À beira do afundanço (5)
1.º - The Euro crisis link
2.º - Eurozone: Time for reform? A proposal link
3.º - Lessons from the Eurozone Crisis link
4.º - WHY ISN’T BRITAIN IN MORE TROUBLE? LINK
5.º - Europe Looks to Aid Package as Spain’s Debt Rating Is Cut link
6.º - Greece Gets $146 Billion Rescue in EU, IMF Package link
7.º - Spain Seen as Moving Slowly on Financial Reforms link
8.º - Too much tail risk link
9.º - The Euro and precommitment link
10.º - DEFAULT, DEVALUATION, OR WHAT? LINK
11.º - GREECE IN THE EU: POLICY LESSONS FROM TWO DECADES OF MEMBERSHIP link
2.º - Eurozone: Time for reform? A proposal link
3.º - Lessons from the Eurozone Crisis link
4.º - WHY ISN’T BRITAIN IN MORE TROUBLE? LINK
5.º - Europe Looks to Aid Package as Spain’s Debt Rating Is Cut link
6.º - Greece Gets $146 Billion Rescue in EU, IMF Package link
7.º - Spain Seen as Moving Slowly on Financial Reforms link
8.º - Too much tail risk link
9.º - The Euro and precommitment link
10.º - DEFAULT, DEVALUATION, OR WHAT? LINK
11.º - GREECE IN THE EU: POLICY LESSONS FROM TWO DECADES OF MEMBERSHIP link
Etiquetas: crise euro, economia
1 Comments:
A diferença entre a situação financeira da Grécia, por um lado, e a de Portugal, Espanha, Irlanda, etc., por outro lado, não está somente na muito maior gravidade da primeira, em termos de défice orçamental e de dívida pública, mas também na sua distinta origem.
Enquanto no caso grego a crise orçamental deriva de um prolongado processo de irresponsabilidade e de falsificação orçamental (que não devia ter passado despercebida durante tanto tempo às autoridades financeiras da União Europeia), no caso dos demais países a crise orçamental decorre exclusivamente da crise financeira internacional e da recessão que se lhe seguiu, mercê dos efeitos automáticos da retracção da actividade económica e do emprego (perda de receita fiscal e aumento dos encargos sociais) e dos programas públicos de ataque à crise económica (estímulos fiscais, aumento do investimento público, etc.).
Não fora a crise, e todos esses países estariam numa situação financeira saudável, como estavam antes de ela surgir.
Todavia, os efeitos da crise sobre o aumento do défice e do endividamento público torna os referidos países vulneráveis ao risco de contágio da situação grega sobre toda a zona euro. Por isso, o socorro da Grécia é essencial para defender a zona euro e para salvaguardar a situação dos outros países em situação mais vulnerável. Mesmo que a solidariedade fosse uma palavra vã, o interesse próprio deveria justificar a ajuda prestada a Atenas.
Quando a casa do vizinho arde, o melhor meio de defender a nossa consiste em ajudá-lo a apagar o fogo.
Vital Moreira, Causa Nossa, 06.05.10
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