saúde. É um pouco como em nossa casa, quando nos descuramos em abastecer a despensa temos de recorrer à boa vontade do vizinho do lado.
É assim que estamos e não é preciso ser-se particularmente atento e informado, para se perceber que as condições vão piorar nos próximos anos. A crescente oferta do sector privado na orla litoral irá fixar ainda mais médicos nos grandes centros urbanos em detrimento do interior. Não nos admiremos pois que dentro de algum tempo a fronteira com o País vizinho passe a ser delimitada pelo meridiano do Marco de Canavezes e que a bandeira espanholas surja hasteada em muitos mais municípios.
Uma das condições que pesa na atribuição de tal estatuto, é que o centro urbano possua instalações hospitalares com serviço de permanência. É pois natural que os seus residentes não estejam dispostos a perder o serviço médico nocturno, mesmo que prestado sob a forma de SAP por um só clínico. A vizinha cidade de Tui, com dimensão populacional idêntica, possui um centro de saúde com permanência de 24 horas (Jornal Público de hoje). link
Temos pois que não há racionalidade económica que consiga impor-se à dura realidade de dois países distintos nas prioridades em matéria de saúde. Espanha tem evoluído em qualidade e cobertura sanitária, por cá, infelizmente, o sentido é o oposto. Não admira assim que os nossos munícipes raianos, ao abrigo de legislação comunitária sobre regiões transfronteiriças, procurem desenvolver relações com o País vizinho em matéria de Saúde. É um pouco como em nossa casa, quando nos descuramos em abastecer a despensa temos de recorrer à boa vontade do vizinho do lado.
É assim que estamos e não é preciso ser-se particularmente atento e informado, para se perceber que as condições vão piorar nos próximos anos. A crescente oferta do sector privado na orla litoral irá fixar ainda mais médicos nos grandes centros urbanos em detrimento do interior. Não nos admiremos pois que dentro de algum tempo a fronteira com o País vizinho passe a ser delimitada pelo meridiano do Marco de Canavezes e que a bandeira espanholas surja hasteada em muitos mais municípios.
tavisto
Etiquetas: Politica de Saúde, Tá visto
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