domingo, maio 2

Seriedade, coragem, verdade e rigor na política

… ”O governo espanhol anunciou hoje um plano sem precedentes que envolve a eliminação de 29 empresas públicas e o corte de 32 altos cargos de responsáveis de vários ministérios como medida para diminuir o gasto público”…
…/…

Consta que o MS aproveitará a crise e este exemplo vindo de Espanha para:
a) - Converter o Centro Hospitalar do Médio Tejo, num único hospital;
b) - Eliminar as redundâncias hospitalares em Lisboa e em Coimbra;
c) - Reduzir (por fusão) a pletora de Institutos Públicos da Saúde;
d) - Resolver, finalmente, a idiossincrasia dos hospitais militares;
e) - Extinguir o Gama Pinto e o COL;
f) - Encerramento do dossier dos hospitais psiquiátricos;
g) - Conferir à central de negociação e de aquisição de bens e serviços carácter impositivo
h) - Reduzir o número de dirigentes, em dez por cento, nas estruturas centrais, regionais e locais do MS. Esta decisão será tomada independentemente dos “direitos históricos” de ocupação de lugares no SNS bem como das eventuais relações pessoais entre nomeadores e nomeados ou até mesmo da sua “vida partidária”.

Tudo indica que, finalmente, vamos assistir a uma reforma estrutural do sistema de saúde que obviará a que ele fique “um bocado insustentável”.

Asdrúbal

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1 Comments:

Blogger Unknown said...

Sem prejuízo da relevância das restantes medidas, que segundo o Asdrúbal deverão estar na agenda do MS, aguardo com expectativa a decisão de “Conferir à central de negociação e de aquisição de bens e serviços carácter impositivo”.

Está visto que esta será a única via para que o Estado possa finalmente poupar várias centenas de milhões de euros….

Os hospitais tiveram 3 anos para perceber as vantagens da adesão à central de compras (que o SUCH lançou em 2007 e que recentemente foi assumida pelo Estado através da integração na SPMS EPE), mas aparentemente bloqueios diversos, que desconheço em concreto, impediram que a livre adesão se tivesse efectivado conforme as expectativas.

A palavra “imposição", à partida com uma forte carga negativa, parece-me assumir neste contexto contornos que não podiam ser mais positivos. E é a palavra que se impõe ao fim destes 3 anos e alguns milhares de euros investidos.

Para o SNS, no contexto das “compras", é sem dúvida a palavra certa….

Aguardemos agora que os seus efeitos se façam rapidamente sentir.

3:38 da tarde  

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